CHINCHILA:
A chinchila é um animal oriundo da cordilheira dos Andes no Chile e na Bolívia, este animal vive nas escarpas das montanhas dormindo de dia em fendas nas rochas sendo activa ao anoitecer, das três espécies de chinclila que existiram uma já se encontra extinta devido à perseguição feita pelo homem por causa das suas peles no séc. XVIII e XIX a que se chamava chinchila real.
Neste momento existem na cordilheira duas espécies e ambas estão em perigo de extinção, a chinchila brevicaudata e a chinchila lanigera que hoje é vendida para comércio das peles e mais recentemente como animal de estimação.
Nascem depois de uma longa gestação de 111 dias, com pêlo e de olhos abertos e andando, com 8 meses atingem a maturidade sexual e a sua longevidade pode chegar dos 12 aos 20 anos em cativeiro.
Neste momento existem na cordilheira duas espécies e ambas estão em perigo de extinção, a chinchila brevicaudata e a chinchila lanigera que hoje é vendida para comércio das peles e mais recentemente como animal de estimação.
Nascem depois de uma longa gestação de 111 dias, com pêlo e de olhos abertos e andando, com 8 meses atingem a maturidade sexual e a sua longevidade pode chegar dos 12 aos 20 anos em cativeiro.
A SUA HISTÓRIA:
A história da chinchila é interessante: Em 1918 um engenheiro de minas de nome Mathias Chapman (foto à esquerda) que trabalhava numa mina nos Andes recebe de um nativo chinchila (nome dado aos nativos)uma chinchila capturada por ele.
Mathias gostou do animal e decide capturar mais,na altura já tinha conhecimento da situação de perigo em que a chinchila se encontrava e pede ao governo para que lhe seja dada autorização de captura.
Mais tarde em 1920 depois de verificar que as chinchilas não se adaptavam facilmente ao cativeiro e às baixas pressões do nivel do mar, Mathias consegue receber finalmente autorização do governo do chile para capturar alguns exemplares de chinchila lanigera com a sua equipa capturando no total de onze exemplares que depois de capturados são levados das montanhas a 3500 metros de altura lentamente para que os animais se adaptassem à pressão atmosférica ao nivel do mar, essa tarefa demorou um ano mas resultou.
Mais tarde em Los Angeles nos E.U.A Matias Chapman cria as instalações para a reprodução destes animais e estuda-os conseguindo pela primeira vez a sua reprodução em cativeiro salvando desta forma a chinchila da extinção pois a demanda pelas peles deste animal selvagem era enorme nesse tempo.
Na verdade todas as chinchilas que existem hoje em cativeiro são descendentes dequele grupo das quais apenas três seriam fêmeas, a sua reprodução revelou-se muito difícil pois os animais eram muito nervosos, em 1895 conseguiu com sucesso a criação das chinchilas mas no ano seguinte o grupo sofreu perdas devido a uma epidemia mas com muito esforço e trabalho a colónia foi crescendo e nasceu uma nova linhagem de chinchilas de cativeiro.
Nos anos 60 este animal torna-se mais popular como animal de estimação e a partir daí formam-se as primeiras mutações de cor.
Segundo os registos a primeira mutação de cor a aparecer foi o branco Wilson em 1955 no Rancho de Mr. Blyte Wilson nos E.U.A e este branco ainda hoje tem o nome do criador, mais tarde em Washington nasce a segunda mutação por Mr. Robert Gunning, o cinza veludo mas só em 1967 é que o mundo conhece esta cor, outras mais surgiram nos anos seguintes, na verdade quase todos os anos nascem novas cores ou morfologias.
Em baixo uma das minhas chinchilas Ébano Extra Dark, uma cor recessiva muito apreciada pelos aficionados.
Mais tarde em Los Angeles nos E.U.A Matias Chapman cria as instalações para a reprodução destes animais e estuda-os conseguindo pela primeira vez a sua reprodução em cativeiro salvando desta forma a chinchila da extinção.
Na verdade todas as chinchilas que existem hoje em cativeiro são descendentes dequele grupo das quais apenas três seriam fêmeas, a sua reprodução revelou-se muito dificil pois os animais eram muito nervosos, em 1895 conseguiu com sucesso a criação das chinchilas mas no ano seguinte o grupo sofreu perdas devido a uma epidemia mas com muito esforço e trabalho a colónia foi crescendo e nasceu uma nova linhagem de chinchilas de cativeiro.
A partir dos anos 60 este animal torna-se popular como animal de estimação e apartir daí formam-se as primeiras mutações de cor, primeiro a cinza veludo, depois a beije com mais cores novas nos anos seguintes.
Recentemente existem cores muito raras como a Gold Bar mas não só existem diferenças de cor como também de morfologia criando diferentes tipos de corpo, tamanho e até de pelo, na verdade existem concursos de chinchilas em todo o Mundo em que à semelhança de um cão de raça se avaliam critérios como o pelo, a forma da cabeça, o tamanho e porte do animal entre outros, em termos de pelagem existem recentemente chinchilas angorás em que o pelo cresce mais do que o de uma chinchila normal.
Na verdade todas as chinchilas que existem hoje em cativeiro são descendentes dequele grupo das quais apenas três seriam fêmeas, a sua reprodução revelou-se muito dificil pois os animais eram muito nervosos, em 1895 conseguiu com sucesso a criação das chinchilas mas no ano seguinte o grupo sofreu perdas devido a uma epidemia mas com muito esforço e trabalho a colónia foi crescendo e nasceu uma nova linhagem de chinchilas de cativeiro.
A partir dos anos 60 este animal torna-se popular como animal de estimação e apartir daí formam-se as primeiras mutações de cor, primeiro a cinza veludo, depois a beije com mais cores novas nos anos seguintes.
Recentemente existem cores muito raras como a Gold Bar mas não só existem diferenças de cor como também de morfologia criando diferentes tipos de corpo, tamanho e até de pelo, na verdade existem concursos de chinchilas em todo o Mundo em que à semelhança de um cão de raça se avaliam critérios como o pelo, a forma da cabeça, o tamanho e porte do animal entre outros, em termos de pelagem existem recentemente chinchilas angorás em que o pelo cresce mais do que o de uma chinchila normal.
AREIA DE BANHO:
O seu pêlo também exige cuidados evitando-se ao máximo a humidade, o seu pêlo não deve de ser molhado e para trata-lo as chinchilas tomam banho de uma areia calcaria para absorver a humidade e gordura do pelo à semelhança do que fazem em estado natural com a areia vulcânica, a areia que uso para o banho destes animais é o carbonato de cálcio que se vende nas lojas de animais para o efeito, para o banho use uma taça de cerâmica pesada (foto em cima) com um rebordo de 10 ou 15cm a fim de evitar que esta se vire durante o banho da chinchila ou que a areia saia para fora, não use banheiras plásticas estas além de poderem ser rapidamente roídas pelas chinchilas viram com muita facilidade durante o banho por serem tão leves.
Outra sugestão, coloque a areia sempre por baixo de uma plataforma para que não caiam fezes e restos de comida vindos de cima, pode peneirar a areia se esta ainda estiver seca e solta e pode voltar a coloca-la nos dias seguintes até que esta perca as suas propriedades de limpeza, nessa altura retira essa e substitui por outra nova.
O uso de uma banheira própria para o efeito com um pouco de areia de carbonato de cálcio (cerca de 5 colheres de sopa por dose) é o suficiente para fazer a higiene diária do animal, caso tenha mais chinchilas nessa gaiola acrescente um pouco mais de areia, para evitar desperdícios retire a banheira quando a chinchila/ ou as chinchilas terminarem o banho e abandonarem a banheira, ao tirar a banheira fora evita que elas venham a urinar e defecar na banheira inutilizando aquela areia mais tarde!
As chinchilas devem de tomar banho pelo menos duas vezes por semana, no caso das mães com crias não se deve de dar banho a não ser que se separem as crias visto terem havido casos de crias com menos de um mês que ao tomarem banho de areia ficaram com areia nos olhos causando inflamações, assim só a partir de um mês de vida poderão tomar o primeiro banho com a mãe.
Em baixo deixo-vos um video de uma jovem chinchila no seu banho de areia de carbonato de cálcio.
Complementa a informação que vos tenho transmitido referente ao banho como o recipiente recomendado que deve de ser de barro ou loiça para que seja pesado e não vire no banho e sendo desse material também não seja possível que as chinchilas o roam, no video também é possível verem a quantidade de areia que deve de ser usada para uma gaiola asim como o comportamento normal de uma chinchila no banho, portanto não se assuste! Não é um ataque epiléptico!!
AREIA DE BANHO:
O seu pêlo também exige cuidados evitando-se ao máximo a humidade, o seu pêlo não deve de ser molhado e para trata-lo as chinchilas tomam banho de uma areia calcaria para absorver a humidade e gordura do pelo à semelhança do que fazem em estado natural com a areia vulcânica, a areia que uso para o banho destes animais é o carbonato de cálcio que se vende nas lojas de animais para o efeito, para o banho use uma taça de cerâmica pesada (foto em cima) com um rebordo de 10 ou 15cm a fim de evitar que esta se vire durante o banho da chinchila ou que a areia saia para fora, não use banheiras plásticas estas além de poderem ser rapidamente roídas pelas chinchilas viram com muita facilidade durante o banho por serem tão leves.
Outra sugestão, coloque a areia sempre por baixo de uma plataforma para que não caiam fezes e restos de comida vindos de cima, pode peneirar a areia se esta ainda estiver seca e solta e pode voltar a coloca-la nos dias seguintes até que esta perca as suas propriedades de limpeza, nessa altura retira essa e substitui por outra nova.
O uso de uma banheira própria para o efeito com um pouco de areia de carbonato de cálcio (cerca de 5 colheres de sopa por dose) é o suficiente para fazer a higiene diária do animal, caso tenha mais chinchilas nessa gaiola acrescente um pouco mais de areia, para evitar desperdícios retire a banheira quando a chinchila/ ou as chinchilas terminarem o banho e abandonarem a banheira, ao tirar a banheira fora evita que elas venham a urinar e defecar na banheira inutilizando aquela areia mais tarde!
As chinchilas devem de tomar banho pelo menos duas vezes por semana, no caso das mães com crias não se deve de dar banho a não ser que se separem as crias visto terem havido casos de crias com menos de um mês que ao tomarem banho de areia ficaram com areia nos olhos causando inflamações, assim só a partir de um mês de vida poderão tomar o primeiro banho com a mãe.
Em baixo deixo-vos um video de uma jovem chinchila no seu banho de areia de carbonato de cálcio.
Complementa a informação que vos tenho transmitido referente ao banho como o recipiente recomendado que deve de ser de barro ou loiça para que seja pesado e não vire no banho e sendo desse material também não seja possível que as chinchilas o roam, no video também é possível verem a quantidade de areia que deve de ser usada para uma gaiola asim como o comportamento normal de uma chinchila no banho, portanto não se assuste! Não é um ataque epiléptico!!
O PÊLO:
Ainda assim o banho de areia nem sempre é o suficiente para a completa higiene do pelo, assim convém escovar estes animais para ajudar a retirar os restos de pêlo morto, a frequência está ligada à estação do Ano e estado do pelo em geral, em casos de queda de pelo ao tufos o problema já é mais grave, isso deve-se à presença de um fungo semelhante ao fungo de "pé-de-atleta" nos humanos pelo que deve de procurar nas lojas um pó antifúngico que se adiciona à areia do banho a fim de erradicar o mesmo, as minhas chinchilas nunca apanharam esta doença mas caso a sua chinchila o tenha, com o anti-fúngico na areia, escovagem e higiene da gaiola esse problema é reversível.
Em baixo à direita uma foto da escova para chinchila, pode ser uma escova de gato pequena, é muito importante que escove o pêlo da sua chinchila pois este pode sair do capilar mas não cair ficando entre o pelo vivo, mesmo com os banhos o animal não conseguirá remover principalmente o das costas, esse pêlo morto começa a acumular-se e pode dar origem a doenças de pele por obstruir a respiração dos folículos do pêlo do animal, daí a razão da escovagem ser importante para a sua remoção, em baixo à direita vemos uma chinchila com 12 anos que já requer cuidados especiais com pêlo morto acumulado antes e depois da escovagem.
Não é inapropriado pegar uma chinchila pela cauda desde que seja por breves momentos.
DOENÇAS:
Em geral uma gaiola seca e limpa no fundo é a base do seu bem estar, para isso sugiro que use rede 1cm x 1cm no fundo da gaiola assim evita mortes por doenças evitáveis, muitas pessoas que compram chinchilas queixa-se que o animal adoeceu subitamente ficando anémico, apático, sem apetite e com diarreia e sempre que pergunto se o fundo estava sujo, húmido e acessível ao animal a resposta é sempre afirmativa.
A imagem de cima dá-vos muita informação que se reflecte no bem-estar destas duas jovens chinchilas violetas: Rede no fundo da gaiola que deixa inacessível aos animais restos de comida estragada e fezes, areia de banho sempre limpa e disponível, um tronco de macieira ou Pereira que deve de estar sempre disponível nas gaiolas a fim dos animais roerem e desgastarem os seus dentes e assim evitarem problemas com eles, uma ânfora em barro para acalmar os animais quando necessário com uma parte mais fresca e escura no seu interior, outros pontos mais irei retratar.
A maior parte das doenças dão-se devido à falta de manutenção e higiene, como as chinchilas correm toda a gaiola, acabam por ir também ao fundo comer os restos que muitas vezes estão contaminados com as suas fezes, urina e com ração já mole e infestada com bactérias e fungos que se formaram durante dias ou até semanas de acumulação e fermentação criando assim uma colónia de doenças acessíveis ao hospedeiro, para que este fenómeno seja mais evidente basta um bebedouro em mau estado que rapidamente comesse a gotejar água para o fundo que vai iniciar esse processo mais rápido pois a água sobre os restos e fezes vai desencadear o desenvolvimento de colónias de bactérias que depois quando ingeridas pelo animal o deixam doente horas depois.
Apesar de recentemente algumas gaiolas de chinchila ainda não virem com esta adaptação, eu assim sugeria a colocação de rede no fundo a uns 5cm do chão, assim prevenimos amplamente as mortes súbitas por causa da bactéria Amoeba e principalmente a Giardias Sp. entre outros parasitas que se desenvolvem nesses meios.
Caso a chinchila fique contaminada com esta doença o primeiro sinal é a diarreia, esta pode ser inicialmente com umas fezes mais húmidas, a fezes liquidas e já sem consistência e forma típica, neste caso mais grave a chinchila corre risco de vida não só pelo fato das bactérias estarem no seu intestino mas também devido à severa desidratação que o animal está a sofrer por perder a capacidade de reter a água no seu corpo já que os seus intestinos não estãoa a trabalhar devidamente, outros sintomas além da diarreia são a apatia, a falta de apetite , o animal fica anémico e com postura encurvada num canto.
Nestes casos devemos de ir com o animal ao veterinário para que sejam feitas analises e dada a medicação, só que nem sempre temos tempo de ir ao veterinário pois este tipo de doenças podem aparecer muito rapidamente e forma muito severa e cada hora conta, além do mais nem todos os veterinários sabem como actuar com uma chinchila doente, no meu caso quando fui pela primeira vez a uma veterinária com uma chinchila doente ,a doutora nunca tinha visto uma chinchila quanto mais tratar dela! O resultado foi a morte do animal.
Assim com os meus conhecimentos na leitura de relatório de produtores profissionais juntamente com a minha experiência sugiro que a primeira medida a tomar no caso das diarreias é fazer um jejum de 24 horas, isto fará com que a chinchila ao deixar de comer deixe de defecar e como este animal come as suas fezes as bactérias voltariam de novo para o trato digestivo, ao cortar esse ciclo o animal não volta a colocar as bactérias no seu sistema digestivo e dá tempo aos intestinos de se recomporem, nesta altura o animal deve de estar separado dos outros e deve de estar numa gaiola o mais limpa possível e com grades no fundo para que não entre em contacto com as fezes contaminadas de forma alguma, depois use o desparasitante PANACUR, este produto à base de Febendazol mata as bactérias como a Giardia com sucesso, injecte numa seringa sem agulha na boca do animal lentamente por forma a que ele vá engolindo numa dose de 3 ml caso esta seja adulta e volte a faze-lo 8 horas mais tarde, a comida foi cortada mas a água tem de estar sempre disponível para manter o animal hidratado!
No bebedouro coloque água com vinagre de cidra, a porção é uma colher e meia de sopa para meio litro de água, nesta altura não use água da torneira mas sim de garrafão ou destilada, o cloro da água da torneira retira as propriedades benéficas do vinagre que é um poderoso anti bacteriano, na verdade existem inclusive casos de chinchilas minhas que adoeceram e foram curadas apenas com o vinagre de cidra! Parece mentira 5 horas depois ver um animal que estava a morrer a voltar ao normal!
Caso siga as instruções como descrevi terá fortes hipóteses de salvar a sua chinchila doente, estar atento a sinais de doença é essencial pois se detectarmos que o animal está doente já dias depois de ter começado a contaminação pode já ser tarde demais, no meu caso em todas as chinchilas que me adoeceram ao fim de 24/48 horas acabam por voltar ao normal e as fezes voltam a estar consistentes.
Porém a chinchila pode criar diarreia apenas por uma mudança brusca na alimentação, assim caso o animal tenha a gaiola limpa esteja com diarreia e tenha mudado a sua alimentação recentemente pode não ser uma doença mas sim inadaptação à nova dieta, por exemplo caso venha a adquirir uma chinchila nova informe-se de qual a ração que ela comia ou peça uma amostra para ir misturando a sua ração de forma a que o animal faça uma boa transição em cerca de uma semana, portanto nestes casos não existem sintomas como apatia ou falta de apetite pelo que não é uma doença mas sim um processo de adaptação que não é grave.
Para evitar de doenças a rede de fundo é a melhor medida preventiva, no entanto a rede também deve de ser selecionada corretamente, tendo em conta o tamanho das patinhas das chinchilas e da hipótese real destas ficarem presas gerando um acidente assim recomendo uma rede com malha de 1cm x 1cm o que faz passar bem as fezes e restos de comida para o fundo e evita as patas presas se as chinchilas vierem ao fundo, eu uso esta malha metálica de rede no fundo há cerca de 6 anos e nunca tive um problema, no caso das crias estas devem de se manter em gaiolas sem rede no fundo ou apenas metade do viveiro por questões de conforto e segurança tendo de ser assim mais frequente a sua limpeza, aconselho a usar a rede no fundo apenas em gaiolas com animais a partir dos dois meses de idade.
Outro aspecto importante na higiene é a água, a água não é simplesmente uma reserva de liquido num bebedouro para matar a sede da sua chinchila, esta deve de manter a sua qualidade caso contrario é mais uma via para colocar o seu animal doente, quando a água fica parada durante dias e semanas num bebedouro começa a criar microrganismos que podem adoecer a sua chinchila, se os bebedouros estiverem ao alcance da luz solar a qualidade da água vai-se degradar mais rapidamente devido a algas e outros microrganismos que se desenvolvem por ação da luz, assim deve de lavar todas as semanas ou de 15 em 15 dias os bebedouros usando não produtos químicos como a lixívia mas sim a temperatura como a água quente do esquentador, agite bem os depósitos por forma a remover tudo, outra forma que criei para resolver o problema da agua com algas caso os bebedouros estejam ao ar livre é pintar por fora os bebedouros por forma a evitar que a luz altere a qualidade da água, coloque na parte do bebedouro que não vai estar tão exposta à luz uma faixa de fita-cola na vertical, pinte com spray preto e depois de secar a tinta retire a fita cola, essa faixa sem pintura irá indicar o nível da água pois se tivesse tudo pintado não seria possível vermos que quantidade resta, então com esta faixa transparente no deposito não só resolvo o problema das algas como o de verificação do nível de água.
Deve de ser colocado no seu viveiro pedaços de madeira como ramos de macieira ou pereira para que os animais roam e desgastam os dentes, os ramos de macieira são os ideais já que além de nutritivos para uma chinchila são bons para o desgaste dos dentes pois como roedores que são se não tiverem algo para desgastar os dentes estes podem crescer desmesuradamente a tal ponto que o animal não conseguirá fechar a boca e por fim deixar de comer resultando na morte do animal.
A chinchila não tem problemas com o frio desde que não tenha humidade no entanto com o calor devem de ser tomadas precauções, apartir dos 27 graus torna-se perigoso pois o animal pode subaquecer devido à sua espessa pelagem, imagine é como viver todo o ano com um casaco de penas!
Também deve de ser evitada a radiação do sol forte e directo, se bem que vejo com frequência as minhas chinchilas a banharem-se aos primeiros raios da manhã, à tarde quando as temperaturas sobem para os seus abrigos e evitam o Sol, assim como fazem em estado natural.
Para ajudar o animal a refrescar-se nas vagas de calor eu uso uma garrafa de água de litro e meio congelada que coloco diariamente nos dias mais quentes do ano, mais tarde melhorei o sistema de refrigeração já que algumas chinchilas roíam as garrafas, assim comprei os chamados cold-pack das geladeiras e revesti-as com chapa de alumínio para evitar que roessem, assim todos os dias retirava de manhã as placas geladas colocando uma por viveiro e ao fim do dia voltava a recolher para refrigeraram na arca, com este método deixei de ter baixas devido às vagas de calor-
As chinchilas ao sentirem aquela superficie fresca vão colocar-se em cima desta para se refrescarem as suas patas ajudando-as assim a superar o calor, no entanto lembre-se que estes são animais noturnos e evitam sempre a luz o viveiro se estiver instalado no exterior deve de estar sempre à sombra e ao abrigo da chuva.
Em geral uma gaiola seca e limpa no fundo é a base do seu bem estar, para isso sugiro que use rede 1cm x 1cm no fundo da gaiola assim evita mortes por doenças evitáveis, muitas pessoas que compram chinchilas queixa-se que o animal adoeceu subitamente ficando anémico, apático, sem apetite e com diarreia e sempre que pergunto se o fundo estava sujo, húmido e acessível ao animal a resposta é sempre afirmativa.
A imagem de cima dá-vos muita informação que se reflecte no bem-estar destas duas jovens chinchilas violetas: Rede no fundo da gaiola que deixa inacessível aos animais restos de comida estragada e fezes, areia de banho sempre limpa e disponível, um tronco de macieira ou Pereira que deve de estar sempre disponível nas gaiolas a fim dos animais roerem e desgastarem os seus dentes e assim evitarem problemas com eles, uma ânfora em barro para acalmar os animais quando necessário com uma parte mais fresca e escura no seu interior, outros pontos mais irei retratar.
A maior parte das doenças dão-se devido à falta de manutenção e higiene, como as chinchilas correm toda a gaiola, acabam por ir também ao fundo comer os restos que muitas vezes estão contaminados com as suas fezes, urina e com ração já mole e infestada com bactérias e fungos que se formaram durante dias ou até semanas de acumulação e fermentação criando assim uma colónia de doenças acessíveis ao hospedeiro, para que este fenómeno seja mais evidente basta um bebedouro em mau estado que rapidamente comesse a gotejar água para o fundo que vai iniciar esse processo mais rápido pois a água sobre os restos e fezes vai desencadear o desenvolvimento de colónias de bactérias que depois quando ingeridas pelo animal o deixam doente horas depois.
Apesar de recentemente algumas gaiolas de chinchila ainda não virem com esta adaptação, eu assim sugeria a colocação de rede no fundo a uns 5cm do chão, assim prevenimos amplamente as mortes súbitas por causa da bactéria Amoeba e principalmente a Giardias Sp. entre outros parasitas que se desenvolvem nesses meios.
Caso a chinchila fique contaminada com esta doença o primeiro sinal é a diarreia, esta pode ser inicialmente com umas fezes mais húmidas, a fezes liquidas e já sem consistência e forma típica, neste caso mais grave a chinchila corre risco de vida não só pelo fato das bactérias estarem no seu intestino mas também devido à severa desidratação que o animal está a sofrer por perder a capacidade de reter a água no seu corpo já que os seus intestinos não estãoa a trabalhar devidamente, outros sintomas além da diarreia são a apatia, a falta de apetite , o animal fica anémico e com postura encurvada num canto.
Nestes casos devemos de ir com o animal ao veterinário para que sejam feitas analises e dada a medicação, só que nem sempre temos tempo de ir ao veterinário pois este tipo de doenças podem aparecer muito rapidamente e forma muito severa e cada hora conta, além do mais nem todos os veterinários sabem como actuar com uma chinchila doente, no meu caso quando fui pela primeira vez a uma veterinária com uma chinchila doente ,a doutora nunca tinha visto uma chinchila quanto mais tratar dela! O resultado foi a morte do animal.
Assim com os meus conhecimentos na leitura de relatório de produtores profissionais juntamente com a minha experiência sugiro que a primeira medida a tomar no caso das diarreias é fazer um jejum de 24 horas, isto fará com que a chinchila ao deixar de comer deixe de defecar e como este animal come as suas fezes as bactérias voltariam de novo para o trato digestivo, ao cortar esse ciclo o animal não volta a colocar as bactérias no seu sistema digestivo e dá tempo aos intestinos de se recomporem, nesta altura o animal deve de estar separado dos outros e deve de estar numa gaiola o mais limpa possível e com grades no fundo para que não entre em contacto com as fezes contaminadas de forma alguma, depois use o desparasitante PANACUR, este produto à base de Febendazol mata as bactérias como a Giardia com sucesso, injecte numa seringa sem agulha na boca do animal lentamente por forma a que ele vá engolindo numa dose de 3 ml caso esta seja adulta e volte a faze-lo 8 horas mais tarde, a comida foi cortada mas a água tem de estar sempre disponível para manter o animal hidratado!
No bebedouro coloque água com vinagre de cidra, a porção é uma colher e meia de sopa para meio litro de água, nesta altura não use água da torneira mas sim de garrafão ou destilada, o cloro da água da torneira retira as propriedades benéficas do vinagre que é um poderoso anti bacteriano, na verdade existem inclusive casos de chinchilas minhas que adoeceram e foram curadas apenas com o vinagre de cidra! Parece mentira 5 horas depois ver um animal que estava a morrer a voltar ao normal!
Caso siga as instruções como descrevi terá fortes hipóteses de salvar a sua chinchila doente, estar atento a sinais de doença é essencial pois se detectarmos que o animal está doente já dias depois de ter começado a contaminação pode já ser tarde demais, no meu caso em todas as chinchilas que me adoeceram ao fim de 24/48 horas acabam por voltar ao normal e as fezes voltam a estar consistentes.
Porém a chinchila pode criar diarreia apenas por uma mudança brusca na alimentação, assim caso o animal tenha a gaiola limpa esteja com diarreia e tenha mudado a sua alimentação recentemente pode não ser uma doença mas sim inadaptação à nova dieta, por exemplo caso venha a adquirir uma chinchila nova informe-se de qual a ração que ela comia ou peça uma amostra para ir misturando a sua ração de forma a que o animal faça uma boa transição em cerca de uma semana, portanto nestes casos não existem sintomas como apatia ou falta de apetite pelo que não é uma doença mas sim um processo de adaptação que não é grave.
Para evitar de doenças a rede de fundo é a melhor medida preventiva, no entanto a rede também deve de ser selecionada corretamente, tendo em conta o tamanho das patinhas das chinchilas e da hipótese real destas ficarem presas gerando um acidente assim recomendo uma rede com malha de 1cm x 1cm o que faz passar bem as fezes e restos de comida para o fundo e evita as patas presas se as chinchilas vierem ao fundo, eu uso esta malha metálica de rede no fundo há cerca de 6 anos e nunca tive um problema, no caso das crias estas devem de se manter em gaiolas sem rede no fundo ou apenas metade do viveiro por questões de conforto e segurança tendo de ser assim mais frequente a sua limpeza, aconselho a usar a rede no fundo apenas em gaiolas com animais a partir dos dois meses de idade.
Outro aspecto importante na higiene é a água, a água não é simplesmente uma reserva de liquido num bebedouro para matar a sede da sua chinchila, esta deve de manter a sua qualidade caso contrario é mais uma via para colocar o seu animal doente, quando a água fica parada durante dias e semanas num bebedouro começa a criar microrganismos que podem adoecer a sua chinchila, se os bebedouros estiverem ao alcance da luz solar a qualidade da água vai-se degradar mais rapidamente devido a algas e outros microrganismos que se desenvolvem por ação da luz, assim deve de lavar todas as semanas ou de 15 em 15 dias os bebedouros usando não produtos químicos como a lixívia mas sim a temperatura como a água quente do esquentador, agite bem os depósitos por forma a remover tudo, outra forma que criei para resolver o problema da agua com algas caso os bebedouros estejam ao ar livre é pintar por fora os bebedouros por forma a evitar que a luz altere a qualidade da água, coloque na parte do bebedouro que não vai estar tão exposta à luz uma faixa de fita-cola na vertical, pinte com spray preto e depois de secar a tinta retire a fita cola, essa faixa sem pintura irá indicar o nível da água pois se tivesse tudo pintado não seria possível vermos que quantidade resta, então com esta faixa transparente no deposito não só resolvo o problema das algas como o de verificação do nível de água.
Deve de ser colocado no seu viveiro pedaços de madeira como ramos de macieira ou pereira para que os animais roam e desgastam os dentes, os ramos de macieira são os ideais já que além de nutritivos para uma chinchila são bons para o desgaste dos dentes pois como roedores que são se não tiverem algo para desgastar os dentes estes podem crescer desmesuradamente a tal ponto que o animal não conseguirá fechar a boca e por fim deixar de comer resultando na morte do animal.
A chinchila não tem problemas com o frio desde que não tenha humidade no entanto com o calor devem de ser tomadas precauções, apartir dos 27 graus torna-se perigoso pois o animal pode subaquecer devido à sua espessa pelagem, imagine é como viver todo o ano com um casaco de penas!
Também deve de ser evitada a radiação do sol forte e directo, se bem que vejo com frequência as minhas chinchilas a banharem-se aos primeiros raios da manhã, à tarde quando as temperaturas sobem para os seus abrigos e evitam o Sol, assim como fazem em estado natural.
Para ajudar o animal a refrescar-se nas vagas de calor eu uso uma garrafa de água de litro e meio congelada que coloco diariamente nos dias mais quentes do ano, mais tarde melhorei o sistema de refrigeração já que algumas chinchilas roíam as garrafas, assim comprei os chamados cold-pack das geladeiras e revesti-as com chapa de alumínio para evitar que roessem, assim todos os dias retirava de manhã as placas geladas colocando uma por viveiro e ao fim do dia voltava a recolher para refrigeraram na arca, com este método deixei de ter baixas devido às vagas de calor-
As chinchilas ao sentirem aquela superficie fresca vão colocar-se em cima desta para se refrescarem as suas patas ajudando-as assim a superar o calor, no entanto lembre-se que estes são animais noturnos e evitam sempre a luz o viveiro se estiver instalado no exterior deve de estar sempre à sombra e ao abrigo da chuva.
A minha experiência :
Em Novembro de 2011 comecei a trabalhar com as cores das chinchilas,esta é a parte mais interessante desta espécie, as combinações possíveis são imensas ao ponto de se criarem novas cores todos os anos!
Assim recebi de prenda de aniversário de namoro uma chinchila macho branco rosa a que demos o nome de "Floco de Neve", esta mutação de cor na altura era a segunda mais rara e consequentemente a segunda mais cara no mercado Portugês e oferecia um grande leque de combinações de cor dependendo da cor da fêmea que acasale com ele, esta mutação de cor denomina-se branco rosa por ser totalmente branca sem quaisquer manchas e com as orelhas e olhos cor-de-rosa.
Assim juntei duas jovens chinchilas cinzas que adquiri meses antes para cruzar com o Floco e começou um mundo de combinações que é demasiado grande para aqui explicar pois a genética é ainda mais complicada do que parece; para auxiliar os interessados existe na Net uma calculadora que nos auxilia a prever as percentagens das cores resultantes dos cruzamentos:
http://www.silverfallchinchilla.com/genetics/ChinCrossCalculator.aspx
CORES:
Em baixo algumas das chinchilas que tenho todas elas de cores diferentes, de cima para baixo e da esquerda para a direita: côr cinza ou standart, cinza veludo, beije hetrozigótica, castanho veludo(combinação entre cinza veludo e beije),duas crias Silver, uma fémea branco Wilson, beije homozigótica, branco rosa e duas crias de côr violeta.
Em Novembro de 2011 comecei a trabalhar com as cores das chinchilas,esta é a parte mais interessante desta espécie, as combinações possíveis são imensas ao ponto de se criarem novas cores todos os anos!
Assim recebi de prenda de aniversário de namoro uma chinchila macho branco rosa a que demos o nome de "Floco de Neve", esta mutação de cor na altura era a segunda mais rara e consequentemente a segunda mais cara no mercado Portugês e oferecia um grande leque de combinações de cor dependendo da cor da fêmea que acasale com ele, esta mutação de cor denomina-se branco rosa por ser totalmente branca sem quaisquer manchas e com as orelhas e olhos cor-de-rosa.
Assim juntei duas jovens chinchilas cinzas que adquiri meses antes para cruzar com o Floco e começou um mundo de combinações que é demasiado grande para aqui explicar pois a genética é ainda mais complicada do que parece; para auxiliar os interessados existe na Net uma calculadora que nos auxilia a prever as percentagens das cores resultantes dos cruzamentos:
http://www.silverfallchinchilla.com/genetics/ChinCrossCalculator.aspx
CORES:
Em baixo algumas das chinchilas que tenho todas elas de cores diferentes, de cima para baixo e da esquerda para a direita: côr cinza ou standart, cinza veludo, beije hetrozigótica, castanho veludo(combinação entre cinza veludo e beije),duas crias Silver, uma fémea branco Wilson, beije homozigótica, branco rosa e duas crias de côr violeta.
Alimentação:
Por norma estes animais não são exigentes na alimentação, na verdade em estado selvagem chegam a ficar alguns dias sem comer praticamente nada, o seu ambiente natural é inóspito, algumas ervas secas e sementes são o suficiente para a sua sobrevivência.
Assim em cativeiro cabe-nos a nós dar a dieta adequada, a base da sua alimentação é a ração de chinchila, eu dou da marca Versele Laga Nature (foto à esquerda) e acrescento trigo e milho estruzado e feno e uma porção reduzida de Alfafa, como guloseima dou esporadicamente é a bolacha Maria, é útil nas fêmeas gestantes ou lactantes, outro complemento que pode ser dado é a fruta seca como as uvas passa e as maçãs desidratadas que além de saberem bem aos animais ajudam no seu trato digestivo tão longo, no caso das guloseimas deia sempre à mão para que a chinchila o associe a uma boa experiência, conquistando assim a confiança do animal.
Alojamento:
Para começar este tema do alojamento deve de saber que as chinchila são animais territoriais, assim esta espécie não pode estar em grupos, os machos lutam até à morte entre eles e as fêmeas também são muito agressivas entre si, principalmente quando estão com o cio para terem total atenção do macho ou grávidas.
Posso contar-vos por experiência própria que tive muitos casos de agressões entre femeas, até ter todos a viver em casais apenas com as crias até aos 7 meses.
Um dos casos que vou relatar foi quando deixei uma filha no mesmo viveiro da mãe depois da cria ter os 8 meses, portanto idade adulta, essa cria que já era uma jovem adulta sentiu que a mãe era um entrave para ela ali criar a sua família já que à semelhança do estado selvagem iria competir com ela em alimento e espaço.
Assim a filha começou por morder a mãe para a afastar do seu território como a mãe não tinha como fugir do viveiro e como eu não estava presente para a retirar a agressão da filha acabou por matar a mãe e acabar por comer partes da própria mãe!
Este acto que à primeira vista parece bárbaro não é mais do que uma forma de sobrevivência, em estado selvagem esta mãe teria forma de fugir e iria para outra toca ali distante mas como estavam ambas presas e a mãe era mais velha e mais fraca foi a filha a vencer e a acabar assim com a concorrência.
Os seus primos cães da pradaria fêmeas, por exemplo quando engravidam em estado natural dentro das galerias subterrâneas tentam enterrar as irmãs, mães e tias vivas por forma a que estas não venham a ter crias que venham a competir com as suas.
Assim para concluir este ponto recomendo vivamente que todas as chinchilas coabitem aos casais e as respectivas crias devem de sair até aos 7 meses de idade!
Por haverem casos de pessoas que mantêm duas fêmeas juntas com um macho durante algum tempo sem lutas, não quer dizer que esse ambiente harmonioso se venha a manter, pois como referi basta uma delas entrar em cio, engravidar ou até outra razão que desconheçamos que tudo muda e caso não estejamos por perto haverão de certo mortes em poucas horas pois no que começa numa breve luta de soltar pêlo, horas ou dias depois acaba em dentadas profundas que resultam em morte! Assim não convém arriscar!
Em termos de condições na gaiola o que não pode faltar é a água, estes animais bebem a água dos bebedouros para roedores que se vendem nas lojas, não use pratos ou recipientes para a água, isso poderia resultar em agua suja e doenças relacionadas com a higiene além do pêlo acabar por ficar molhado e consequentemente gerar fungos na pele que fariam o pelo cair, levando em alguns casos também à morte do animal como já referi.
A gaiola deve de ter um espaço de pelo menos 70 de comprimento por 1 metro de altura e 50cm de largura e deve de ter várias plataformas feitas por um material que elas não possam roer como o azulejo, alumínio ou a pedra mármore que ainda tem a vantagem de ser fresco, coloque as plataformas por forma a que o animal salte de umas para as outras em segurança, na foto em cima um macho ébano Extra-Dark numa plataforma em azulejo, esta superfície além de ser fresca ao ser lisa e ligeiramente inclinada faz com que não se acumulam fezes, urina ou restos de comida mantendo-se limpa por si.
Volto a lembrar que se colocar o viveiro no exterior este não deve de estar nem ao sol nem à chuva, use a rede no fundo a fim de evitar as doenças mortais, se possível use o bloco de cálcio duro principalmente nas gaiolas de crias ou fêmeas gestantes, o uso corrente da madeira de macieira também é benéfico em qualquer gaiola, pendure um ramos de forma a que os animais roam o ramo sem que ele fique no chão para não acumular resíduos...
Em baixo uma foto de alguns dos meus viveiros, aqui podemos ver tudo aquilo que descrevi, desde a rede no fundo como as banheiras de areia em barro por baixo das prateleiras, a pintura dos bebedouros para prevenção das algas, disposição das plataformas entre outras dicas.
Em baixo duas crias com dois dias de vida, à esquerda uma beije à direita uma branca heterozigótica, em baixo uma cria com uma semana de cor beije Homozigótica.
Reprodução:
A partir dos 8 meses as chinchilas estão prontas para se reproduzir , quando se junta o macho à fémea tenha atenção ao seu comportamento podem haver pequenas lutas em que apenas ficam tufos de pelo no fundo da gaiola mas também essas lutas podem resultar em ferimentos graves de dentadas e na morte de um animal, assim quando junta o novo casal deve de estar presente nas primeiras horas.
Caso veja que as lutas são sérias e começa a haver sangue retire o agressor e coloque-o numa gaiola pequena de forma a que a vitima o possa cheirar em segurança entre as grades que os separam e deixe que assim fiquem por dois dias, depois solte-os de novo em casa ou coloque o agressor na gaiola da agredida, neste caso o agressor ficará inibido de atacar a chinchila no seu "território".
Ainda assim caso volte a acontecer o mesmo faça o mesmo processo mas desta vez com uma separação de uma semana, normalmente basta uma vez e o mais frequente é nem acontecer nada de anormal com os novos casais quando se juntam.
O acasalamento pode não ocorrer logo, isso explica-se pelo ciclo de cio da fêmea de 28 em 28 dias aproximadamente, pode haver cópula mas a fertilização só ocorre no dia de cio da fémea, não existe período no qual se verifica sangue na zona genital, caso se verifique vá com o animal ao veterinário.
Depois do acasalamento a fêmea no dia seguinte liberta um tampão ceroso, caso encontremos o tampão no dia em que foi expelido pela fêmea podemos contar 111 dias e depois nascerão as crias ou a cria.
Normalmente nasce uma ou duas crias mas existem casos de 4 ou 5 numa só ninhada, nestes casos é pouco provável que todas sobrevivam já que não há leite para todas.
No entanto há que ter a certeza que o tampão foi deixado no dia em que o encontramos e não antes pois assim não poderemos precisar com exatidão o nascimento das crias, uma boa forma de auxiliar essa tarefa é manter a gaiola limpa no fundo de forma a que assim que o tampão seja expelido pela chinchila o encontremos logo na manhã seguinte.
Quero acrescentar que no dia em que a chinchila dá à luz esta entra logo em cio, esta é a única fase em que não é preocupante ver sangue na zona genital já que a fêmea está em trabalho de parto, deixe-a sozinha a parir e limpar as crias que nascem mas esteja sempre por perto para intervir casso haja algum comportamento anormal, as fêmeas no parto comem a placenta pelo que não se deve de assustar com esse ponto, assim que as crias nascem é suposto que a mãe as limpe e se coloque em cima delas para as aquecer e elas mamarem.
Também convêm colocar uma caixa ou outro abrigo para que as crias assim que nasçam se refugiem pois o pai andará a perseguir a mãe durante o dia do parto já que a fêmea assim que dá à luz entre em cio, nessa altura as crias poderão ser pisadas pelos pais, ou até morrer de frio por falta de atenção por parte da mãe.
Na minha opinião caso se verifique pouco interesse por parte da mãe ou setress devido às investidas do pai, a alternativa mais sensata é tirar simplesmente retirar o pai da gaiola para que a mãe cuide das crias sem stress e apenas quando as crias tiverem mais de 2 meses retiram-se as crias já independentes e volta-se a colocar o macho de novo com a fêmea para um novo ciclo.
Em cima uma foto das primeiras crias que tive nas minhas instalações, foi em 2007 um dia muito emocionante para mim apesar de nesta altura ainda só ter acesso às cores standard.
Aproveito para agradecer toda a dedicação da minha futura Esposa Sónia, ao adquirir os animais, na ajuda e apoio moral, cedência do espaço e bons concelhos pois sem ela nada disto seria possível!
Grande Abraço para ti formiga!
Em baixo um pequeno video que mostra uma das minhas chinchilas violetas a brincar comigo e o seu comportamento extremamente curioso e dócil:
Cláudio Godinho
12/02/2011