Cão da Pradaria:
O cão da pradaria cynomys ludovicianus é uma das cinco espécies de cães da Pradaria que habitam o continente Americano, esta espécie é conhecida por ter a ponta da cauda negra e é a mais difundida como animal de estimação.
Este animal tem de 35 a 42 cmprimento com a cauda incluida pode pesar de 550gr a um quilo e meio, por serem animais sociavés os cães da pradaria desenvolveram uma complexa forma de se comunicarem, sendo até à data os unicos animais a revelarem na comunicação de ginchos detalhes como a velocidade a que o predador se desloca, a sua cor, se é pequeno ou grande se vem por terra ou pelo ar, entre outros dados.
Apesar de conhecido como cão da Pradaria este animal nada tem que haver com os canideos mas é na realidade uma marmota, segundo se consta nos fosseis este animal outrora um esquilo arboricola há milhões de anos veio-se obrigado a passar a ser terrestre quando o seu habitat mudou e deixou de ter arvores onde viver e passou a viver em pradarias e montanhas como muitas outras especies de marmotas que estão disbribuidas no mundo que passaram por similar processo.
Estes animais hibernam no Inverno, quando lá ora estão 20 graus negativos os cães da pradaria ficam dentro das suas tocas forradas de erva seca juntos em grupos para se manterem quentes, ficando activos apenas por breves momentos para urinar e comer das reservas de alimento que guardaram, na Primavera voltam a aficar ativos e passam cada vez mais tempo no exterior à medida que os dias crescem, alimentando-se a fim de repor a gordura que perderam no Inverno.
A alimentação base desta especie é a erva, nomeadamente a relva, eles comem as suas folhas, raizes e sementes, além de outras plantas e flores que existam nas imediações e algum inseto que tenham a oportunidade de comer.
Na história o "cão da pradaria" foi apelidado pelos colonos Ingleses no séc. XVIII e XIX quando viram pela primeira vez estes simpaticos roedores a imitir um som similar ao ladrar do cão quando os humanos se aproximavam e esse nome prevaleceu até aos dias de hoje, na verdade o seu nome cientifico cynomys significa em Grego cyno (cão) + nomys (rato).
No passado antes da chegada dos colonos estes animais eram caçados pelos Indios mas de uma forma sustentavel não criando impacto nas populações, no entanto com a chegada do homem branco em habitat natural este animal é considerado uma praga já que se alimenta dos produtos horticulas produzidos pelo homem assim como cria danos na pecuária pois o gado chega a partir as patas devido às tocas que eles constroem.
Estes animais são muito sociaveis normalmente vivem em familias que são compostas por um macho adulto, de duas a quatro femeas e as respetivas crias , cada familia tem a sua toca com varias entradas e saidas de emergência no seu interior tem vários compartimentos, como a casa de banho, o infantario onde as mães deixam as suas crias e as despensas onde armazenam o alimento para o Inverno toda a toca é limpa e arrumada pelos membros que destribuem as tarefas.
Na mesma zona podem existir dezenas de familias com centenas de galerias no subsolo havendo interação entre familias a esta super comunidade de cães da pradaria chama-se cidade.
Estes animais são predados por texugos, raposas, aves de rapina, serpentes, furões, lobos e coiotes entre outros sendo assim a base da cadeia alimentar de muitas especies, também se divulga que este animal é imprescindivel para as pradarias não só como presa mas também para a desiminação de sementes nas pradarias.
A utilidade das suas tocas dos cães da pradaria também é imensa: elas escoam as águas das chuvas e degelos, criam aquíferos subterraneos, compactam o solo para evitar a erosão e também são usadas como ninho por outras espécies como o mocho escavador Americano ou o raro furão de patas negras.
Devido ao impacto criado pelo homem sobre esta espécie o cão da pradaria passou de estatuto comum para pouco preocupante em 2008, existem populações de cães da pradaria que são dizimadas e esta especie como muitas outras está a decrescer a população reduziu 99% em relação à original.
Nos anos oitenta esta especie adiquiriu notariadade como animal de estimação, sendo mais tarde exportada para a Europa como animal de estimação, eles podem viver em cativeiro de 5 a 13 anos.
A MINHA EXPERIÊNCIA:
Em 2012 adequiri o meu promeiro casal de cães da pradaria, apesar de terem nascido em cativeiro as crias já vinham independentes e como não interagiram com o dono em jovens eram esquivas e fugiam.
Em 2016 recebi um casal que estava habituado à presença humana e assim criei o primeiro grupo de cães da pradaria.
Construí um viveiro de cimento com o chão reforçado para evitar fugas e no seu interior criei um ambiente perfeito para os animais, tinham cerca de quatro metros e meio de comprimento por dois metros e meio de largura e dois metros de altura, apanhavam Sol de uma grande janela com rede, tinham terra para escavar no chão, várias caixas ninho forradas com palha seca e pedras com 30cm de altura para se colocarem em cima na tipica posição de vigia mantendo assim o seu comportamento natural.
Apartir daí a interação com esta especie era muito boa, assim que chego ao espaço deles, estes animais sociaveis vêm até mim para me saudar e como se pertencesse ao seu grupo acariciando-me e pedindo festas, o macho tolerava a minha presença e não me morde pois não me considera uma ameaça e assim podia sentar-me no chão e brincar com eles.
Durante o Inverno estes animais passam a estar menos ativos, passando mais tempo no ninho, não é uma hibernação como a do estado natural até porque as temperaturas não chegam a ficar tão baixas como nas pradarias do Oeste Americano, no entanto eles ficam menos ativos, faz parte do seu ciclo anual, portanto era natural eu chegar e não ter ninguém à minha espera, se eu fosse vê-los na caixa ninho para saber se estava tudo bem, um poderia sair da toca para brincar mas muito menos ativo que no Verão.
Em baixo à direita uma imagem das caixas ninho, são duas com aprox. 60x60cm e 30cm de altura com muita palha e panos velhos no interior.
Na Primavera voltam a ficar mais ativos e a ficar mais tempo fora das caixas ninho fazem várias escavações e tomam banhos de areia, colocam-se ao Sol e fazem muitos sons e brincam entre eles, de Fevereiro eAbril nascem as crias, em baixo uma cria de cão da pradaria fêmea apenas com alguns dias de vida:
Em 2012 adequiri o meu promeiro casal de cães da pradaria, apesar de terem nascido em cativeiro as crias já vinham independentes e como não interagiram com o dono em jovens eram esquivas e fugiam.
Em 2016 recebi um casal que estava habituado à presença humana e assim criei o primeiro grupo de cães da pradaria.
Construí um viveiro de cimento com o chão reforçado para evitar fugas e no seu interior criei um ambiente perfeito para os animais, tinham cerca de quatro metros e meio de comprimento por dois metros e meio de largura e dois metros de altura, apanhavam Sol de uma grande janela com rede, tinham terra para escavar no chão, várias caixas ninho forradas com palha seca e pedras com 30cm de altura para se colocarem em cima na tipica posição de vigia mantendo assim o seu comportamento natural.
Apartir daí a interação com esta especie era muito boa, assim que chego ao espaço deles, estes animais sociaveis vêm até mim para me saudar e como se pertencesse ao seu grupo acariciando-me e pedindo festas, o macho tolerava a minha presença e não me morde pois não me considera uma ameaça e assim podia sentar-me no chão e brincar com eles.
Durante o Inverno estes animais passam a estar menos ativos, passando mais tempo no ninho, não é uma hibernação como a do estado natural até porque as temperaturas não chegam a ficar tão baixas como nas pradarias do Oeste Americano, no entanto eles ficam menos ativos, faz parte do seu ciclo anual, portanto era natural eu chegar e não ter ninguém à minha espera, se eu fosse vê-los na caixa ninho para saber se estava tudo bem, um poderia sair da toca para brincar mas muito menos ativo que no Verão.
Em baixo à direita uma imagem das caixas ninho, são duas com aprox. 60x60cm e 30cm de altura com muita palha e panos velhos no interior.
Na Primavera voltam a ficar mais ativos e a ficar mais tempo fora das caixas ninho fazem várias escavações e tomam banhos de areia, colocam-se ao Sol e fazem muitos sons e brincam entre eles, de Fevereiro eAbril nascem as crias, em baixo uma cria de cão da pradaria fêmea apenas com alguns dias de vida:
Em baixo à esquerda a foto de uma fêmea e à direita de um macho de cão da pradaria, veja que os dois pontos no ventre estão mais distantes no macho além da protuberância dos testículos, com estas imagens já é possível destingir o sexo do seu.
Em baixo à esquerda uma imagem de um cão da pradaria a escavar, estes animais são escavadores por natureza, caso seja possível coloque pelo menos 5 cm de espessura de areia seca e solta para eles escavarem com isso melhoramos a qualidade de vida do animal e reduzindo o stress e promovendo o comportamento natural, no entanto por baixo da camada de areia deve de estar um chão de cimento reforçado, estes animais são hábeis escavadores e caso o chão não fosse bem reforçado fugiriam!
Em baixo à direita a prova como podemos manter com sucesso outras espécies no mesmo recinto dos cães da pradaria caso haja espaço suficeinte, por esta especie não ser agressiva para outras similares coloquei um casal de esquilos tricolores no mesmo recinto, os cães da pradaria vivem no chão e os esquilos em cima nos ramos, por vezes os esquilos descem para se sociabilizar mas é raro haver contacto fisico entre os meus, no entanto por ambas as especies serem tão sociaveis há relatos de pessoas que mantêm penas um esquilo e um cão da pradaria sozinhos no mesmo viveiro e eles acabam por dormir juntos.
Em baixo à direita a prova como podemos manter com sucesso outras espécies no mesmo recinto dos cães da pradaria caso haja espaço suficeinte, por esta especie não ser agressiva para outras similares coloquei um casal de esquilos tricolores no mesmo recinto, os cães da pradaria vivem no chão e os esquilos em cima nos ramos, por vezes os esquilos descem para se sociabilizar mas é raro haver contacto fisico entre os meus, no entanto por ambas as especies serem tão sociaveis há relatos de pessoas que mantêm penas um esquilo e um cão da pradaria sozinhos no mesmo viveiro e eles acabam por dormir juntos.
ALIMENTAÇÃO:
Como foi referido no primeiro capitulo a alimentação desta espécie em ambiente Natural é à base de vegetais, a alimentação deste animal deve de ser rica em fibra, a relva caso tenha acesso é uma boa opção desde que esteja isenta de pesticidas e adubos, na relva os animais terão os nutrientes que precisam assim como fazem em estado selvagem mas esta alimentação além de não ser acessivel a todos deve de ser complementada com sementes.
Como alimentação base devemos de fornecer uma mistura de sementes à base de trigo, aveia, cevada e milho (eu dou a mistura de sementes para coelhos) a semente de girasol deve de ser dada apenas como goluseima assim como o amendoím, outras goluseimas caloricas como a bolacha ou o pão devem de ser evitadas e dadas apenas ocasionalmente.
Vegetais deverão de ser fornecidos, a couve deve de ser dada raramente devido aos gazes que provoca no animal mas vegetais como o pimento vermelho, alface roxa, corgete ou pepinosão vegetais que temos em casa e podem ser dados, ervas do campo como serralha ou a rucula e agrião são também um bom alimento para eles.
Deve de ser colocado no viveiro pelo menos um bebedouro de esfera para coelhos anões, a água deve de estar sempre disponivel , por essa razão eu uso dois bebedouros por uma questão de segurança.
Em baixo um pequeno video que mostra os cães da pradaria a alimentarem-se um de ervas frescas que apanhei no campo e lavei antes de lhes dar, outro animal está a comer sementes na taça de barro, use taças pesadas a fim de não serem viradas pelos animais.