Alimento vivo:
Para qualquer pessoa que tenha repteis ou outros animais exóticos que se alimentem de alimento vivo, produzir alimento vivo não só é uma opção economicamente viável como também é uma forma de nos tornarmos independentes caso não tenhamos recurso a compra-la facilmente no mercado pois nem sempre está à venda o que os nossos animais precisam.
Quando começaram a existir os primeiros repteis em cativeiro nos anos 50 o único alimento que se produzia com sucesso eram os tenébrios, com esta dieta única e pobre em nutrientes não tardou que os primeiros animais de cativeiro morressem por má nutrição, assim os aficionados no Hobby começaram a desenvolver melhores técnicas para manter e reproduzir outras espécies de insetos para dar mais variedade de presas a estes animais de estimação.
Entre muitas que se criam massivamente, quero ajudar-vos com relatos da minha experiência de como manter e reproduzir corretamente as espécies mais fáceis e rentáveis.
Para começar a produzir qualquer espécie de alimento vivo terá estudar a melhor forma de produzi-lo e preparar tudo o que é preciso, depois comprar o alimento vivo em quantidade suficiente de forma a que tenha sempre a sua cultura sustentável mesmo que vá retirando semanalmente para os seus animais se alimentarem não causando impacto na produção, pode comprar alimento vivo recorrendo a anúncios de venda de criadores assim como em lojas de animais.
Cada espécie tem a sua forma de se produzir, aqui vou ajudar a que a sua produção seja mais prática e mais otimizada.
TENÉBRIO MOLITOR:
Para qualquer pessoa que tenha repteis ou outros animais exóticos que se alimentem de alimento vivo, produzir alimento vivo não só é uma opção economicamente viável como também é uma forma de nos tornarmos independentes caso não tenhamos recurso a compra-la facilmente no mercado pois nem sempre está à venda o que os nossos animais precisam.
Quando começaram a existir os primeiros repteis em cativeiro nos anos 50 o único alimento que se produzia com sucesso eram os tenébrios, com esta dieta única e pobre em nutrientes não tardou que os primeiros animais de cativeiro morressem por má nutrição, assim os aficionados no Hobby começaram a desenvolver melhores técnicas para manter e reproduzir outras espécies de insetos para dar mais variedade de presas a estes animais de estimação.
Entre muitas que se criam massivamente, quero ajudar-vos com relatos da minha experiência de como manter e reproduzir corretamente as espécies mais fáceis e rentáveis.
Para começar a produzir qualquer espécie de alimento vivo terá estudar a melhor forma de produzi-lo e preparar tudo o que é preciso, depois comprar o alimento vivo em quantidade suficiente de forma a que tenha sempre a sua cultura sustentável mesmo que vá retirando semanalmente para os seus animais se alimentarem não causando impacto na produção, pode comprar alimento vivo recorrendo a anúncios de venda de criadores assim como em lojas de animais.
Cada espécie tem a sua forma de se produzir, aqui vou ajudar a que a sua produção seja mais prática e mais otimizada.
TENÉBRIO MOLITOR:
A primeira espécie de alimento vivo a ser produzida a grande escala e a mais fácil de manter é como já referi é o tenébrio (tenebrio molitor) , este escaravelho em adulto tem um tamanho de 1.5 a 1.8cm e as suas larvas não passam dos 2.5cm, são as larvas que são produzidas como alimento.
Esta espécie é muito conhecida na terrariofilia com um ciclo de vida de 3 meses que se pode alargar se colocarmos as larvas em ambiente fresco como no frigorifico em que podem permanecer por muito mais tempo em estado larvar.
O ciclo começa no ovo posto por uma fêmea de escaravelho, ao longo da sua vida a fêmea pode colocar cerca de 160 ovos, depois nascem as larvas minúsculas que em 5 semanas se tornam com o tamanho máximo, após esse estágio as larvas formam uma pupa e semanas depois saem os escaravelhos adultos que se reproduzirão e morrerão, deixando no substrato os ovos para a próxima geração.
Normalmente esta espécie é fornecida como alimento vivo como larva, não só para repteis mas para outros mamíferos exóticos como esquilos e petauros que em mamíferos é um alimento muito benéfico ao contrario dos repteis, os escaravelhos apesar de serem menos nutritivos são apreciados pelos meus lagartos armadilho e diabinhos do deserto.
No entanto este alimento deve de ser dado como complemento pois em grandes quantidades frequentes pode intoxicar o seu reptil de gorduras e proteína excessiva, o seu exosqueleto é indigesto e é muito pobre em nutrientes como vitaminas , proteínas e cálcio daí a razão de não ser recomendada como alimento para repteis, um pouco como seria para nós nosso hamburger e batata frita.
Para a sua produção use uma caixa plástica com pelo menos 60cm de comprimento por 40cm de largura e 30cm de altura, coloque cerca de 250 gramas de larvas de tenébrios para fazer a colonia de arranque, para substrato e alimento coloque cerca de dois quilos de farinhas secas que em baixo explicarei, a caixa deve de ser plástica e sem buracos, apenas a tampa deverá ter ter ventilação total sendo coberta com rede mosquiteira.
A mistura de farinhas de farelo deverá de ser o mais nutritiva possível, coloque cerca de dois quilos de farelo de trigo, que se vende nas casas de rações, 200gr de farinha de trigo, 200 gramas de farinha para pinto, 150gr. de pão ralado e 100gr. flocos de aveia, mantenha a caixa sempre com as farinhas secas e ventiladas, caso tenha vários animais que venham a alimentar-se desta fonte, faça mais caixas seguindo esta dica.
Quando vir que o farelo já está todo em pó é sinal que todo ele foi digerido e o pó são as fezes , deverá então de colocar mais meio quilo desta mistura e espalha-lo ao longo da superfície da caixa, para que as larvas e os escaravelhos comam, deverá de colocar de 15 em 15 dias rodelas de batata, cenoura, alface ou casca de banana para que eles bebam, remova os restos quando já estiver tudo consumido, se colocar estas cascas em cima de uma rede fina será mais fácil localizar o lixo e remove-lo.
Para que tenha sucesso nesta produção o farelo deve de estar sempre solto e seco, caso se acumulem humidades rapidamente aparecerão fungos que destruirão toda a colonia de tenébrios.
Poderá colocar uma caixa de ovo de cartão por cada caixa de produção para que os escaravelhos coloquem os seus ovos sem que as larvas os comam, desta forma os ovos ficarão colados ao cartão e quando as larvas nascerem elas simplesmente cairão para o farelo para dar inicio ao novo ciclo.
Este tipo de produção tem a vantagem de se reproduzir rapidamente e não precisar de fonte de aquecimento pelo que poderá fazê-lo num sótão ou garagem à temperatura ambiente, o ano inteiro sem recorrer a aquecimento no Inverno, são ótimo alimento para aves e mamíferos exóticos.
Outra larva muito comercializada é a zophoba morio, o mório é maior e tem um valor nutricional similar ao do tenébrio, tem a mesma forma de produção se bem que são menos tolerantes à temperaturas baixas e as larvas precisam de estar à parte em pequenos recipientes sem comida a fim de fazerem crisalida e passarem à fase seguinte, todo o resto é similar à produção do tenébrio.
Grilos:
Existem muitas espécies de grilos criadas massivamente como alimento vivo: Gryllodes Sigillatus, Acheta Domestica e o Grillus Bimaculatos que para mim é o mais fácil de manter e trás mais vantagens pois adquire bom tamanho dando para varias espécies e não é tão esquivo como os outros, os grilos são em geral bom alimento vivo para repteis devido à sua boa proporção de cálcio, vitaminas e exosqueleto blando de queratina mais brando que o dos tenebrios, também têm menos gordura o que é uma clara vantagem para a alimentação dos répteis, no entanto têm algumas desvantagens como o facto de saltarem , fazerem algum barulho e se não tiverem limpeza constante um colonia pode morrer em dias, também requerem calor constante por meio de uma manta de calor, alguma atenção na higiene e nas caixas de reprodução.
Este grilo deve de ser mantido em caixas plásticas com pelo menos 40 cm de comprimento por 25 de largura e 35cm de altura, para um grupo de 500 a 1000 grilos, a tampa da caixa plástica deve de ser coberta com rede mosquiteira para que haja ventilação sem que os insetos fujam.
A caixa deve de ser maioritariamente ocupada com caixas de ovos de cartão colocados na vertical para que os restos de comida e fezes caiam para o fundo, uma pequena parte (cerca de 20 %) deve de estar livre para que se coloque o prato de farinha composta por farelos, farinha de trigo e bolacha maria moída; além do prato da farinha também terá de ser colocado o prato da água, como estes animais cairiam na agua e se afogariam ao beber, a melhor alternativa é colocar fruta e vegetais como couve, serralha, laranja, maçã ou gel de água à venda nas lojas de animais.
Além da comida e água caso queira fazer reprodução e os grilos já estejam adultos com asas terá de colocar uma pequena caixa com turfa húmida coberta por rede mosquiteira em alumínio para que os grilos coloquem os seus ovos mas não os consigam comer.
Por baixo da caixa, do lado de fora coloque um tapete de aquecimento que abranja as caixas de ovos assim como a caixa de turfa com os ovos, isso fará com que os ovos incubem em apenas 10 dias, depois assim que as crias comecem a nascer, coloque essa caixa de turfa noutra caixa de produção vazia com aquecimento por baixo assim como fez com a anterior, nesta fase os grilos são minúsculos quando recém nascidos são brancos mas horas depois quando a pele seca ficam escuros, eles são minúsculos e saltam como pulgas mas são muito sensíveis podendo-se afogar numa gota de agua de tão pequenos que são, ao longo da sua vida farão várias mudas de pele sendo certo que cada vez que mudaram de pele cresceram mais um pouco.
Assim que começam a nascer os grilos poderá colocar varias caixas de ovos na vertical e espalhar um pouco de comida pelo fundo da caixa, coloque os pratos de farinha e pedacinhos de fruta como laranja ou maçã e um pouco de bolacha Maria em pó espalhada por forma a que os grilos bebés tenham o que comer por toda a caixa, nesta altura eles são muito vulneráveis e basta uma gota de agua para os afogar ou até mesmo um pedacinho de fruta os pode esmagar, assim seja cuidadoso, poderão morrer alguns enquanto os alimenta mas poderão estar a nascer centenas só nesse dia , todos precisam de comer e muitos irão sobreviver, tenha sempre o cuidado de remover os restos de fruta a fim de evitar doenças.
Na caixa dos adultos após retirar a caixinha de postura com os grilos bébés coloque uma nova caixa com turfa húmida com o tampo em rede fina, desta forma terá uma produção sustentável de grilos de todos os tamanhos se conseguir manter os nascimentos de forma continua.
A limpeza destas caixas é fácil, basta apanhar todas as caixas de ovos de cartão juntas e coloca-las numa caixa vazia, irão ficar alguns grilos no fundo os mais débeis estão doentes pelo que deverá de deita-los fora, no entanto os mais ativos que caíram poderão ser apanhados, depois remova o lixo do fundo e lave bem com água quente e produto de limpeza, depois de secar bem a caixa volte a colocar as caixas de cartão e por fim os pratos e caixa de turfa, deverá de limpar as caixas todos os meses, poderá colocar vegetais e fruta em cima das caixas de cartão, no entanto certifique-se que estas são demasiado grandes para cair pelos buracos evitando que apodreçam no fundo.
Em cima deixo uma foto para que tenham uma ideia de como devem de ter a caixa de produção de grilos, nesta caixa estão centenas deles no entanto estes animais esconde-se entre as caixas pelo que só é possível vê-los a sair à noite, o tamanho das caixas assim como o seu conteúdo é o mesmo para a produção das baratas, a única diferença é que na produção de baratas não é necessária a caixa de turfa para efeitos de reprodução .
Baratas:
Este recurso alimentar é o mais viável, se deixarmos o preconceito de que são baratas e deixarmos de ligar estes animais à sujidade pois a limpeza depende da nossa manutenção, se cumpridas certas regras básicas teremos uma boa produção sem problemas e um alimento vivo muito nutritivo e em quantidades generosas.
Outra coisa importante é que as especies que se produzem como aliemento para repteis não são propriamente as baratas que existem em Portugal.
Além de muitas vantagens a maior é a que a barata é de todos os alimentos para repteis a mais nutritiva além de ser fácil de manter, são silenciosas ao contrário dos grilos, não saltam , são resistentes e muito prolíficas e por algumas espécies crescerem muito podemdo servir de alimento a um grande numero de espécies de repteis de todos os tamanhos.
Eu produzo 4 espécies de baratas: A barata da Argentina (Blaptica Dubia), a red runner da Turquia (hellfordella Tartara), a barata da Jamaica (Blaberus craniifer) e a maior de todas a barata gigante de Madagáscar (Gromphadorhina Portentosa ).
Em baixo as diferenças e as dicas de como cria-las com sucesso.
Barata da Argentina (Blaptica Dubia) :
Este recurso alimentar é o mais viável, se deixarmos o preconceito de que são baratas e deixarmos de ligar estes animais à sujidade pois a limpeza depende da nossa manutenção, se cumpridas certas regras básicas teremos uma boa produção sem problemas e um alimento vivo muito nutritivo e em quantidades generosas.
Outra coisa importante é que as especies que se produzem como aliemento para repteis não são propriamente as baratas que existem em Portugal.
Além de muitas vantagens a maior é a que a barata é de todos os alimentos para repteis a mais nutritiva além de ser fácil de manter, são silenciosas ao contrário dos grilos, não saltam , são resistentes e muito prolíficas e por algumas espécies crescerem muito podemdo servir de alimento a um grande numero de espécies de repteis de todos os tamanhos.
Eu produzo 4 espécies de baratas: A barata da Argentina (Blaptica Dubia), a red runner da Turquia (hellfordella Tartara), a barata da Jamaica (Blaberus craniifer) e a maior de todas a barata gigante de Madagáscar (Gromphadorhina Portentosa ).
Em baixo as diferenças e as dicas de como cria-las com sucesso.
Barata da Argentina (Blaptica Dubia) :
Todas as baratas precisam de cuidados similares e de algum aquecimento no Inverno, se bem que a barata Dubia é mais resistente ao frio mas em todos os casos convém colocar um tapete de aquecimento pelo menos no Inverno, esta espécie também é a que mais é mantida entre todas as espécies de baratas.
São muitas as razões como devido à resistência ao frio, a facilidade de mantimento e reprodução, o facto de serem lentas o que as torna fáceis de apanhar em fuga, atingem um tamanho que satisfaz muitos tamanhos de predadores, não subirem às caixas e vidros mas acima de tudo por serem muito nutritivas para os animais de estimação.
Em cima um video da minha colónia de baratas dubias,são duas caixas nas quais tirei os cartões para limpar o fundo, nessa altura podemos contabilizar o que temos já que estes animais passam a maior parte do tempo escondidas no cartão.
No meu caso este é o alimento vivo que mais espécies sustenta e o que mais produzo chegando a ter no Verão mais de 5 k.g de baratas!
São vários milhares, parece muito mas se atendermos ao facto que tenho dezenas de répteis e que tenho de tirar pelo menos 25 baratas por dia para os alimentar sem que comprometa a descida do número da colónia este é um numero razoável e durante o ano tenho de comprar mais 500 para repor o que vou tirando, o preço destas baratas oscila mas poderá comprar 100 adultas por 17€ ou 100 micro Dubias (recén nascidas) por 7€.
Recomendo que compre pelo menos 100 baratas para cada réptil, isto se quiser manter uma colónia, caso tenha menos de 100 o que vai tirando não repõe o que vai nascendo criando um défice na colónia, voltando assim mais tarde a comprar mais!
Para manter estes animais correctamente deverá de colocar um tapete de aquecimento por baixo da caixa no exterior de forma a que abranja a maior parte da base do cartão onde as baratas vivem, assim os insectos irão aproximar-se ou afastar-se do fundo consoante a temperatura que precisarem, o tapete também tem um papel importante não só para a actividade das baratas como também para eliminar oportunidades de desenvolvimento de bactérias e fungos .
Assim como os grilos, estas espécies devem de ser mantidas em caixas plásticas com 40 x 25 x 30 em que deve de ter a tampa coberta de rede mosquiteira plástica para que exista ventilação, coloque caixas de ovos em cartão verticalmente a fim que as fezes e restos de comida caiam para o fundo, assim como em todas as produções de alimento vivo as caixas devem de se manter limpas e principalmente secas, caso exista lixo e humidade no fundo este cria bactérias e fungos que ao serem ingeridos pelos insetos e estes ao serem engeridos pelos repteis acabam por adoecer os repteis ou até leva-los à morte, portanto em toda a produção preze a limpeza, para fazer a limpeza do fundo das caixas à semelhança dos grilos, as baratas devem de ser retiradas com os cartões todos juntos por forma a que não caiam para o fundo da caixa, assim como referi na produção de grilos devemos de apanhar apenas os insetos saudáveis deixando com o lixo os doentes ou mortos, caso voltassem para a caixa ou fossem dados aos repteis estes insetos trariam mais danos que benefícios.
Barata red runner (Hellfordella Tartara)
No caso das red runner elas comem pouco não só por serem mais pequenas mas também por serem mais esquisitas com o alimento preferindo comida mais mole como fruta muito madura ou pão molhado, estas baratas são muito ágeis e correm muito rápido como o nome indica, sendo obvio o reforço contra as fugas na caixa, quando quiser retirar algumas para alimentar os animais sugeria que usasse um copo plástico e colocasse por baixo do cartão dentro da caixa a fim de caírem alguns exemplares para dento do copo, caso caiam alguns exemplares do cartão mas para fora do copo estarão sempre dentro da caixa, esta é a melhor forma para evitar fugas.
Além da velocidade, os machos desta espécie em adultos podem dar pequenos voos já que eles têm asas, a diferença entre os sexos é que o macho é menor de tom laranja e tem as asas já a fêmea é mais escura ficando maior em adulta sem ter asas, em cima à direita uma foto que mostra os dimorfismos sexuais na espécie.
Barata da Jamaica e a Barata Gigante de Madagáscar :
As baratas grandes como a barata da Jamaica ou a de Madagáscar têm um apetite voraz se mantidas em boas condições, ambas as espécies demoram mais tempo a se reproduzirem pois como crescem mais demoram mais tempo a chegarem em adultas, logo a fazerem o arranque da colónia, no entanto depois de adultas criam sazonalmente o que é uma desvantagem perante a dubia.
Para destinguir os sexos veja a foto acima à esquerda o abdómen do macho com mais um segmento na ponta da cauda à direita o da femea repare que a primeira faixa ou segmento já só aparece mais afastada da ponta do anûs.
A alimentação mais correta para estas espécies é a fruta como a banana, a pera, a laranja, casca de melancia ou melão.
Na verdade qualquer fruta é boa para estes animais mesmo que seja madura pois em estado natural estes animais comem fruta caída das árvores, os vegetais também são uma alternativa, o melhor é a cenoura que além de nutritivo aguenta muito tempo sem se decompor.
No meu caso eu mantenho estas duas espécies juntas na mesma caixa de produção, devido à menor produção e não se afetarem pois nestas espécies não existe o canibalismo.
Estas baratas comem muito bem a farinha que deve de ser servida num comedouro raso, a água como em todas as produções deve de ser dada sob forma de fruta cortada numa taça à parte que comerão durante a noite vorazmente.
A espécie de barata gigante de Madagáscar (Gromphadorhina Portentosa ) é a única de todas as que produzo que tem a capacidade de subir pelas caixas de plástico inclusive em vidros verticais, é sem duvida uma desvantagem mas não fará impacto se mantivermos a caixa sempre bem tapada.
A limpeza é como as das outras espécies, deverá de remover os cartões verticais de forma a que não caiam baratas e colocar os cartões numa caixa vazia para que possa limpar a caixa de produção removendo o lixo do fundo deite fora as baratas mortas ou moribundas, depois lave bem a caixa com agua corrente e produto de limpeza e depois de secar a caixa coloque de novo os cartões.
Esta espécie tem a desvantagem e se tornar muito grande e o seu exosqueleto é muito duro e indigesto mesmo para rapteis grandes como camaleões de Meller (Trioceros Melleri ) ou varanos deve de ser dada com alguma contenção já que a longo prazo este alimento pode fazer Úrsulas no estomago pois o seu exosqueleto pode ferir o estomago do animal, portanto recomendo como complemento e não como alimento base.
Bichos da seda (Bombyx Mori):
E o melhor para o fim , de todos os insectos produzidos como alimento vivo este parece ser o melhor, no entanto como desvantagem temos a sazonalidade pois as lagartas só duram coisa de 24 dias e o acesso às filhas de amoreira que é o único alimento desta espécie.
Para muitos de nós este animal faz parte de uma recordação de infância quando mantínhamos estas interessantes lagartas em caixas de sapatos e diariamente lhes dávamos folhas de amoreira e observávamos o seu ciclo completo ao longo do ano.
Hoje este animal também é criado como alimento vivo para animais não só pela sua facilidade na produção como pelo seu teor nutricional, por serem lagartas elas têm um alto teor de água, um bom equilíbrio de cálcio e proteína.
Entretanto com os passar dos anos apareceram no mercado várias raças de bicho da seda, raças do Egipto, norte da china e até Europeias, todas com as mesmas características apenas mudando na cor das suas lagartas , casulos e borboletas também se estão a unir esforços para se criar estes animais todo ano, quando antes quando era criança só era possível de Março a Junho.
Neste momento existe uma ração à base de amoreira que depois de preparada pode ser a alimentação exclusiva do bicho da seda sem que ainda existam folhas de amoreira nas árvores, os ovos também já são vendidos e mantidos em frigorífico, nascendo as lagartas 10 dias depois de saírem do frigorífico e estarem à temperatura ambiente.
Assim já se tornou possível criar estes animais todo o anos sem restrições, coisa que até há pouco tempo seria impensável.
Em baixo deixo algumas tabelas nutricionais que comparam o valor nutritivo do bicho da seda (Silk Worm) com os restantes insectos mais produzidos como alimento vivo, apesar dos dados oscilarem de umas tabelas para outras é consensual que o bicho da seda é o alimento mais rico em proteína e mais rico em água, contudo relembro que como em todas as alimentações equilibradas a dos animais exóticos também deve de ser diversa e este inseto não deve de ser o único na alimentação.
E o melhor para o fim , de todos os insectos produzidos como alimento vivo este parece ser o melhor, no entanto como desvantagem temos a sazonalidade pois as lagartas só duram coisa de 24 dias e o acesso às filhas de amoreira que é o único alimento desta espécie.
Para muitos de nós este animal faz parte de uma recordação de infância quando mantínhamos estas interessantes lagartas em caixas de sapatos e diariamente lhes dávamos folhas de amoreira e observávamos o seu ciclo completo ao longo do ano.
Hoje este animal também é criado como alimento vivo para animais não só pela sua facilidade na produção como pelo seu teor nutricional, por serem lagartas elas têm um alto teor de água, um bom equilíbrio de cálcio e proteína.
Entretanto com os passar dos anos apareceram no mercado várias raças de bicho da seda, raças do Egipto, norte da china e até Europeias, todas com as mesmas características apenas mudando na cor das suas lagartas , casulos e borboletas também se estão a unir esforços para se criar estes animais todo ano, quando antes quando era criança só era possível de Março a Junho.
Neste momento existe uma ração à base de amoreira que depois de preparada pode ser a alimentação exclusiva do bicho da seda sem que ainda existam folhas de amoreira nas árvores, os ovos também já são vendidos e mantidos em frigorífico, nascendo as lagartas 10 dias depois de saírem do frigorífico e estarem à temperatura ambiente.
Assim já se tornou possível criar estes animais todo o anos sem restrições, coisa que até há pouco tempo seria impensável.
Em baixo deixo algumas tabelas nutricionais que comparam o valor nutritivo do bicho da seda (Silk Worm) com os restantes insectos mais produzidos como alimento vivo, apesar dos dados oscilarem de umas tabelas para outras é consensual que o bicho da seda é o alimento mais rico em proteína e mais rico em água, contudo relembro que como em todas as alimentações equilibradas a dos animais exóticos também deve de ser diversa e este inseto não deve de ser o único na alimentação.
Para finalizar deixo algumas dicas para quem nunca criou estes animais, é tudo muito simples, basta arranjar uma caixa de cartão ou plástico e colocar os bichos da seda, quanto maior for a quantidade mais espaço deverão ter, isto para não andarem uns em cima dos outros a caixa também deve de ser alta (pelo menos 25cm) ou ter uma tampa que deixe passar a luz podendo assim fazer buracos, isto para os bichinhos da seda conseguirem ver.
Depois tem que ter uma reserva de folhas de amoreira, para isso terá de aceder a uma amoreira e recolher as suas folhas, certifique-se que a árvore não levou pesticidas e depois de colher as folhas frescas conserve-as dentro de um saco de plástico fechado a fim de manter a humidade e coloque-as no frigorífico.
Todos os dias pela manhã, se possível deve de colocar algumas folhas frescas para os bichos da seda, espalhe as folhas pela caixa , mesmo que estas fiquem em cima dos bichos da seda, eles acabarão por subir e começar a comer as folhas.
Quando a caixa já tem muitas fezes no fundo deverá de apanhar todos os bichos da seda e deitar fora tudo o que tiver no fundo da caixa, voltando a colocar as folhas de amoreira frescas e os bichos da seda em cima, ao fim de uns meses quando as lagartas estão grandes como as da foto que vos mostro em cima com cerca de 6 / 7 com eles começam fazer casulo depois do casulo feito a lagarta no seu interior transforma-se em pupa e 10 dias depois do casulo sairá uma borboleta branca de asas curtas que não conseguirá voar, neste estágio as borboletas não comem e só se reproduzirão com os machos, uma fêmea irá por de 200 a 500 ovos e 10 a 13 dias depois de saírem do casulo morrerão todas as borboletas, os ovos ficarão a incubar à temperatura ambiente e eclodirão como minúsculas lagartas na próxima Primavera onde farão parte do novo ciclo.
Depois tem que ter uma reserva de folhas de amoreira, para isso terá de aceder a uma amoreira e recolher as suas folhas, certifique-se que a árvore não levou pesticidas e depois de colher as folhas frescas conserve-as dentro de um saco de plástico fechado a fim de manter a humidade e coloque-as no frigorífico.
Todos os dias pela manhã, se possível deve de colocar algumas folhas frescas para os bichos da seda, espalhe as folhas pela caixa , mesmo que estas fiquem em cima dos bichos da seda, eles acabarão por subir e começar a comer as folhas.
Quando a caixa já tem muitas fezes no fundo deverá de apanhar todos os bichos da seda e deitar fora tudo o que tiver no fundo da caixa, voltando a colocar as folhas de amoreira frescas e os bichos da seda em cima, ao fim de uns meses quando as lagartas estão grandes como as da foto que vos mostro em cima com cerca de 6 / 7 com eles começam fazer casulo depois do casulo feito a lagarta no seu interior transforma-se em pupa e 10 dias depois do casulo sairá uma borboleta branca de asas curtas que não conseguirá voar, neste estágio as borboletas não comem e só se reproduzirão com os machos, uma fêmea irá por de 200 a 500 ovos e 10 a 13 dias depois de saírem do casulo morrerão todas as borboletas, os ovos ficarão a incubar à temperatura ambiente e eclodirão como minúsculas lagartas na próxima Primavera onde farão parte do novo ciclo.
Ratos de laboratório:
Para qualquer pessoa que tenha espaço, tempo e animais de estimação que se alimentem de roedores, a sua produção é uma boa alternativa.
O rato não só alimenta repteis maiores como varanos e cobras mas também os pequenos gekos leopardo e outras espécies de lagartos menores dando-se assim os ratos em recém nascidos chamados de pinkys.
O rato deve de ser dado sempre descongelado, ao congelarmos os roedores deixa de haver o risco que o rato morda o réptil que se vai alimentar evitando assim também o sofrimento desnecessário, ao congelarmos os ratos depois de mortos temos outra vantagem de matarmos assim todos os parasitas que possam eventualmente transmitir aos animais de estimação, congelar o alimento não degrada significativamente a qualidade do alimento do animal.
O rato também é uma importante fonte de proteínas, cálcio, minerais e vitaminas, no entanto em lagartos menores deverá de ser dado com moderação devido ao alto teor de gordura, no entanto se oferecido como alimento esporádico previne doenças como o raquitismo.
Para a sua produção tem que considerar que estes animais têm um cheiro ativo a urina e quantos mais ratos produzir mais odor criará, assim o melhor local para a sua produção será um sótão, uma cave ou garagem que não seja na zona habitável da casa, de preferência com boa ventilação e luz fraca.
Para a sua produção use uma caixa plástica com 60cm de comprimento por cerca de 30 de largura e 35 de altura, esta caixa servirá para a produção de um grupo composto por um macho e 5 fêmeas, coloque o macho com uma cor distinta das fêmeas ou seja o macho preto e as 5 fêmeas cinzentas, se tiver apenas uma ou duas caixas de produção poderá colocar mais um macho em cada grupo a fim de substituir caso algum morra, a cor distinta do macho será útil quando encontrar o macho morto e saberá logo que este terá de ser substituído o mais rápido possível.
O fundo da caixa deve de estar forrado com aparas de madeira, estas absorvem a humidade e ajudarem a neutralizar o mau cheiro.
Coloque um recipiente para o alimento raso o suficiente para que os ratos consigam aceder, o comedouro de gato é o ideal, como alimento para os ratos pode usar mistura para coelho com sementes à base de trigo, milho e alfarroba mas também pode usar rações para ratos que será mais caro, como complemento deve de dar restos de fruta e pão duro.
Para beberem faça um furo com o diâmetro do bebedouro a uns 3 cm do chão e coloque apenas a parte metálica para o interior deixando o deposito fora da caixa para evitar que este seja roído, depois faça dois furos em cada extremidade a fim colocar um arame que suporte o deposito como se vê na foto em cima, a tampa da caixa deve de ser recortada por dentro e colocada rede metálica para que haja ventilação para os animais.
Se adquirir um grupo de ratos saudáveis, ao fim de poucos dias terá os primeiros nascimentos, dois meses após o nascimento estes animais já estão sexualmente maturos e após uma gestação de 18 a 24 dias nascerão de uma a 15 crias, para o ninho eu uso uma caixa plástica de gelado e no chão coloco pedaços de jornal que as fêmeas rasgarão para formar o ninho, na foto em cima vemos um grupo e alguns pinkys de dois tamanhos distintos, isto significa que duas fêmeas tiveram a sua ninhada e juntas estão a criar as crias.
Ratazanas:
Para a cultura das ratazanas não há muito a acrescentar em relação à produção de ratos de laboratório.
As poucas diferenças na produção são que as ratazanas são maiores, logo precisam de mais espaço, portanto uma caixa com a do tamanho da dos ratos deve de albergar apenas três ratazanas, duas fêmeas e um macho, caso queira ter mais animais a caixa deve de aumentar e tenha atenção a grandes grupos de produção na mesma caixa já que as ratazanas são canibais.
Outra diferença é que as ratazanas consomem um pouco mais de vitaminas e proteína, assim a juntar à ração que pode ser a mesma dos ratos, devemos de juntar mais vegetais e frutas assim como ração seca de cão ou gato.
Para a produção de ratazanas tenha caixas bem reforçadas já que estes animais têm tendência para roer ainda mais que os ratos, coloque dento da caixa um ramo de macieira ou pedaço de madeira para que as ratazanas roam a fim de desgastar os dentes, à semelhança dos ratos coloque uma caixa plástica com trapos ou jornal para que as fêmeas lá tenham os seus filhos.
Em relação ao valor nutritivo da ratazana esta tem mais proteína além de ser uma opção mais sensata para repteis de maior tamanho como pitons e varanos.
Estes animais demostram ser mais inteligentes e sociais que os ratos e não mordem desde que sejam tratados com respeito.