Camaleão Pantera (Furcifer Pardalis)
Introdução:
O camaleão pantera (Furcifer Pardalis) é um camaleão nativo da ilha de Madagáscar onde habita toda a zona norte da ilha e ao longo de toda a parte oriental, também existe nas ilhas vizinhas de Nosy Be e Nosy Bohara e foi introduzido com sucesso nas ilhas de Maurício e Reunião.
Na ilha de Madagáscar onde existem as maiores populações desta espécie, este animal está a expandir o seu território graças à destruição massiva das florestas virgens que dão lugar a campos de cultivo e zonas abertas que são o seu habitat favorito.
O camaleão Pantera macho em estado selvagem pode atingir os 50cm, no entanto as fêmeas nem chegam aos 35cm, estas medidas diminuem em espécimes de cativeiro.
Apartir dos anos 90 este animal atingiu a popularidade e foi capturado em grandes quantidades para a Europa e os E.U.A., no entanto hoje estas capturas são restringidas e estão a perder o interesse dos criadores de camaleões visto já serem produzidos em cativeiro exemplares mais bonitos e aptos para a terrariofilia.
O interesse nesta espécie está em dois pontos essenciais, o primeiro é a facilidade que se podem manter estes animais pois são animais resistentes e não carecem de tantos cuidados como os outros camaleões, em segundo as suas cores são únicas e fazem desta espécie não só o camaleão mais colorido mas um dos lagartos mais bonitos do Mundo.
Além das suas cores vibrantes cada região de Madagáscar tem machos de cores distintas, isto porque as barreiras Naturais como montanhas ou rios isolaram estas populações e tornaram-nas distintas das vizinhas.
Cores como Nosy Be, Nosy Mitsio ou Ambilobe não são mais do os nomes das regiões onde estes animais vivem, além das diferenças de cor existem também diferenças de comportamentos e de tamanhos, por exemplo os camaleões de Diego Suarez além das cores distintas são maiores que as restantes populações, existem pelo menos 11 colorações distintas, sendo certo que em todas elas apenas os machos têm diferenças de coloração, as fêmeas de todas as regiões têm colorações de cinza e castanho que as impossibilita de diferenciar a região de proveniência.
Hoje em dia, o camaleão Panthera está a conquistar cada vez mais adeptos pois está mais difundido e devido à sua produção em cativeiro os preços já se tornam acessíveis.
Dentro das colorações existem pequenas diferenças de padrão, como exemplo, nas fotos em baixo à esquerda um macho sub-adulto da coloração Ambilobe, em baixo à esquerda um macho Abilobe Blue Bar, a diferença é que o Ambilobe normal tem as faixas verticais de azul e vermelho, o Ambilobe Blue Bar tem as faixas verticais de um azul mais intenso e sem resquícios de outras cores.
Em baixo das fotos uma fêmea adulta, mais abaixo falarei delas.
O camaleão pantera (Furcifer Pardalis) é um camaleão nativo da ilha de Madagáscar onde habita toda a zona norte da ilha e ao longo de toda a parte oriental, também existe nas ilhas vizinhas de Nosy Be e Nosy Bohara e foi introduzido com sucesso nas ilhas de Maurício e Reunião.
Na ilha de Madagáscar onde existem as maiores populações desta espécie, este animal está a expandir o seu território graças à destruição massiva das florestas virgens que dão lugar a campos de cultivo e zonas abertas que são o seu habitat favorito.
O camaleão Pantera macho em estado selvagem pode atingir os 50cm, no entanto as fêmeas nem chegam aos 35cm, estas medidas diminuem em espécimes de cativeiro.
Apartir dos anos 90 este animal atingiu a popularidade e foi capturado em grandes quantidades para a Europa e os E.U.A., no entanto hoje estas capturas são restringidas e estão a perder o interesse dos criadores de camaleões visto já serem produzidos em cativeiro exemplares mais bonitos e aptos para a terrariofilia.
O interesse nesta espécie está em dois pontos essenciais, o primeiro é a facilidade que se podem manter estes animais pois são animais resistentes e não carecem de tantos cuidados como os outros camaleões, em segundo as suas cores são únicas e fazem desta espécie não só o camaleão mais colorido mas um dos lagartos mais bonitos do Mundo.
Além das suas cores vibrantes cada região de Madagáscar tem machos de cores distintas, isto porque as barreiras Naturais como montanhas ou rios isolaram estas populações e tornaram-nas distintas das vizinhas.
Cores como Nosy Be, Nosy Mitsio ou Ambilobe não são mais do os nomes das regiões onde estes animais vivem, além das diferenças de cor existem também diferenças de comportamentos e de tamanhos, por exemplo os camaleões de Diego Suarez além das cores distintas são maiores que as restantes populações, existem pelo menos 11 colorações distintas, sendo certo que em todas elas apenas os machos têm diferenças de coloração, as fêmeas de todas as regiões têm colorações de cinza e castanho que as impossibilita de diferenciar a região de proveniência.
Hoje em dia, o camaleão Panthera está a conquistar cada vez mais adeptos pois está mais difundido e devido à sua produção em cativeiro os preços já se tornam acessíveis.
Dentro das colorações existem pequenas diferenças de padrão, como exemplo, nas fotos em baixo à esquerda um macho sub-adulto da coloração Ambilobe, em baixo à esquerda um macho Abilobe Blue Bar, a diferença é que o Ambilobe normal tem as faixas verticais de azul e vermelho, o Ambilobe Blue Bar tem as faixas verticais de um azul mais intenso e sem resquícios de outras cores.
Em baixo das fotos uma fêmea adulta, mais abaixo falarei delas.
A MINHA EXPERIÊNCIA:
Todas as características únicas no camaleão são o motivo da atracão que todos nós sentimos por este animal que com facilidade muda de cor, a sua curiosa visão, a língua que se lança às suas prezas assim como a sua cauda preênsil.
No entanto é um animal que apesar de ser dos mais aptos para ser mantido em cativeiro entre a família não despensa certas condições pelo que infelizmente vemos muitas das pessoas que os compram dias depois lamentarem a sua morte e isto deve-se a muitas razões, mas todas elas ligadas ao mesmo: “falta de informação” e este é o motivo de criar estas páginas explicando o melhor que posso a forma de mantermos nas melhores condições aos nossos animais de estimação para auxiliar quem tem dúvidas como eu tive e assim partilhar a minha experiência.
Apesar desta espécie de camaleão ser resistente e a mais atraente no mundo, por vezes quem a vende não sabe informar claramente como manter estes animais em terrário nem tem estes animais mantidos como deviam de estar pelo que podem ser comprados já debilitados, portanto quando se dirigir a uma loja onde os vendam repare nestes sinais: animais muito magros, com a pele queimada ou com manchas em que a pele tem a textura alterada, não reagem aos insetos que estão ao seu alcance, olhos serrados ou fundos, apatia, cores pálidas muito claras, por vezes suspiram abrindo a boca e insuflando como se tivessem falta de ar, estes são sinais claros de que algo não está bem seja por desidratação, disfunção metabólica , parasitas intestinais, iluminação, ventilação ou temperatura deficientes.
Todas as características únicas no camaleão são o motivo da atracão que todos nós sentimos por este animal que com facilidade muda de cor, a sua curiosa visão, a língua que se lança às suas prezas assim como a sua cauda preênsil.
No entanto é um animal que apesar de ser dos mais aptos para ser mantido em cativeiro entre a família não despensa certas condições pelo que infelizmente vemos muitas das pessoas que os compram dias depois lamentarem a sua morte e isto deve-se a muitas razões, mas todas elas ligadas ao mesmo: “falta de informação” e este é o motivo de criar estas páginas explicando o melhor que posso a forma de mantermos nas melhores condições aos nossos animais de estimação para auxiliar quem tem dúvidas como eu tive e assim partilhar a minha experiência.
Apesar desta espécie de camaleão ser resistente e a mais atraente no mundo, por vezes quem a vende não sabe informar claramente como manter estes animais em terrário nem tem estes animais mantidos como deviam de estar pelo que podem ser comprados já debilitados, portanto quando se dirigir a uma loja onde os vendam repare nestes sinais: animais muito magros, com a pele queimada ou com manchas em que a pele tem a textura alterada, não reagem aos insetos que estão ao seu alcance, olhos serrados ou fundos, apatia, cores pálidas muito claras, por vezes suspiram abrindo a boca e insuflando como se tivessem falta de ar, estes são sinais claros de que algo não está bem seja por desidratação, disfunção metabólica , parasitas intestinais, iluminação, ventilação ou temperatura deficientes.
SAÚDE:
Ao contrário do que muitos pensam o camaleão Panthera não é um animal difícil de se manter em terrário, especialmente no presente que praticamente todos os que são vendidos já são criados em cativeiro logo mais aptos para terrário, caso tenha duvidas da sua proveniência pergunte ao vendedor se é criado em cativeiro, caso tenha de optar, escolha o criado em cativeiro mesmo que este seja mais caro, animais capturados em estado selvagem não reagem bem ao cativeiro, chegam setressados da captura e cheios de parasitas intestinais, o que muitas vezes resulta na morte.
A dificuldade de muita gente em manter estes animais deve-se à ignorância pois muitas vezes os compram sem tomar o cuidado de se informarem quais as suas necessidades, levando o animal a morte lenta e dolorosa em poucos dias.
Os camaleões não devem de ser mantidos em terrários de vidro pois além deste material filtrar a radiação UVA/UVB das lâmpadas não dá qualquer tipo de ventilação sendo à partida uma garantia do insucesso na saúde do animal gerando assim deformações no crescimento e problemas respiratórios.
Outro fator não menos importante é o da iluminação que deve de ser própria para camaleões caso contrário a privação de radiação UVA/UVB provoca alterações metabólicas, deformações ósseas, perda de apetite, palpo intestinal, complicações respiratórias entre outras, a luz é essencial em todos os casos mas mais ainda em casos de animais em crescimento ou femeas em gestação.
A alimentação não deve de ser demasiada pois isso também tem peso na saúde do animal, lembre-se que o excesso de complementos vitamínicos pode levar rapidamente o animal à morte, deve de administrar esses complementos apenas uma vez por mês num animal adulto envolvendo a presa a dar num copo com o pó, no caso de fêmeas prenhas ou crias em crescimento poderá faze-lo duas vezes por semana, no entanto posso garantir que os meus camaleões ficam meses sem receber este tipo de complementos pois se a alimentação for de qualidade evitará de se arriscar de sobe dosear o animal com excesso de aditivos, no capítulo “ALIMENTAÇÃO” retratarei esse ponto com mais exatidão.
A água é um ponto não menos importante para a saúde e bem-estar do animal se usa fonte de agua no seu terrário verifique regularmente a qualidade da água se esta estiver com dejetos ou outras partículas mude-a de imediato usando a agua quente para desinfetar, no caso dos camaleões Pantera para hidrata-los também pode borrifar as plantas, em jovens eles bebem mais que adultos pelo que se tiver crias até aos 20cm borrife o terrário pelo menos uma vez por dia.
Para que estes animais bebam coloque uma fonte ou um recipiente com um gotejador, tenha especial atenção às águas estagnadas estas podem desencadear diarreias e outros problemas graves, mantenha a água no terrário limpa e disponível para que o animal beba sempre que quiser, a falta de água em casos muito prolongados pode desencadear problemas renais mortais no camaleão, portanto compre pelo menos uma planta para cada terrário, além de tornar o ambiente mais confortável para o animal é uma forma de tornar o ambiente mais húmido, no entanto estes animais instintivamente preferem beber a águas das folhas assim como fazem em estado natural sempre que chove, assim sugeria que se borrifassem as folhas pelo menos duas vezes por dia, a luz do terrário é o suficiente para que a planta se mantenha bem.
Poderá eventualmente aumentar a humidade do terrário apenas quando o camaleão está a mudar a pele mas a humidade deve de se manter por norma nos 60 a 80%, em baixo um jovem camaleão Pantera bebendo das folhas de uma planta pouco depois de serem borrifadas, continue a borrifar as folhas onde o camaleão está a beber até que este fique satisfeito, normalmente de dois a quatro minutos será a o suficiente, também pode usar o sistema de goteio.
Ao contrário do que muitos pensam o camaleão Panthera não é um animal difícil de se manter em terrário, especialmente no presente que praticamente todos os que são vendidos já são criados em cativeiro logo mais aptos para terrário, caso tenha duvidas da sua proveniência pergunte ao vendedor se é criado em cativeiro, caso tenha de optar, escolha o criado em cativeiro mesmo que este seja mais caro, animais capturados em estado selvagem não reagem bem ao cativeiro, chegam setressados da captura e cheios de parasitas intestinais, o que muitas vezes resulta na morte.
A dificuldade de muita gente em manter estes animais deve-se à ignorância pois muitas vezes os compram sem tomar o cuidado de se informarem quais as suas necessidades, levando o animal a morte lenta e dolorosa em poucos dias.
Os camaleões não devem de ser mantidos em terrários de vidro pois além deste material filtrar a radiação UVA/UVB das lâmpadas não dá qualquer tipo de ventilação sendo à partida uma garantia do insucesso na saúde do animal gerando assim deformações no crescimento e problemas respiratórios.
Outro fator não menos importante é o da iluminação que deve de ser própria para camaleões caso contrário a privação de radiação UVA/UVB provoca alterações metabólicas, deformações ósseas, perda de apetite, palpo intestinal, complicações respiratórias entre outras, a luz é essencial em todos os casos mas mais ainda em casos de animais em crescimento ou femeas em gestação.
A alimentação não deve de ser demasiada pois isso também tem peso na saúde do animal, lembre-se que o excesso de complementos vitamínicos pode levar rapidamente o animal à morte, deve de administrar esses complementos apenas uma vez por mês num animal adulto envolvendo a presa a dar num copo com o pó, no caso de fêmeas prenhas ou crias em crescimento poderá faze-lo duas vezes por semana, no entanto posso garantir que os meus camaleões ficam meses sem receber este tipo de complementos pois se a alimentação for de qualidade evitará de se arriscar de sobe dosear o animal com excesso de aditivos, no capítulo “ALIMENTAÇÃO” retratarei esse ponto com mais exatidão.
A água é um ponto não menos importante para a saúde e bem-estar do animal se usa fonte de agua no seu terrário verifique regularmente a qualidade da água se esta estiver com dejetos ou outras partículas mude-a de imediato usando a agua quente para desinfetar, no caso dos camaleões Pantera para hidrata-los também pode borrifar as plantas, em jovens eles bebem mais que adultos pelo que se tiver crias até aos 20cm borrife o terrário pelo menos uma vez por dia.
Para que estes animais bebam coloque uma fonte ou um recipiente com um gotejador, tenha especial atenção às águas estagnadas estas podem desencadear diarreias e outros problemas graves, mantenha a água no terrário limpa e disponível para que o animal beba sempre que quiser, a falta de água em casos muito prolongados pode desencadear problemas renais mortais no camaleão, portanto compre pelo menos uma planta para cada terrário, além de tornar o ambiente mais confortável para o animal é uma forma de tornar o ambiente mais húmido, no entanto estes animais instintivamente preferem beber a águas das folhas assim como fazem em estado natural sempre que chove, assim sugeria que se borrifassem as folhas pelo menos duas vezes por dia, a luz do terrário é o suficiente para que a planta se mantenha bem.
Poderá eventualmente aumentar a humidade do terrário apenas quando o camaleão está a mudar a pele mas a humidade deve de se manter por norma nos 60 a 80%, em baixo um jovem camaleão Pantera bebendo das folhas de uma planta pouco depois de serem borrifadas, continue a borrifar as folhas onde o camaleão está a beber até que este fique satisfeito, normalmente de dois a quatro minutos será a o suficiente, também pode usar o sistema de goteio.
Alojamento:
Como na maior parte dos camaleões os machos adultos são belicosos entre si, se ficarem juntos no mesmo terrário lutarão até à morte, por razões desconhecidas algumas fêmeas também não aceitam bem a presença de outras no seu território, ao contrário dos machos não lutam mas ficam nervosas, perdem o apetite e acabam por morrer, portanto aconselho a que sejam acompanhadas no inicio ou se possível mantidas individualmente em cada terrário como os machos, no entanto eu mantenho algumas das minhas fêmeas juntas desde jovens sem problemas como se vê nas fotos em cima .
O terrário deve de ter pelo menos 50cm de comp.x 50cm de larg. e 1 m.t de altura, se for maior será melhor, estes animais não precisam de muito espaço, desde que o terrário esteja com alguns ramos e uma grande planta viva.
Na verdade existem períodos do ano que os camaleões Pantera mal se mexem apenas comendo, não se reproduzem nem se mostram activos no ambiente, este é conhecido pelo período de descanso que nada tem que haver com hibernação apenas uma adaptação fisiológica que têm em Madagáscar nas épocas secas de escassez de alimento.
Em baixo à esquerda uma foto do meu macho juvenil de camaleão pantera da região de Nosy Mitsio com 4 meses, depois repare que na foto à direita dois meses depois mostrando já uma coloração de transição de amarelo e vermelho mais típica da sua linhagem, por fim a sua cor de adulto quando se depara com uma fêmea recetiva e as cores tornam-se ainda mais garridas que o normal.
Este exemplo que mostro com o mesmo exemplar prova que ao longo do seu crescimento a coloração muda bastante tornando-se mais forte e defendia, especialmente nos machos , fatores momentâneos como a temperatura, temperamento ou luminosidade também contribuem para mudanças na cor.
Como na maior parte dos camaleões os machos adultos são belicosos entre si, se ficarem juntos no mesmo terrário lutarão até à morte, por razões desconhecidas algumas fêmeas também não aceitam bem a presença de outras no seu território, ao contrário dos machos não lutam mas ficam nervosas, perdem o apetite e acabam por morrer, portanto aconselho a que sejam acompanhadas no inicio ou se possível mantidas individualmente em cada terrário como os machos, no entanto eu mantenho algumas das minhas fêmeas juntas desde jovens sem problemas como se vê nas fotos em cima .
O terrário deve de ter pelo menos 50cm de comp.x 50cm de larg. e 1 m.t de altura, se for maior será melhor, estes animais não precisam de muito espaço, desde que o terrário esteja com alguns ramos e uma grande planta viva.
Na verdade existem períodos do ano que os camaleões Pantera mal se mexem apenas comendo, não se reproduzem nem se mostram activos no ambiente, este é conhecido pelo período de descanso que nada tem que haver com hibernação apenas uma adaptação fisiológica que têm em Madagáscar nas épocas secas de escassez de alimento.
Em baixo à esquerda uma foto do meu macho juvenil de camaleão pantera da região de Nosy Mitsio com 4 meses, depois repare que na foto à direita dois meses depois mostrando já uma coloração de transição de amarelo e vermelho mais típica da sua linhagem, por fim a sua cor de adulto quando se depara com uma fêmea recetiva e as cores tornam-se ainda mais garridas que o normal.
Este exemplo que mostro com o mesmo exemplar prova que ao longo do seu crescimento a coloração muda bastante tornando-se mais forte e defendia, especialmente nos machos , fatores momentâneos como a temperatura, temperamento ou luminosidade também contribuem para mudanças na cor.
AQUECIMENTO / ILUMINAÇÃO:
Para que o animal se mantenha ativo e em boas condições será necessário que o terrário tenha a temperatura de 25 graus na parte mais fresca do terrário e 30 no foco da lâmpada de aquecimento, o calor do terrário depende da lâmpada correta, não use tapetes de aquecimento já que estes animais não andam no chão mas sim nos ramos, para isso coloque a lâmpada de aquecimento e uma de UVB UVA próxima dos ramos mas inacessível ao camaleão, para isso coloque a lâmpada dentro do terrário mas a pelo menos 12cm do ramo mais próximo se o camaleão for jovem e a 20 cm se ele for adulto, a ideia é que mesmo que o animal esteja o mais próximo da lâmpada agarrado ao ramo estará sempre a cerca de 10cm de distancia da lâmpada evitando assim queimaduras, as lâmpadas são imprescindíveis nos terrários mas se mal colocadas podem resultar em queimaduras ou até serem fatais para eles.
A saúde do seu camaleão está intimamente ligada com a qualidade da luz que ele recebe, existem várias formas de obter uma boa iluminação para o seu camaleão, vou dar duas alternativas e poderá escolher a mais conveniente.
Este animal tem de receber através da lâmpada duas componentes: a do calor que vai usar para se aquecer e os raios UVA e UVB para o seu correto metabolismo que receberia do Sol que sem eles em poucos dias ficaria com o seu organismo desregulado e morreria; assim temos lâmpadas que simulam este fator.
Existem lâmpadas de aquecimento de vários tipos: de cerâmica, de halogéneo de vapor de mercúrio, de filamento entre outras, no entanto certifique-se que são lâmpadas próprias para répteis, a marca não é importante para o aquecimento basta que tenha pelo menos 30 watts, caso a lâmpada de aquecimento que use seja uma lâmpada de halogéneo ou de vapor de mercúrio sem UVA / UVB, esta tem de ser complementada com outra lâmpada de UVA e UVB (fotos exemplificavas em baixo à direita)
As lâmpadas UVB/UVA para os camaleões são as 0.5 ,não importa se é modelo espiral ou lâmpada tubular desde que tenha os referidos componentes com a referencia 0.5, este tipo de lâmpada tem uma duração de UVA/UVB de cerca de 6 meses, passando esse tempo de uso apesar da lâmpada continuar a funcionar perde os componentes UVA e UVB pelo que deve de ser substituída, coloque a data de inicio de uso na lâmpada com caneta de acetato para o controlo da duração.
Recentemente foram criadas lâmpadas que têm ambas as componentes: com o componente de aquecimento e o fator UVA e UVB (Fotos exemplificavas das lâmpadas em baixo à esquerda), o ideal será o uso destes modelos que resultam melhor em termos estéticos como em económicos pois têm mais durabilidade e acabam por compensar pois assim só usa uma lâmpada, tenha sempre uma lâmpada nova guardada como suplente caso a que esteja em uso deixe de funcionar.
ALIMENTAÇÃO:
O camaleão é um animal basicamente insectívoro pelo que devemos de dar uma dieta o mais variada possível em insetos criados especialmente para o efeito como: gafanhotos, grilos, baratas da Argentina, tenébrios, mórios, bichos-da-seda e larvas da cera e ocasionalmente pinkys de rato, em cima o meu macho de Nosy Be comendo a sua presa favorita, um gafanhoto.
Em alguns dos meus exemplares ficam de tal maneira habituados a comer gafanhotos que não comem mais presa nenhuma, no entanto sabemos que não é benéfico para a sua saúde apenas a um tipo de presa, assim sugiro que se vá oferecendo outro tipo de presa até que ele aceite, se o animal estiver saudável será uma questão de tempo até que venha a comer as dúbias por exemplo .
Não menos importante é que estas presas sejam bem alimentadas, se estes insetos estiverem mal alimentados a qualidade nutricional desce consideravelmente e isso vai se repercutir no bem estar do camaleão, antes de alimentar o seu camaleão ou até mesmo outro réptil insectívoro assegure-se que os insetos que vai fornecer foram bem alimentados horas antes com vegetais frescos ou fruta, isso levará ao camaleão um suplemento extra de vitaminas, minerais e outros nutrientes.
Na qualidade do alimento vivo o mais importante é que na sua produção haja a máxima higiene, caso as caixas de produção de alimento vivo acumulem restos de fruta podre e grandes quantidades de fezes húmidas, estes detritos vão gerar uma massa de infestações de bactérias parasitárias, fungos e ácaros que serão ingeridas pelos insetos que por sua vez serão o alimento dos seus repteis e irão tornar-se hospedeiros no seu trato digestivo, levando o animal à anemia falta de apetite e por fim à morte, os desparasitastes nesta fase revelam-se já pouco eficazes aquando são detetados estes sintomas portanto aposte tudo na prevenção, ou seja higienização das caixas de alimento vivo, como prevenção use um tapete de aquecimento por baixo de cada caixa de produção de alimento, o calor emanado pelo tapete fará a evaporação da humidade mantendo a caixa seca impossibilitando o desenvolvimento de germes, no tampo da caixa deve de haver uma rede mosquiteira para que haja ventilação, use caixas de cartão dos ovos para aumentar a superfície de deslocação dos insetos que produz sejam eles grilos ou baratas e use recipientes rasos para colocar as frutas e legumes para alimentar os insetos, desta forma é mais fácil retirar os restos evitando assim que apodreçam na caixa, por fim limpe regularmente a caixa retirando o lixo do fundo, mais informações sobre o tema de produção leia a filha de produção de alimento vivo.
Evolva as prezas com minerais e vitaminas em pó duas vezes a cada 5 dias, não dê vitaminas em pó todos os dias, o excesso ou a sua falta são igualmente perigosas pode causar enfermidade metabólica por desequilíbrio na absorção de nutrientes, pelo que esse tipo de complementos deve de ser dado com moderação até mesmo na gestação dos ovos nas fêmeas.
Ao contrario do camaleão do Yemen, o camaleão Pantera não come tantos vegetais nem mordisca as folhas das plantas pelo que é desnecessário oferecer esse tipo de alimento.
Se o seu camaleão já for adulto, ocasionalmente também pode fornecer uma fonte de carne extra como um pinky (rato bebé descongelado)
O gafanhoto é uma presa boa mas raramente aparece à venda nas lojas de animais como alimento vivo e é difícil de manter, assim eu costumo comprar grandes quantidades e por ser um tipo de inseto difícil de manter eu congelo todos e vou dando esporadicamente, em baixo vemos um adulto a comer um gafanhoto grande com satisfação, o gafanhoto é muito rico numa substância chamada queratina o mesmo componente que constitui as nossas unhas, este componente raro nos outros alimentos como o grilo é uma fonte de nutrientes extra que contribui em grande escala para o correto desenvolvimento do camaleão a barata dúbia também é uma boa opção, é fácil de produzir e tem muito mais valor nutritivo que o grilo.
Em baixo álbum de família de uma linhagem de camaleões pantera Ambilobe que começou em 2008 da esquerda para a direita: Lucifer (o meu primeiro pantera que entretanto já morreu), no meio foto do vulcano e por fim Ruby que hoje em 2019 já é pai como mostra em baixo das fotos dos três.
É maravilhoso acompanhar a evolução desta linha todos estes anos com todos os altos e baixos que acarreta é sem duvida incrível fazer parte desta família.
As cores:
Como já aqui foi referido existem pelo menos 11 cores ou proveniências diferentes em Ambiente Natural, sendo certo que entre cada cor ou proveniência existem variações de cores e padrões, assim poderemos ter várias cores diferentes entre machos da mesma ninhada, isso explica a variedade que existe no mercado.
Eu tenho casais de três proveniências que vou mencionar: Em baixo duas fotos de camaleões da região de Ambilobe, esta é a cor mais apreciada no hobby pelas cores tão diversas e berrantes, são predominantemente vermelhos com verdes e azuis.
Abaixo dois exemplares de Nosy Mitsio (a minha cor favorita), esta cor tem um padrão base de amarelo ou verde pistachio no corpo com a pele dos olhos vermelhos, podem ficar quase totalmente amarelos quando excitados com as fêmeas ou em stresse térmico.
Por fim a terceira linha que produzo, um par de fotos de exemplares da ilha de Nosy Be, a cor dos machos é composta por um padrão base de azul turquesa com algumas partes vermelhas no corpo, isso pode ser mais ou menos acentuado de individuo para individuo, como já referi nesta espécie em geral as cores são mais deslavadas em juvenis e tendem em tornar-se mais intensas com a idade,.
Como já aqui foi referido existem pelo menos 11 cores ou proveniências diferentes em Ambiente Natural, sendo certo que entre cada cor ou proveniência existem variações de cores e padrões, assim poderemos ter várias cores diferentes entre machos da mesma ninhada, isso explica a variedade que existe no mercado.
Eu tenho casais de três proveniências que vou mencionar: Em baixo duas fotos de camaleões da região de Ambilobe, esta é a cor mais apreciada no hobby pelas cores tão diversas e berrantes, são predominantemente vermelhos com verdes e azuis.
Abaixo dois exemplares de Nosy Mitsio (a minha cor favorita), esta cor tem um padrão base de amarelo ou verde pistachio no corpo com a pele dos olhos vermelhos, podem ficar quase totalmente amarelos quando excitados com as fêmeas ou em stresse térmico.
Por fim a terceira linha que produzo, um par de fotos de exemplares da ilha de Nosy Be, a cor dos machos é composta por um padrão base de azul turquesa com algumas partes vermelhas no corpo, isso pode ser mais ou menos acentuado de individuo para individuo, como já referi nesta espécie em geral as cores são mais deslavadas em juvenis e tendem em tornar-se mais intensas com a idade,.
E como distinguir a origem das fêmeas?
Não existe forma de distinguir com exactidão a proveniência das fêmeas, existem diferenças de padrão entre elas mas isso não está propriamente relacionado com a proveniência, portanto na hora de comprar uma fêmea de camaleão pantera terá de confiar no vendedor.
Em baixo duas fotos de fêmeas, à esquerda duas de Ambilobe e à direita uma de Nosy Be, repare na ultima as cores rosa e roxa que assume são típicas mas não determinantes desta linhagem.
Na ultima foto vemos uma fêmea adulta e completamente desenvolvida já com a cor rosa que mostra que está pronta para acasalar.
CAMALEÕES PANTERA NO EXTERIOR:
Sempre que possível coloque os seus camaleões no exterior assim que as condições o permitam, em miados de Maio coloco todos os meus camaleões pantera no exterior.
Em cima uma foto dos meus viveiros exteriores com 50 cm de comprimento 60 cm de largura e 1 metro de altura, no viveiro exterior coloque uma faixa de malha anti-ervas, tecido ou outro material que faça sombra em metade da parte de cima para que os animais tenham sempre metade do viveiro com sombra, consoante a temperatura ambiente eles irão regular-se usando o Sol ou a sombra para satisfazer as suas necessidades.
Use também plantas naturais envasadas que tornarão o ambiente mais natural.
Coloque um recipiente plástico para colocar os insectos para os alimentar.
Como está na foto em cima do viveiro na parte de fora coloque um garrafa plástica por cada viveiro para colocar água para eles beberem, no fundo de cada garrafa deve de estar colado ao tecido e conter um furo por forma a que comece a gotejar sempre que repor água, esta agua deve de cair por sua vez num recipiente dentro do viveiro para que o seu camaleão consiga beber, deve de colocar tudo em posição para que assim que o recipiente de água dentro do viveiro esteja cheio de agua esta vá gotejando para dentro do vaso e assim regando as plantas do viveiro.
Em Maio as temperaturas já são mais generosas mas o critério de segurança para esta espécie está no fato de que os animais não devem de estar no exterior com temperaturas inferiores a 26 graus de dia e 18 graus de noite, este padrão de temperaturas pode manter-se interrupto até ao principio de Outubro, caso as temperaturas desçam um pouco pontualmente, não é preocupante.
Assim sempre que as temperaturas estejam abaixo do recomendado recolha os animais de volta para o terrário interior, a chuva não é problema desde que as temperaturas se mantenham dentro do valor recomendado.
Em relação à luz do sol, num viveiro exterior, para os repteis estes efeitos são claramente benéficos a ponto de certos camaleões no interior estarem apáticos e com pouco apetite e dias depois de estarem no viveiro exterior ficam notavelmente melhores, ganhando de volta a vida, apetite, peso, cores vivas e vitalidade, isto explica que por melhores que sejam as condições no interior e melhores sejam as lâmpadas, nada se compara às vantagens de viverem ao ar livre e com a luz do Solar ; além da poupança em consumo eléctrico.
Assim não existe lâmpada alguma que se iguale à luz do Sol, as radiações UVA e UVB são as ideais e rapidamente os animais começam a tomar partido disso, o viveiro deve de ser colocado ao ar livre num ambiente jardinado, longe de sítios de passagem, poluição ou animais como cães e gatos que os assustem.
O viveiro exterior pode ser uma simples gaiola de pássaro adaptada mas o melhor será um viveiro que poderá construir com uma altura de 1 metro com 60 cm de largura e 80 cm de comprimento se for para um casal adulto ou duas fêmeas.
Muito importante para que os animais é tenham sempre o recurso à sombra nas horas mais quentes e sol noutro ponto do viveiro caso se queiram aquecer, neste caso é mais frequente de manhã e ao fim da tarde.
Use plantas ou placas para fazer sombra que eles a usarão para se esconder quando sentirem demasiado calor assim como fazem no seu ambiente natural, a luz do sol de dia deve incidir sempre em alguma parte do viveiro para que os animais se banhem ao sol se necessário, assim como deverá de existir sempre uma parte com sombra para que se refugiem quando a temperatura sobe demais, a partir dos 35 graus existe o risco de stress térmico mesmo com a sombra e a partir os 37 o animal pode morrer de calor, portanto em vagas de calor devemos de ter atenção e vigiar, se o animal ficar de boca aberta e e com uma cor pálida deve de ser removido de imediatamente do local!
Tome também o cuidado de ver se a gaiola não tem as grades largas demais ou se existem buracos por onde o camaleão possa fugir, não menos importante na segurança é o facto de colocarmos o camaleão nos dias de sol a banhar-se use uma gaiola com rede bem ventilada e não um aquário, pois a luz do sol ao incidir faria ambiente de estufa e mataria o animal em minutos, no caso de colocar o camaleão no exterior esporadicamente para apanhar uns banhos de sol esteja consciente desses perigos.
Indispensável também é um recipiente com água que desde logo os animais vão usar para beber, use um prato de vaso ou coisa similar para que o animal tenha acesso a beber facilmente, no exterior os meus camaleões vêm beber a pratos de água estática sem que esta esteja a correr, comportamento que não é visto quando estão no terrário interior em que só bebem com fontes de água corrente (pelo menos com os meus) no entanto pode usar um gotejador e deve de borrifar as plantas duas vezes por dia assim como se faz no terrário interior.
Existem várias formas de se colocar água corrente no exterior, este modelo simples que criei consiste em colocar no topo do terrário exterior um garrafão de 5 litros cortado ao meio com um pequeno furo no seu fundo por forma a que sempre que eu encher o garrafão com um regador este fique a gotejar pelo menos 5 minutos.
Isto dará tempo ao camaleão de se aproximar das gotas e saciar a sua sede, para deixar um depósito de água para que o animal mais tarde venha a beber mesmo que não esteja a gotejar deve de colocar por baixo dentro do terrário uma taça plástica presa a um ramo precisamente onde caem as gotas assim o animal terá recurso a água mesmo que não tenha água a gotejar, por baixo dessa taça deixo sempre o vaso da planta do respectivo terrário, assim a agua excedente da taça cairá gota a gota no vaso e não perderemos tempo a regar as plantas e não molhamos o fundo do terrário com a agua excedente!
Em baixo um pequeno video que mostra tudo aquilo que descrevi! Espero que gostem!
Sempre que possível coloque os seus camaleões no exterior assim que as condições o permitam, em miados de Maio coloco todos os meus camaleões pantera no exterior.
Em cima uma foto dos meus viveiros exteriores com 50 cm de comprimento 60 cm de largura e 1 metro de altura, no viveiro exterior coloque uma faixa de malha anti-ervas, tecido ou outro material que faça sombra em metade da parte de cima para que os animais tenham sempre metade do viveiro com sombra, consoante a temperatura ambiente eles irão regular-se usando o Sol ou a sombra para satisfazer as suas necessidades.
Use também plantas naturais envasadas que tornarão o ambiente mais natural.
Coloque um recipiente plástico para colocar os insectos para os alimentar.
Como está na foto em cima do viveiro na parte de fora coloque um garrafa plástica por cada viveiro para colocar água para eles beberem, no fundo de cada garrafa deve de estar colado ao tecido e conter um furo por forma a que comece a gotejar sempre que repor água, esta agua deve de cair por sua vez num recipiente dentro do viveiro para que o seu camaleão consiga beber, deve de colocar tudo em posição para que assim que o recipiente de água dentro do viveiro esteja cheio de agua esta vá gotejando para dentro do vaso e assim regando as plantas do viveiro.
Em Maio as temperaturas já são mais generosas mas o critério de segurança para esta espécie está no fato de que os animais não devem de estar no exterior com temperaturas inferiores a 26 graus de dia e 18 graus de noite, este padrão de temperaturas pode manter-se interrupto até ao principio de Outubro, caso as temperaturas desçam um pouco pontualmente, não é preocupante.
Assim sempre que as temperaturas estejam abaixo do recomendado recolha os animais de volta para o terrário interior, a chuva não é problema desde que as temperaturas se mantenham dentro do valor recomendado.
Em relação à luz do sol, num viveiro exterior, para os repteis estes efeitos são claramente benéficos a ponto de certos camaleões no interior estarem apáticos e com pouco apetite e dias depois de estarem no viveiro exterior ficam notavelmente melhores, ganhando de volta a vida, apetite, peso, cores vivas e vitalidade, isto explica que por melhores que sejam as condições no interior e melhores sejam as lâmpadas, nada se compara às vantagens de viverem ao ar livre e com a luz do Solar ; além da poupança em consumo eléctrico.
Assim não existe lâmpada alguma que se iguale à luz do Sol, as radiações UVA e UVB são as ideais e rapidamente os animais começam a tomar partido disso, o viveiro deve de ser colocado ao ar livre num ambiente jardinado, longe de sítios de passagem, poluição ou animais como cães e gatos que os assustem.
O viveiro exterior pode ser uma simples gaiola de pássaro adaptada mas o melhor será um viveiro que poderá construir com uma altura de 1 metro com 60 cm de largura e 80 cm de comprimento se for para um casal adulto ou duas fêmeas.
Muito importante para que os animais é tenham sempre o recurso à sombra nas horas mais quentes e sol noutro ponto do viveiro caso se queiram aquecer, neste caso é mais frequente de manhã e ao fim da tarde.
Use plantas ou placas para fazer sombra que eles a usarão para se esconder quando sentirem demasiado calor assim como fazem no seu ambiente natural, a luz do sol de dia deve incidir sempre em alguma parte do viveiro para que os animais se banhem ao sol se necessário, assim como deverá de existir sempre uma parte com sombra para que se refugiem quando a temperatura sobe demais, a partir dos 35 graus existe o risco de stress térmico mesmo com a sombra e a partir os 37 o animal pode morrer de calor, portanto em vagas de calor devemos de ter atenção e vigiar, se o animal ficar de boca aberta e e com uma cor pálida deve de ser removido de imediatamente do local!
Tome também o cuidado de ver se a gaiola não tem as grades largas demais ou se existem buracos por onde o camaleão possa fugir, não menos importante na segurança é o facto de colocarmos o camaleão nos dias de sol a banhar-se use uma gaiola com rede bem ventilada e não um aquário, pois a luz do sol ao incidir faria ambiente de estufa e mataria o animal em minutos, no caso de colocar o camaleão no exterior esporadicamente para apanhar uns banhos de sol esteja consciente desses perigos.
Indispensável também é um recipiente com água que desde logo os animais vão usar para beber, use um prato de vaso ou coisa similar para que o animal tenha acesso a beber facilmente, no exterior os meus camaleões vêm beber a pratos de água estática sem que esta esteja a correr, comportamento que não é visto quando estão no terrário interior em que só bebem com fontes de água corrente (pelo menos com os meus) no entanto pode usar um gotejador e deve de borrifar as plantas duas vezes por dia assim como se faz no terrário interior.
Existem várias formas de se colocar água corrente no exterior, este modelo simples que criei consiste em colocar no topo do terrário exterior um garrafão de 5 litros cortado ao meio com um pequeno furo no seu fundo por forma a que sempre que eu encher o garrafão com um regador este fique a gotejar pelo menos 5 minutos.
Isto dará tempo ao camaleão de se aproximar das gotas e saciar a sua sede, para deixar um depósito de água para que o animal mais tarde venha a beber mesmo que não esteja a gotejar deve de colocar por baixo dentro do terrário uma taça plástica presa a um ramo precisamente onde caem as gotas assim o animal terá recurso a água mesmo que não tenha água a gotejar, por baixo dessa taça deixo sempre o vaso da planta do respectivo terrário, assim a agua excedente da taça cairá gota a gota no vaso e não perderemos tempo a regar as plantas e não molhamos o fundo do terrário com a agua excedente!
Em baixo um pequeno video que mostra tudo aquilo que descrevi! Espero que gostem!
Em cima dois camaleões pantera da localidade Nosy Mitsio, em cima com a sua cor normal com verde pistacho amarelos e laranjas e abaixo praticamente todo amarelo , isso indica que o animal pode estar em stress térmico devido às altas temperaturas ou excitado por ver uma fêmea da sua espécie, esteja atento aos padrões de cor do seu camaleão, saber interpretar pode ajudar a compreender os seus sintomas, as cores mudam consoante a temperatura, stress, luminosidade ou até mesmo fome e sede.
As plantas para o terrário :
São muitas as espécies de plantas que podemos usar num terrário de camaleões, quando escolho uma nova planta tenho sempre três requisitos principais: se a planta não tem espinhos que possam ferir os animais, informar-me se a planta ou arbusto não é tóxico, saber se a planta não cresce demasiado rápido ou seja uma árvore tendo de ser tirada do terrário poucos meses depois e sendo assim uma má compra.
Plantas naturais devem de fazer parte da decoração num terrário de interior e exterior, eu uso as plantas : "schefflera arboricola" (foto em cima à esquerda) e a "ficus benjamina" conhecida pela figueira benjamim (foto de cima à direita) que apesar de atingirem enormes tamanhos em adultas podemos adiar o seu crescimento mantendo-as em vasos pequenos e regando-as um pouco menos, estas plantas como referi podem ser ingeridas pelos animais por não serem tóxicas, no caso dos panteras isso não é comum mas caso seja é seguro pois estas espécies de plantas não são tóxicas.
Portanto não só pelo conforto dos camaleões mas também para que eles comam as suas folhas quando precisarem e se abriguem com a sua sombra, as plantas são essenciais no terrário.
Existem muitas mais plantas que uso em terrário, no exterior podemos usar também arbustos que gostam de estar ao ar livre como o tomilho, alecrim ou qualquer outro arbusto que tenha as características que referi, é uma questão de se informar.
Em baixo mais algumas sugestões de espécies de plantas com as respetivas fotos:
Temperamento / comportamento:
Assim como a maioria dos camaleões esta espécie, o camaleão Pantera é dócil se habituado ao contacto humano, como mostro no video em baixo estes animais se forem pegados, não saltam nem mordem como algumas outras espécies de lagartos, sendo assim um animal excelente para contacto mas lembre-se que os camaleões stressam se estiverem sempre nas nossas mãos, assim como todos os répteis devem são animais de contemplação o que significa que devem de ser mantidos maioritariamente nos seus terrários e não nas nossas mãos!
Assim como a maioria dos camaleões esta espécie, o camaleão Pantera é dócil se habituado ao contacto humano, como mostro no video em baixo estes animais se forem pegados, não saltam nem mordem como algumas outras espécies de lagartos, sendo assim um animal excelente para contacto mas lembre-se que os camaleões stressam se estiverem sempre nas nossas mãos, assim como todos os répteis devem são animais de contemplação o que significa que devem de ser mantidos maioritariamente nos seus terrários e não nas nossas mãos!
REPRODUÇÃO:
Estes animais assim como muitas outras espécies, estão a desaparecer do seu habitat natural por diversas razões sempre ligadas à actividade humana, assim a criação de exemplares em cativeiro passa não só a ser emergente no aspecto de não precisarmos de capturar mais exemplares em estado Natural já que geralmente 90% da captura resulta em morte ainda antes de chegar às nossas casas mas também de ter animais muito mais aptos para viver em terrário já que nasceram em cativeiro, sempre que possível compre animais criados em cativeiro.
Em baixo uma foto na minha mão, várias crias de Furcifer Pardalis Ambilobe criadas nas minhas instalações, depois 5 posturas e respectivas crias de Furcifer Pardalis nascendo.
Estes animais assim como muitas outras espécies, estão a desaparecer do seu habitat natural por diversas razões sempre ligadas à actividade humana, assim a criação de exemplares em cativeiro passa não só a ser emergente no aspecto de não precisarmos de capturar mais exemplares em estado Natural já que geralmente 90% da captura resulta em morte ainda antes de chegar às nossas casas mas também de ter animais muito mais aptos para viver em terrário já que nasceram em cativeiro, sempre que possível compre animais criados em cativeiro.
Em baixo uma foto na minha mão, várias crias de Furcifer Pardalis Ambilobe criadas nas minhas instalações, depois 5 posturas e respectivas crias de Furcifer Pardalis nascendo.
CONCLUSÃO:
Em suma este camaleão é único pelas suas cores exuberantes e pelo seu carácter dócil, se tivermos especial atenção aos factores que mencionei como o stress, temperatura e qualidade da iluminação não teremos problemas de maior no seu mantimento, em cima um video que mostra um Camaleão pantera Ambilobe com as suas cores exuberantes e o seu temperamento dócil.
Em baixo eu com o SKY o meu Furcifer Pardalis azul de Nosy Be.
Mais informações sobre a espécie contactar o criador.
Cláudio Godinho
2014