DESCRIÇÃO:
A família das falsas coral está catalogada com cerca de 52 membros do género lampropeltis das quais cerca de 25 espécies são triangulum que estão distribuídos ao longo de praticamente toda a América. Estas espécies são inofensivas assemelhando-se à venenosa cobra coral, na verdade ao longo do tempo a falsa coral foi como esculpida pelos predadores, pois segundo se suspeita foi através da selecção natural feita pelos seus predadores naturais que evitavam as mais coloridas que esta cobra inofensiva se tornou cada vez mais colorida geração após geração ao ponto de se tornar muito similar às verdadeiras, esta protecção é conhecida por mimetismo o animal faz-se passar por aquilo que não é. As falsas coral são crepusculares e nocturnas o que significa que o pico da sua actividade é ao por do Sol e durante a noite, é uma cobra tímida e nada agressiva confia sobretudo na sua cor para afastar os predadores, vive em tocas abandonadas, por baixo de troncos caídos ou fendas rochosas saindo á noite para caçar, não vive em grupos e apenas interage com os da mesma espécie para se reproduzir. Em cima a foto da minha lampropeltis triangulum campbelli versão apricot.
Na Natureza as falsas coral atingem de 40cm a 1.50cm conforme a espécie e o sexo, em jovens podem comer insectos mas mais tarde à medida que crescem caçam roedores, lagartos, aves incautas, ovos e outras cobras inclusive menores da mesma espécie o que as faz canibais.
Nos países de origem são muito perseguidas devido à semelhança com a sua parente venenosa dos géneros micurus e micuroides. Existem lendas de que estes animais sugam gado e mulheres ao ponto de os secar totalmente, contudo é um mito sem fundamento pois nem o animal tem hábitos ou anatomia para esse feito como nenhum animal o permitiria, no entanto ficou apelidada pelos Americanos de cobra do leite “milk snake”.
A falsa coral em estado selvagem ocupa vários ecossistemas segundo as espécies que vão de zonas tropicais arborizadas, florestas temperadas e desertos secos e quentes. Os seus predadores naturais são os coiotes, raposas, aves de rapina, texugos e doninhas. O principal risco que estes animais atravessam em estado Natural é a destruição do seu habitat natural e a perseguição humana. Em baixo a beleza da minha falsa coral alterna fêmea "Lampropeltis triangulum Alterna".
A MINHA EXPERIÊNCIA:
As cobras sempre me despertaram interesse desde a infância, em criança andava atrás de cobras de todos os tamanhos e sempre que as apanhava brincava com elas como se fosse qualquer outro animal…pois na verdade é.
A partir de 2006 comecei a comprar alguns exemplares juvenis desta família das quais destaco a lampropeltis triangulum sinaloae, a lampropeltis triangulum campbelli e a lampropeltis triangulum hundurensis.
As falsas coral atingem a sua maturidade sexual aos 2 ou 3 anos de idade, no entanto é mais importante o seu tamanho para a reprodução do que propriamente a sua idade, só apartir dos 90cm é que uma femea de falsa coral está no tamanho mínimo para por ovos, caso seja menor há sempre o risco de haver retenção de ovos devido à cloaca da femea ser demasiado pequena para expelir os ovos e morrer por retenção.
Em baixo da esquerda para a direita, de cima para baixo com os seus respetivos terrários: lampropeltis triangulum hundurensis versão tangirine, lampropeltis triangulum campbelli ambas versão apricot ,lampropeltis triangulum sinaloae e por fim as lampropeltis triangulum mexicana macho com uma lampropeltis triangulum Alterna fêmea que darão hibridos para breve.
As cobras sempre me despertaram interesse desde a infância, em criança andava atrás de cobras de todos os tamanhos e sempre que as apanhava brincava com elas como se fosse qualquer outro animal…pois na verdade é.
A partir de 2006 comecei a comprar alguns exemplares juvenis desta família das quais destaco a lampropeltis triangulum sinaloae, a lampropeltis triangulum campbelli e a lampropeltis triangulum hundurensis.
As falsas coral atingem a sua maturidade sexual aos 2 ou 3 anos de idade, no entanto é mais importante o seu tamanho para a reprodução do que propriamente a sua idade, só apartir dos 90cm é que uma femea de falsa coral está no tamanho mínimo para por ovos, caso seja menor há sempre o risco de haver retenção de ovos devido à cloaca da femea ser demasiado pequena para expelir os ovos e morrer por retenção.
Em baixo da esquerda para a direita, de cima para baixo com os seus respetivos terrários: lampropeltis triangulum hundurensis versão tangirine, lampropeltis triangulum campbelli ambas versão apricot ,lampropeltis triangulum sinaloae e por fim as lampropeltis triangulum mexicana macho com uma lampropeltis triangulum Alterna fêmea que darão hibridos para breve.
TERRÁRIO:
Devido às suas tendências canibais estas cobras devem de ser mantidas separadamente no seu terrário ou caixa de forma a não causar stress umas às outras devendo apenas junta-las apenas na época de reprodução
No terrário deve de ter uma parte aquecida com uma temperatura dos 27 aos 30 graus e uma parte mais fresca convém ter abrigos em ambas as partes pois estes animais preferem estar escondidos num sítio escuro, use uma caixa em cartão, um coco ou um pedaço de cortiça para estas se abrigarem.
Para substrato use fibra de coco, turfa, aparas de madeira ou até toalhetes de cozinha. Tendo em conta que esta cobra é nocturna não é necessário qualquer tipo de iluminação, sugiro assim que use um tapete térmico ou serpentina para o aquecimento.
A temperatura geral do terrário deve de se manter nos 25 graus mas deve de ser feita uma descida à noite para recriar o seu ambiente Natural na ordem doa 20graus.
Para decoração eu uso ramos que além de adornar cada terrário revela-se bastante útil aquando a cobra muda a sua pele usando-o para retirar a pele morta,eu uso ramos de sobreiro e a respetiva cortiça como abrigo, também deve de ser colocado um recipiente com água para a cobra se banhar e beber, esta água deve de estar fresca e mudada sempre que estiver suja pois as cobras podem defecar nela quando se banham.
A humidade deve de estar situada dos 40 aos 60%,esta deve de aumentar um pouco na altura em que a cobra estiver a ficar com cor baça o que significa que a mudança da sua pele está por dias, no entanto após a muda a humidade deve de ser reduzida ao normal para evitar problemas de pele, caso a cobra precise de ela irá ao bebedouro, muita humidade no terrário não é favorável ao seu desenvolvimento evite que água seja derramada no fundo do terrário esta água juntamente com os dejetos formará colonias de bactérias que originarão doenças para a sua cobra.
O tamanho do terrário deve de ter 2 vezes o comprimento da cobra e de altura pelo menos metade do seu comprimento total.
Deve de ser colocada ventilação no terrário a fim de evitar o ar viciado e humidade excessiva.
O ideal será usar caixas plásticas com a tampa em rede mosquiteira já que algumas falsas coral tendem em stressar em terrários.
Em baixo uma jovem lampropeltis triangulum campbelli com a versão selvagem de bandas brancas.
Devido às suas tendências canibais estas cobras devem de ser mantidas separadamente no seu terrário ou caixa de forma a não causar stress umas às outras devendo apenas junta-las apenas na época de reprodução
No terrário deve de ter uma parte aquecida com uma temperatura dos 27 aos 30 graus e uma parte mais fresca convém ter abrigos em ambas as partes pois estes animais preferem estar escondidos num sítio escuro, use uma caixa em cartão, um coco ou um pedaço de cortiça para estas se abrigarem.
Para substrato use fibra de coco, turfa, aparas de madeira ou até toalhetes de cozinha. Tendo em conta que esta cobra é nocturna não é necessário qualquer tipo de iluminação, sugiro assim que use um tapete térmico ou serpentina para o aquecimento.
A temperatura geral do terrário deve de se manter nos 25 graus mas deve de ser feita uma descida à noite para recriar o seu ambiente Natural na ordem doa 20graus.
Para decoração eu uso ramos que além de adornar cada terrário revela-se bastante útil aquando a cobra muda a sua pele usando-o para retirar a pele morta,eu uso ramos de sobreiro e a respetiva cortiça como abrigo, também deve de ser colocado um recipiente com água para a cobra se banhar e beber, esta água deve de estar fresca e mudada sempre que estiver suja pois as cobras podem defecar nela quando se banham.
A humidade deve de estar situada dos 40 aos 60%,esta deve de aumentar um pouco na altura em que a cobra estiver a ficar com cor baça o que significa que a mudança da sua pele está por dias, no entanto após a muda a humidade deve de ser reduzida ao normal para evitar problemas de pele, caso a cobra precise de ela irá ao bebedouro, muita humidade no terrário não é favorável ao seu desenvolvimento evite que água seja derramada no fundo do terrário esta água juntamente com os dejetos formará colonias de bactérias que originarão doenças para a sua cobra.
O tamanho do terrário deve de ter 2 vezes o comprimento da cobra e de altura pelo menos metade do seu comprimento total.
Deve de ser colocada ventilação no terrário a fim de evitar o ar viciado e humidade excessiva.
O ideal será usar caixas plásticas com a tampa em rede mosquiteira já que algumas falsas coral tendem em stressar em terrários.
Em baixo uma jovem lampropeltis triangulum campbelli com a versão selvagem de bandas brancas.
ALIMENTAÇÃO:
De Abril a Outubro eu alimento as minhas falsas coral juvenis uma vez por semana, com a devida proporção de tamanho da cobra para o rato.
Não ofereça às cobras presas vivas além sofrimento desnecessário da presa as cobras correrem o risco de serem mordidas pelo roedor na altura do ataque resultando em ferimentos mortais, existe também o risco da presa conter várias espécies de parasitas que semanas mais tarde podem levar a cobra à falta de aptite, perda de peso, diarreia e por fim a morte, nestes casos os desparasitantes já nada podem fazer já que existem várias espécies de parasitas e portanto vários tipos de desparasintantes, quando o dono se apercebe que o animal está parasitado muitas vezes é tarde demais!
O tipo de alimento que lhes dou é o rato de laboratório descongelado que são dados consoante o tamanho da cobra, no entanto nas adultas eu complemento com carne de ave, dando codorniz do talho cortada aos pedaços, ao preparar a carne de cooderniz deixe os ossos nos pedaços a dar mas sem que fiquem pedaços pontiagudos de fora para não ferir a garganta do animal aquando come.
Aqui em baixo a minha lampropeltis triangulum hundurensis adulta comendo um rato descongelado, use a pinça para manipular o rato por forma a que a presa não fique contaminada com o cheiro da sua mão, isso iria confundir a cobra na altura do ataque.
Com a pinça manipule o rato à porta da toca onde está a cobra para lhe chamar a atenção, se ela tiver apetite irá atacar o rato e enrolar-se sobre ele para o comer, nessa altura feche o terrário e afaste-se, algumas cobras não gostam de ser incomodadas na refeição!
No caso de ter um casal de cobras no mesmo terrário é aconselhável alimenta-las à parte, para isso retire uma delas e coloque numa caixa plástica com a sua refeição, outra permanece no terrário com a sua presa e assim ambas se alimentam sem lutas.
De Abril a Outubro eu alimento as minhas falsas coral juvenis uma vez por semana, com a devida proporção de tamanho da cobra para o rato.
Não ofereça às cobras presas vivas além sofrimento desnecessário da presa as cobras correrem o risco de serem mordidas pelo roedor na altura do ataque resultando em ferimentos mortais, existe também o risco da presa conter várias espécies de parasitas que semanas mais tarde podem levar a cobra à falta de aptite, perda de peso, diarreia e por fim a morte, nestes casos os desparasitantes já nada podem fazer já que existem várias espécies de parasitas e portanto vários tipos de desparasintantes, quando o dono se apercebe que o animal está parasitado muitas vezes é tarde demais!
O tipo de alimento que lhes dou é o rato de laboratório descongelado que são dados consoante o tamanho da cobra, no entanto nas adultas eu complemento com carne de ave, dando codorniz do talho cortada aos pedaços, ao preparar a carne de cooderniz deixe os ossos nos pedaços a dar mas sem que fiquem pedaços pontiagudos de fora para não ferir a garganta do animal aquando come.
Aqui em baixo a minha lampropeltis triangulum hundurensis adulta comendo um rato descongelado, use a pinça para manipular o rato por forma a que a presa não fique contaminada com o cheiro da sua mão, isso iria confundir a cobra na altura do ataque.
Com a pinça manipule o rato à porta da toca onde está a cobra para lhe chamar a atenção, se ela tiver apetite irá atacar o rato e enrolar-se sobre ele para o comer, nessa altura feche o terrário e afaste-se, algumas cobras não gostam de ser incomodadas na refeição!
No caso de ter um casal de cobras no mesmo terrário é aconselhável alimenta-las à parte, para isso retire uma delas e coloque numa caixa plástica com a sua refeição, outra permanece no terrário com a sua presa e assim ambas se alimentam sem lutas.
DIMORFISMO SEXUAL:
As lampropeltis são difíceis de sexar exteriormente as fêmeas são maiores e com a cauda mais curta e fina que os machos, mas esses dados não são fiáveis, no entanto existem sondas que são usadas para esse propósito no entanto aconselho a que os animais jovens não sejam sexados por pessoas inexperientes, em certos casos a sonda pode criar danos irreversíveis no sexo da serpente podendo em certos casos levar à morte do animal, assim use apenas sondas próprias para o efeito e procura alguém especializado nesta minuciosa tarefa.
As lampropeltis são difíceis de sexar exteriormente as fêmeas são maiores e com a cauda mais curta e fina que os machos, mas esses dados não são fiáveis, no entanto existem sondas que são usadas para esse propósito no entanto aconselho a que os animais jovens não sejam sexados por pessoas inexperientes, em certos casos a sonda pode criar danos irreversíveis no sexo da serpente podendo em certos casos levar à morte do animal, assim use apenas sondas próprias para o efeito e procura alguém especializado nesta minuciosa tarefa.
Em cima à esquerda uma falsa coral das Hunduras "lampropeltis Triangulum Hundiriensis" macho com a sua cria, à direita falsa coral alterna "lampropeltis Triangulum Alterna" fêmea com duas das suas crias.
Cuidados com as crias:
Quando se adquirimos uma cria de falsa coral há que ter algumas precauções básicas em conta para termos sucesso, estas cobras em jovens são muito tímidas e stressam se estiverem juntas com outras, como como já descrevi elas são canibais em estado selvagem e isso pode verificar-se também em cativeiro, portanto o mais aconselhável é mantelas sozinhas em caixas plásticas com ventilação na tampa ou nos lados.
Como substrato use toalhetes de cozinha, isso vai facilitar a sua limpeza e torna o fundo mais confortável para o animal, não aconselho o uso de terra ou aparas para as crias já que na hora da alimentação estas podem vir a ser ingeridas.
Por baixo da caixa coloque um cabo ou tapete de aquecimento fazendo este aquecer no exterior mas apenas em metade da caixa, essa é a parte que a cobra usará para aquecer-se quando precisar, nessa metade aquecida coloque um abrigo para elas, as temperaturas devem de se manter entre os 28 e os 32 graus, para fazer os abrigos pode usar casca de coco, um pedaço de cortiça ou até cartão, na metade fresca que não está em cima do tapete de aquecimento fica à temperatura ambiente nesse local pode colocar um abrigo para o animal esconder-se caso prefira a parte fresca e também vai ser nessa zona que colocará o bebedouro para que a água não se evapore ao contrário do que aconteceria se ficasse na parte quente.
Como estas cobras são noturnas não precisam de qualquer lâmpada de raios UVA ou UVB apenas o calor que vem do chão emitido pelo cabo ou tapete serão os suficientes, na verdade a luz assusta estes animais pois em estado selvagem eles são noturnos e vivem escondidos de dia debaixo da folhagem ou em tocas nas rochas ou troncos saindo apenas ao corpúsculo para caçar.
Em relação à alimentação deve de alimenta-las uma vez por semana com um pinky (rato recén-nascido), os pinkys devem de ser descongelados e não vivos pois dessa forma poderiam contagiar a sua cobra com parasitas e bactérias que em poucas semanas matariam a cobra ou a deixariam gravemente doente, então depois de descongelar a presa e desta estar à temperatura ambiente pegue-lhe com uma pinça para que a presa não fique contaminada com o cheiro das suas mãos e coloque-a à porta da toca onde a cobra se esconde, feche a caixa deixando o animal comer a sua presa sem que a esteja a incomodar ou até a observar, existe porém a hipótese do animal não querer comer nessa semana, isto não quer dizer propriamente que o animal esteja doente pois em estado natural elas passam meses sem apanhar uma presa e não morrem à fome pois são repteis e o seu metabolismo é baixo, no entanto a sua recusa pode ser por diversas outras razões: caso seja uma recusa ao longo de semanas o mais frequente é que esteja com parasitas internos devido à ingestão de ratos vivos que como referi pode ser fatal, outra é o stress terrário demasiado grande com a coabitação com outras cobras, temperaturas baixas, a qualidade da presa, estar na muda da pele já que este processo lhes tira o apetite, no entanto se passarem cerca de 4 semanas seguidas sem que o animal coma já é preocupante, nestes casos existem formas de encorajarem a cobra a comer.
Um dos métodos é o de dar o pinky quente, ou seja depois de descongelar o pinky enrole-o em plástico celofane e aqueça-o na mão por dois minutos, depois remova o plástico com a ajuda da pinça e coloque-o à porta da toca da cobra, verifique que a toca está quente, se a cobra não estiver calma na sua toca quente é natural que não o coma, outra ajuda é usar a pinça e furar a cabeça do pinky de forma a que o cérebro saia e fique envolvido na sua cabeça, esse cheiro por alguma razão instiga a cobra a comer aquela presa, caso nada destas dicas resulte só depois de meses sem que coma é que devemos de realizar a alimentação forçada abrindo-lhe a boca e colocando o pinky na sua garganta com a ajuda da pinça, este trabalho é delicado e só deve de ser feito com a ajuda de pessoas com experiência, existem também no mercado as "pinky-pomb" que são usadas especificamente para esse efeito, no entanto na amaior parte dos casos as cobras voltam a comer por si após alguns períodos de abstinência.
À medida que a cobra vai crescendo o mesmo deve de acontecer com as suas presas, primeiro quando as cobras são recém-nascidas damos os pinkyes, depois os ratos primeiro pelo, depois os ratos desmamados e por fim os ratos adultos quando a cobra tem cerca de um metro ou mais, continue a dar apenas uma presa por semana pois caso sejam sobre alimentados estes animais têm tendência para ficar obesos.
Quando o animal tem dois anos já está pronto para passar para um terrário, no entanto existem muitos criadores que mantêm esta espécie sempre em caixas aumentando apenas o tamanho delas à medida que os animais crescem, até porque em alguns casos por alguma razão as cobras stressam quando passam para os terrários e deixam de comer, (eu tenho um casal de Falsas coral de Sinaloa que são assim) neste caso deverão de voltar para as suas caixas ou fazer uma mudança gradual colocando-as nas caixas apenas para comer, voltando após a refeição para os terrários.
Na altura da aquisição do terrário ou da construção de uma caixa para a sua cobra, tenha especial atenção ao buracos! Estes animais são peritos nas fugas!
A caixa ideal para uma cobra bébé deve de rondar os 20cm de largura por 35cm de comprimento e os 15cm de altura. Estas são medidas aproximadas pelo que não tem de ser obrigatoriamente com esta medida é penas para ter uma ideia do tamanho, a caixa pode ser já comprada nas lojas de animais como um faunário em acrílico que apresento na foto em baixo à esquerda, como pede ser construída uma caixa de arrumação plástica modificada e neste caso poderá fazer uma caixa com as medidas que desejar ficando também mais barato caso faça algumas caixas.
Para isso basta comprar as caixas plásticas de arrumação, recortar as tampas, colocar rede mosquiteira ou outra de malha fina e colar com cola quente de pistola ou silicone e colocar o tapete por baixo da caixa assim como o material que referi acima para ter tudo o que precisa, para exemplificar uma foto em baixo à direita de uma das caixas feitas por mim, nas fotos a minha mão para terem uma ideia das dimensões.
Como substrato use toalhetes de cozinha, isso vai facilitar a sua limpeza e torna o fundo mais confortável para o animal, não aconselho o uso de terra ou aparas para as crias já que na hora da alimentação estas podem vir a ser ingeridas.
Por baixo da caixa coloque um cabo ou tapete de aquecimento fazendo este aquecer no exterior mas apenas em metade da caixa, essa é a parte que a cobra usará para aquecer-se quando precisar, nessa metade aquecida coloque um abrigo para elas, as temperaturas devem de se manter entre os 28 e os 32 graus, para fazer os abrigos pode usar casca de coco, um pedaço de cortiça ou até cartão, na metade fresca que não está em cima do tapete de aquecimento fica à temperatura ambiente nesse local pode colocar um abrigo para o animal esconder-se caso prefira a parte fresca e também vai ser nessa zona que colocará o bebedouro para que a água não se evapore ao contrário do que aconteceria se ficasse na parte quente.
Como estas cobras são noturnas não precisam de qualquer lâmpada de raios UVA ou UVB apenas o calor que vem do chão emitido pelo cabo ou tapete serão os suficientes, na verdade a luz assusta estes animais pois em estado selvagem eles são noturnos e vivem escondidos de dia debaixo da folhagem ou em tocas nas rochas ou troncos saindo apenas ao corpúsculo para caçar.
Em relação à alimentação deve de alimenta-las uma vez por semana com um pinky (rato recén-nascido), os pinkys devem de ser descongelados e não vivos pois dessa forma poderiam contagiar a sua cobra com parasitas e bactérias que em poucas semanas matariam a cobra ou a deixariam gravemente doente, então depois de descongelar a presa e desta estar à temperatura ambiente pegue-lhe com uma pinça para que a presa não fique contaminada com o cheiro das suas mãos e coloque-a à porta da toca onde a cobra se esconde, feche a caixa deixando o animal comer a sua presa sem que a esteja a incomodar ou até a observar, existe porém a hipótese do animal não querer comer nessa semana, isto não quer dizer propriamente que o animal esteja doente pois em estado natural elas passam meses sem apanhar uma presa e não morrem à fome pois são repteis e o seu metabolismo é baixo, no entanto a sua recusa pode ser por diversas outras razões: caso seja uma recusa ao longo de semanas o mais frequente é que esteja com parasitas internos devido à ingestão de ratos vivos que como referi pode ser fatal, outra é o stress terrário demasiado grande com a coabitação com outras cobras, temperaturas baixas, a qualidade da presa, estar na muda da pele já que este processo lhes tira o apetite, no entanto se passarem cerca de 4 semanas seguidas sem que o animal coma já é preocupante, nestes casos existem formas de encorajarem a cobra a comer.
Um dos métodos é o de dar o pinky quente, ou seja depois de descongelar o pinky enrole-o em plástico celofane e aqueça-o na mão por dois minutos, depois remova o plástico com a ajuda da pinça e coloque-o à porta da toca da cobra, verifique que a toca está quente, se a cobra não estiver calma na sua toca quente é natural que não o coma, outra ajuda é usar a pinça e furar a cabeça do pinky de forma a que o cérebro saia e fique envolvido na sua cabeça, esse cheiro por alguma razão instiga a cobra a comer aquela presa, caso nada destas dicas resulte só depois de meses sem que coma é que devemos de realizar a alimentação forçada abrindo-lhe a boca e colocando o pinky na sua garganta com a ajuda da pinça, este trabalho é delicado e só deve de ser feito com a ajuda de pessoas com experiência, existem também no mercado as "pinky-pomb" que são usadas especificamente para esse efeito, no entanto na amaior parte dos casos as cobras voltam a comer por si após alguns períodos de abstinência.
À medida que a cobra vai crescendo o mesmo deve de acontecer com as suas presas, primeiro quando as cobras são recém-nascidas damos os pinkyes, depois os ratos primeiro pelo, depois os ratos desmamados e por fim os ratos adultos quando a cobra tem cerca de um metro ou mais, continue a dar apenas uma presa por semana pois caso sejam sobre alimentados estes animais têm tendência para ficar obesos.
Quando o animal tem dois anos já está pronto para passar para um terrário, no entanto existem muitos criadores que mantêm esta espécie sempre em caixas aumentando apenas o tamanho delas à medida que os animais crescem, até porque em alguns casos por alguma razão as cobras stressam quando passam para os terrários e deixam de comer, (eu tenho um casal de Falsas coral de Sinaloa que são assim) neste caso deverão de voltar para as suas caixas ou fazer uma mudança gradual colocando-as nas caixas apenas para comer, voltando após a refeição para os terrários.
Na altura da aquisição do terrário ou da construção de uma caixa para a sua cobra, tenha especial atenção ao buracos! Estes animais são peritos nas fugas!
A caixa ideal para uma cobra bébé deve de rondar os 20cm de largura por 35cm de comprimento e os 15cm de altura. Estas são medidas aproximadas pelo que não tem de ser obrigatoriamente com esta medida é penas para ter uma ideia do tamanho, a caixa pode ser já comprada nas lojas de animais como um faunário em acrílico que apresento na foto em baixo à esquerda, como pede ser construída uma caixa de arrumação plástica modificada e neste caso poderá fazer uma caixa com as medidas que desejar ficando também mais barato caso faça algumas caixas.
Para isso basta comprar as caixas plásticas de arrumação, recortar as tampas, colocar rede mosquiteira ou outra de malha fina e colar com cola quente de pistola ou silicone e colocar o tapete por baixo da caixa assim como o material que referi acima para ter tudo o que precisa, para exemplificar uma foto em baixo à direita de uma das caixas feitas por mim, nas fotos a minha mão para terem uma ideia das dimensões.