Dendrobates
Introdução:
Esta anfíbios Anurus (anfíbios sem cauda) pertencem à família Dendrobatidae, são encontrados na América do Sul e Central sempre em zonas mais frescas e húmidas.
São conhecidas pelas rãs dardo venenoso, isto porque em estado selvagem são portadoras de poderosas toxinas que ingerem através dos insetos que comem como as formigas fogo e outros, uma vez ingeridos os insetos as suas toxinas são encaminhadas para a superfície da pele para servirem como proteção contra predadores, com este meio de defesa cedo os índios nativos passaram a tomar partido dessa particularidade apanhando estes animais , untando a ponta das suas setas com o seu muco e desta forma matando rapidamente os animais que caçam com as suas zarabatanas, em algumas espécies a toxina é tão poderosa que basta um pequeno arranhão para que o corpo absorva esta toxina e a pessoa acabe morrendo, quando ingeridas o veneno já não é tão forte no sistema digestivo mas é muito amargo sendo animais que são impossíveis de serem comidos graças a este mecanismo de defesa, a própria cor viva e chamativa é indicador de que é um animal perigoso, no entanto em cativeiro estes animais comendo insetos como moscas da fruta e pequenos grilos que não têm qualquer tipo de toxina, faz delas animais completamente inofensivos.
Estes anfíbios minúsculos com cerca de 3 a 5cm duram cerca de 5 a 7 ano em estado selvagem e de 12 a 15 anos em cativeiro, apesar de extremamente agressivos entre machos para manterem o território para o ser humano são no entanto doceis.
A sua reprodução é muito interessante, depois de um breve cortejo os machos encaminham as fêmeas para pequenas poças rasas onde a fêmea poe entre dois e 30 ovos conforme a espécie, que são fertilizados pelo macho, de seguida cabe ao macho transportar cada ovo as costas e leva-lo para uma pequena poça individual onde cada girino se desenvolva, o macho visita cada poça que pode estar a mais de 20 metros no chão, no cimo das arvores, em buracos nos troncos ou em rebentos das bromelias, caso a agua de alguma cria se esgote ele entra na cavidade e carrega o girino as costas até um novo local, a fêmea também faz a sua parte em certas espécies visitando os locais onde o pai guardou as suas crias e colocando um ovo infértil para servir de alimento ao pequeno girino já que muitas vezes as cavidades onde se encontram pouca matéria orgânica têm, depois de 5 a 14 semanas conforme a espécie a metamorfose está completa e as pequenas dendrobates saem da agua já com os membros formados e podem viver em pequenos grupos nos território dos pais até que encontrem o seu e completem assim o seu ciclo.
Estes animais estão em declínio devido à intervenção do homem, destruição das florestas, mudança do curso dos rios, poluição e captura ilegal são muitas das atividades que contribuem para o seu declínio assim esta família está em CITES 2 como estatuto de preservação.
Na minha página vou retratar 3 das mais conhecidas espécies do hobby que tenho há 3 anos : A dendrobates Leucomelas, a Dendrobates Auratus e a dendrobates Azureus que em geral são cuidadas de forma igual , sendo para mim a Leucomelas (fotos em baixo) a mais fácil de manter e que menos perdas me deu.
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Em terrário:
O terrário pode ser feito em vidro ou mesmo uma caixa plastica com ventilação com as medidas necessárias, para estes animais deve de ter pelo menos 65 x 50 com 30 cm de altura, claro que quanto maior melhor, esta é a medida para um casal ou trio, os machos são muito territoriais portanto apenas um por terrário, em baixo os critérios mais importante a ter em conta :
O ciclo:
Maio a Setembro a humidade do ar deve de estar sempre acima dos 60% aos 90%, pode e deve de criar duas estações como em estado natural em que metade do ano chove e o terrário assim deve de estar mais húmido em torno dos 85/90% sempre com poças de agua pouco profundas e o subestrato sempre humido e no Inverno, mais ou menos de Outubro a Abril um pouco mais seco com humidades a rondar os 60/70% mas sempre com , com o solo mais seco mas sempre com uma poça rasa de agua para os animais se hidratarem, este ciclo que é o ciclo natural destas espécies faça com que se reproduzam na estação das chuvas quando a humidade aumenta.
Deve de ter alguma ventilação para evitar o acumulo de fungos e bactérias já que estamos a falar de um terrario muito humido e seria facil a propagação de doenças.
Em terrário:
O terrário pode ser feito em vidro ou mesmo uma caixa plastica com ventilação com as medidas necessárias, para estes animais deve de ter pelo menos 65 x 50 com 30 cm de altura, claro que quanto maior melhor, esta é a medida para um casal ou trio, os machos são muito territoriais portanto apenas um por terrário, em baixo os critérios mais importante a ter em conta :
O ciclo:
Maio a Setembro a humidade do ar deve de estar sempre acima dos 60% aos 90%, pode e deve de criar duas estações como em estado natural em que metade do ano chove e o terrário assim deve de estar mais húmido em torno dos 85/90% sempre com poças de agua pouco profundas e o subestrato sempre humido e no Inverno, mais ou menos de Outubro a Abril um pouco mais seco com humidades a rondar os 60/70% mas sempre com , com o solo mais seco mas sempre com uma poça rasa de agua para os animais se hidratarem, este ciclo que é o ciclo natural destas espécies faça com que se reproduzam na estação das chuvas quando a humidade aumenta.
Deve de ter alguma ventilação para evitar o acumulo de fungos e bactérias já que estamos a falar de um terrario muito humido e seria facil a propagação de doenças.
ALIMENTAÇÃO:
Este é um desafio que tem de ser superado para quem realmente quer ter estes animais, as dendrobates em adultas comem dia sim, dia não vários tipos de insetos como colembolos, spring tails, grilos recém nascidos e a base da alimentação dada pelos criadores , a mosca da fruta tanto a espécie drosophyla melanogaster , a funibris ou a hydei, destas vou dando sempre , desde que bem alimentadas estas moscas da fruta serão um bom alimento para as dendrobates
, pode 1x por semana evolver com cálcio e vitaminas em pó e deia cerca de 20 para cada dendrobates, as pequenas moscas serão comidas uma a numa pelas pequenas uma a uma.
Para saber como criar as moscas da fruta leia a pagina de produção de alimento vivo em que explico em detalhe como fazer, este alimento tem de estar sempre disponível para elas.
Em baixo um pouco do ambiente do meu terrário em que se pode ver uma Dendrobates Auratus Microspot em cima e uma normal em baixo.
A temperatura:
O terrário deve de ter uma temperatura que ronde dos 20 aos 28 graus , esta é a temperatura em que os animais estão mais confortavéis , no entanto eles toleram se descer ou subir mais um pouco, o que realmente pode matar estes animais é o calor no Verão portanto manter sempre a tempetarutas abaixo dos 28, as minhas já suportaram os 30 sem que morressem, um truque é manter nas vagas de calor o terrario ou caixa na zona mais fresca da casa e borrifar durante o dia com agua destilada fresca a 22 graus.
O substrato:
O terrário deve de estar completamente coberto com turfa ou fibra de coco, também pode alternar com algumas folhas secas mas ten ha sempre o habito de as ferver antes de colocar no terrário, ao trazer coisas do exterior elas podem vir contaminadas com fungos ou bacterias que serão ativadas com a humidade e em dias matarão as suas dendrobates.
A iluminação :
Não é propriamente importante para estes animais já que vivem no chão das florestas tropicais em que praticamente a luz do sol não penetra, no entanto um luz led ou uma tubular "day light "pode ser usada para manter o ciclo dia e noite.
Aquecimento:
Como referi estes animais morrem com temperaturas acima dos 30, pelo que quase todo o ano não uso fonte de calor exceto nas vagas de frio do inverno em que coloco um pequeno tapete de aquecimento de 7w para manter os 22/25 graus, se a casa se mantiver dentro destas temperaturas, obviamente que não será necessário.
Em baixo , fotos de Dendrobates Tinctorius Tumucumaque, com um lindo contraste de azul , verde e amarelo.
O terrário deve de ter uma temperatura que ronde dos 20 aos 28 graus , esta é a temperatura em que os animais estão mais confortavéis , no entanto eles toleram se descer ou subir mais um pouco, o que realmente pode matar estes animais é o calor no Verão portanto manter sempre a tempetarutas abaixo dos 28, as minhas já suportaram os 30 sem que morressem, um truque é manter nas vagas de calor o terrario ou caixa na zona mais fresca da casa e borrifar durante o dia com agua destilada fresca a 22 graus.
O substrato:
O terrário deve de estar completamente coberto com turfa ou fibra de coco, também pode alternar com algumas folhas secas mas ten ha sempre o habito de as ferver antes de colocar no terrário, ao trazer coisas do exterior elas podem vir contaminadas com fungos ou bacterias que serão ativadas com a humidade e em dias matarão as suas dendrobates.
A iluminação :
Não é propriamente importante para estes animais já que vivem no chão das florestas tropicais em que praticamente a luz do sol não penetra, no entanto um luz led ou uma tubular "day light "pode ser usada para manter o ciclo dia e noite.
Aquecimento:
Como referi estes animais morrem com temperaturas acima dos 30, pelo que quase todo o ano não uso fonte de calor exceto nas vagas de frio do inverno em que coloco um pequeno tapete de aquecimento de 7w para manter os 22/25 graus, se a casa se mantiver dentro destas temperaturas, obviamente que não será necessário.
Em baixo , fotos de Dendrobates Tinctorius Tumucumaque, com um lindo contraste de azul , verde e amarelo.
Sexagem:
A sexagem destes animais pode ser difícil em certas espécies, especialmente se forem jovens, após uns meses de acabarem a metamorfose as diferenças começam a ficar mais claras, os machos começam a cantar, os seus dedos das patas posteriores têm na ponta umas lamelas maiores e em formato de coração, a cor é mais intensa e parecem ser mais esguios que as fêmeas mais encorpadas, no entanto a prova mais clara é o canto do macho e as posturas da fêmea que só a partir de um ano se tornam evidentes.
A sexagem destes animais pode ser difícil em certas espécies, especialmente se forem jovens, após uns meses de acabarem a metamorfose as diferenças começam a ficar mais claras, os machos começam a cantar, os seus dedos das patas posteriores têm na ponta umas lamelas maiores e em formato de coração, a cor é mais intensa e parecem ser mais esguios que as fêmeas mais encorpadas, no entanto a prova mais clara é o canto do macho e as posturas da fêmea que só a partir de um ano se tornam evidentes.