Introdução :
Este agamídeo em estado Natural vive nas florestas do sudoeste Asiático: na Tailândia, Camboja, Laos e Vietname, ao contrário da maior parte dos répteis selvagens o dragão de água não é tão sensível às mudanças no seu habitat Natural podendo viver em campos de cultivo como arrozais mas sempre próximo de pontos de água. É um animal arborícola e usa a sua cor verde para se camuflar com a vegetação circundante. O dragão em jovem alimenta-se principalmente de pequenos insectos mas á medida que cresce vai começando a alargar o seu leque de alimentos começando a comer pequenos mamíferos, aves, peixes e até mesmo outros lagartos, na sua dieta sempre que pode também inclui vegetais e frutos. Como arma de defesa este animal em estado selvagem adopta uma pose defensiva abrindo a prega de pele na sua garganta e em ultimo recurso para um predador salta do ramo de onde está para o rio ou riacho mais próximo mergulhando, à semelhança da sua parente iguana verde, mas este não é o único motivo para que este animal vive perto de cursos de água, estes animais precisam de beber água e tomam banho com gosto para manterem a sua pele hidratada. Ao contrário do que muitos julgam o dragão de água não vive exclusivamente nas florestas tropicais de temperaturas altas, na verdade muitos dos que são importados vêm de zonas montanhosas a que as temperaturas podem descer aos 10 graus e menos, assim faz do dragão um animal pouco exigente no que toca a temperatura do terrário.
No meio selvagem este animal pode alcançar mais de um metro, no entanto em terrário o dragão Asiático raramente ultrapassa os 90cm, isto deve-se ao seu habitat reduzido que não estimula tanto o seu crescimento. A maior parte dos dragões aquáticos que estão à venda no mercado são capturados do seu meio natural devido ao seu grande número em estado Natural chegam a nós a um preço muito acessível o que por vezes faz com que caiam nas mãos de pessoas menos preocupadas com o seu bem-estar acabando por matá-los, o facto de o animal ser resistente não faz dele um ser indestrutível que contudo precisa de certas condições para viver bem.
O seu parente “physignathus lesueurii” conhecido por dragão aquático Australiano é mais raro e difícil de manter logo o seu preço é mais elevado e não é tão comum no mercado. À excepção deste o dragão de água não tem mais parentes.
A minha experiência:
Foi curiosamente o dragão de água asiático o primeiro réptil que comprei quando me iniciei na herpecultura tendo em conta a facilidade de se manter mas também pelo preço tão baixo.
Também é o réptil que tenho há mais tempo, comprei-o pequeno e ainda hoje o tenho, se bem que já está muito diferente, os machos em juvenis são similares às fêmeas mas à medida que crescem vão adquirindo características típicas dos machos da espécie como a crista, as cores na garganta de derivam do azul ao vermelho e o seu tamanho muito superior ao da fêmea, abaixo mostro as fotografias ao meu jovem casal, reparem nos poros nas ancas do macho à esquerda na fêmea à direita são inexistentes.
Foi curiosamente o dragão de água asiático o primeiro réptil que comprei quando me iniciei na herpecultura tendo em conta a facilidade de se manter mas também pelo preço tão baixo.
Também é o réptil que tenho há mais tempo, comprei-o pequeno e ainda hoje o tenho, se bem que já está muito diferente, os machos em juvenis são similares às fêmeas mas à medida que crescem vão adquirindo características típicas dos machos da espécie como a crista, as cores na garganta de derivam do azul ao vermelho e o seu tamanho muito superior ao da fêmea, abaixo mostro as fotografias ao meu jovem casal, reparem nos poros nas ancas do macho à esquerda na fêmea à direita são inexistentes.
MANUTENÇÃO:
Apesar da sua ampla tolerância de temperaturas o dragão indiano deve de ser mantido a temperaturas que rondem dos 20 aos 30 graus se bem que no Inverno poderão baixar tendo em conta que estes animais em estado selvagem vivem no mesmo hemisfério o que coincide com o nosso Inverno e mesmo no sudeste Asiático as temperaturas no Inverno descem. Em terrário deve de existir apenas um macho, poderá no entanto ter até duas fêmeas para criar um grupo, por experiência própria advirto que devem de ter sensivelmente os mesmos tamanhos pois pelo contrário os maiores dominam sobre os menores mordendo-lhes e mantendo-os escondidos e repudiados, estes animais entram em stress deixam de comer e podem vir a morrer se não ferem detectados a tempo.
A água é um elemento essencial no terrário, estes animais tomam banho com gosto e a banheira da água deve de ter o tamanho de forma a que o maior caiba à vontade e as suas costas fiquem submersas, como estes animais defecam na água sugiro que esta seja mudada sempre que esteja suja.
O TERRÁRIO:
Quanto à compatibilidade em terrário entre o dragão e outras espécies não costuma haver problemas desde que sejam tomadas as devidas precauções para que não existam certos acidentes, répteis com um tamanho similar ao dos dragões podem viver pacificamente com eles, não costuma ser problemático ter no mesmo terrário dragões com basiliscos ou camaleões, eu próprio mantive por vários anos o meu dragão com um camaleão do Yemen macho e um geko das palmeiras num terrário com 1.50m de comprimento, no entanto os dragões de água são predadores e comem tudo o que lhes caiba na boca, o ideal para principiantes seria ter apenas um casal ou apenas um exemplar .
Apesar da sua ampla tolerância de temperaturas o dragão indiano deve de ser mantido a temperaturas que rondem dos 20 aos 30 graus se bem que no Inverno poderão baixar tendo em conta que estes animais em estado selvagem vivem no mesmo hemisfério o que coincide com o nosso Inverno e mesmo no sudeste Asiático as temperaturas no Inverno descem. Em terrário deve de existir apenas um macho, poderá no entanto ter até duas fêmeas para criar um grupo, por experiência própria advirto que devem de ter sensivelmente os mesmos tamanhos pois pelo contrário os maiores dominam sobre os menores mordendo-lhes e mantendo-os escondidos e repudiados, estes animais entram em stress deixam de comer e podem vir a morrer se não ferem detectados a tempo.
A água é um elemento essencial no terrário, estes animais tomam banho com gosto e a banheira da água deve de ter o tamanho de forma a que o maior caiba à vontade e as suas costas fiquem submersas, como estes animais defecam na água sugiro que esta seja mudada sempre que esteja suja.
O TERRÁRIO:
Quanto à compatibilidade em terrário entre o dragão e outras espécies não costuma haver problemas desde que sejam tomadas as devidas precauções para que não existam certos acidentes, répteis com um tamanho similar ao dos dragões podem viver pacificamente com eles, não costuma ser problemático ter no mesmo terrário dragões com basiliscos ou camaleões, eu próprio mantive por vários anos o meu dragão com um camaleão do Yemen macho e um geko das palmeiras num terrário com 1.50m de comprimento, no entanto os dragões de água são predadores e comem tudo o que lhes caiba na boca, o ideal para principiantes seria ter apenas um casal ou apenas um exemplar .
A ALIMENTAÇÃO:
Em estado Natural estes animais são oportunistas comendo o que encontram como descrevi na sua apresentação, a alimentação base destes animais são os insectos como os grilos e os tenébrios mas à medida que crescem convém adicionar proteína bruta à sua ementa como pequenos ratos, pedaços de codorniz ou um pequeno peixe de água doce, também precisam de vitaminas pelo que podemos dar alimentos caseiros como banana, pêra ou maçã cortadas aos pedaços, no inicio por a fruta ser estática não chamará a atenção do animal pelo que use um pauzinho ou uma pinça para movimentar os pedaços no prato esses movimentos chamarão a atenção do dragão que os irá comer, depois de fazer assim por alguns dias o animal ficará habituado a comer a fruta do prato.
Em estado Natural estes animais são oportunistas comendo o que encontram como descrevi na sua apresentação, a alimentação base destes animais são os insectos como os grilos e os tenébrios mas à medida que crescem convém adicionar proteína bruta à sua ementa como pequenos ratos, pedaços de codorniz ou um pequeno peixe de água doce, também precisam de vitaminas pelo que podemos dar alimentos caseiros como banana, pêra ou maçã cortadas aos pedaços, no inicio por a fruta ser estática não chamará a atenção do animal pelo que use um pauzinho ou uma pinça para movimentar os pedaços no prato esses movimentos chamarão a atenção do dragão que os irá comer, depois de fazer assim por alguns dias o animal ficará habituado a comer a fruta do prato.
ILUMINAÇÃO/AQUECIMENTO:
Quando estes animais são jovens (até 1 ano de idade) devem de estar expostos a uma lâmpada de UV/UVB para que se desenvolvam convenientemente, para seu aquecimento podem ser usados tapetes ou serpentinas térmicas se bem que o ideal será o uso de uma lâmpada de aquecimento de 40 ou 60 Watts conforme o terrário. Apesar de não ser muito importante aconselho a colocação de uma parte de rede para que seja feita a ventilação mínima. Quanto à lâmpada de aquecimento esta convém que fique a cerca de 15cm do ramo mais próximo para evitar queimaduras no animal, o terrário deve de ter ramos mais próximos e mais afastados da lâmpada de forma a que os dragões tenham acesso a várias temperaturas consoante as suas necessidades, os ramos devem de ser grossos de preferência com o dobro da grossura do maior dragão para que estes se consigam manter nos ramos com estabilidade.
Existem pessoas que os mantêm no exterior o ano inteiro e isso é possível devido à grande tolerância de temperaturas deste animal principalmente no Inverno apesar de termos de proteger o viveiro das geadas com acrílico ou plástico de estufa, no entanto no Verão devemos de ter atenção aos golpes de calor sempre colocando o viveiro à sombra nas vagas de calor e nunca esquecendo de deixar um ponto de sobra para que o animal se possa refugiar nas horas de maior calor nos outros dias mais quentes.
Quando estes animais são jovens (até 1 ano de idade) devem de estar expostos a uma lâmpada de UV/UVB para que se desenvolvam convenientemente, para seu aquecimento podem ser usados tapetes ou serpentinas térmicas se bem que o ideal será o uso de uma lâmpada de aquecimento de 40 ou 60 Watts conforme o terrário. Apesar de não ser muito importante aconselho a colocação de uma parte de rede para que seja feita a ventilação mínima. Quanto à lâmpada de aquecimento esta convém que fique a cerca de 15cm do ramo mais próximo para evitar queimaduras no animal, o terrário deve de ter ramos mais próximos e mais afastados da lâmpada de forma a que os dragões tenham acesso a várias temperaturas consoante as suas necessidades, os ramos devem de ser grossos de preferência com o dobro da grossura do maior dragão para que estes se consigam manter nos ramos com estabilidade.
Existem pessoas que os mantêm no exterior o ano inteiro e isso é possível devido à grande tolerância de temperaturas deste animal principalmente no Inverno apesar de termos de proteger o viveiro das geadas com acrílico ou plástico de estufa, no entanto no Verão devemos de ter atenção aos golpes de calor sempre colocando o viveiro à sombra nas vagas de calor e nunca esquecendo de deixar um ponto de sobra para que o animal se possa refugiar nas horas de maior calor nos outros dias mais quentes.
REPRODUÇÃO:
Neste momento os dragões asiáticos são Importados dos seus países de origem em grandes quantidades fazendo o seu preço de venda cair a preço de saldo, sendo simples a sua criação em cativeiro rapidamente deixou de ser compensador criar este animal para recompensa financeira o que não impede de um aficionado em répteis que tenha um casal adulto de coloca-los a reproduzir mas primeiro tem de se certificar que os animais que nascerem terão um lar assegurado.
Assim sendo para se iniciar na reprodução destes animais basta ter um casal saudável, a fêmea tem de estar bem alimentada já que a postura requer de uma grande quantidade de nutrientes além de ser alimentada diariamente convêm que seja adicionada à sua alimentação cálcio em pó para a casca dos ovos. Em cativeiro não existe época de criação definida os animais acasalam sempre que estão em condições para isso, o macho começa por seguir a fêmea abocanhando o seu pescoço mobilizando-a e de seguida começa a cópula, dez dias depois aproximadamente a fêmea coloca de 7 a 12 ovos.
Para a sua criação não terá problemas use um pequeno terrário com cerca de 50cm com pequenos ramos e plantas de plástico e uma pequena banheira para que se banhem mas não se afoguem e coloque uma lâmpada de aquecimento para que o terrário se mantenha com uma temperatura de 25 graus, borrife o terrário com água pelo menos uma vez ao dia, use também uma lâmpada de UV/UVB para complementar a luz de aquecimento, estas lâmpadas em conjunto são indispensáveis nesta altura. Para a sua alimentação dei-lhes pequenos grilos, gafanhotos pequenos e tenébrios com um mês após o seu nascimento também pode fornecer-lhes fruta como banana ou maçã cortada aos pedacinhos.
Cláudio Godinho
21/2/2010
Neste momento os dragões asiáticos são Importados dos seus países de origem em grandes quantidades fazendo o seu preço de venda cair a preço de saldo, sendo simples a sua criação em cativeiro rapidamente deixou de ser compensador criar este animal para recompensa financeira o que não impede de um aficionado em répteis que tenha um casal adulto de coloca-los a reproduzir mas primeiro tem de se certificar que os animais que nascerem terão um lar assegurado.
Assim sendo para se iniciar na reprodução destes animais basta ter um casal saudável, a fêmea tem de estar bem alimentada já que a postura requer de uma grande quantidade de nutrientes além de ser alimentada diariamente convêm que seja adicionada à sua alimentação cálcio em pó para a casca dos ovos. Em cativeiro não existe época de criação definida os animais acasalam sempre que estão em condições para isso, o macho começa por seguir a fêmea abocanhando o seu pescoço mobilizando-a e de seguida começa a cópula, dez dias depois aproximadamente a fêmea coloca de 7 a 12 ovos.
Para a sua criação não terá problemas use um pequeno terrário com cerca de 50cm com pequenos ramos e plantas de plástico e uma pequena banheira para que se banhem mas não se afoguem e coloque uma lâmpada de aquecimento para que o terrário se mantenha com uma temperatura de 25 graus, borrife o terrário com água pelo menos uma vez ao dia, use também uma lâmpada de UV/UVB para complementar a luz de aquecimento, estas lâmpadas em conjunto são indispensáveis nesta altura. Para a sua alimentação dei-lhes pequenos grilos, gafanhotos pequenos e tenébrios com um mês após o seu nascimento também pode fornecer-lhes fruta como banana ou maçã cortada aos pedacinhos.
Cláudio Godinho
21/2/2010