"PETAURO DO AÇUCAR"
Os petauros “petaurus breviceps” são mamíferos marsupiais que vivem na Austrália e nova Guiné, os animais comercializados como animais de estimação são provenientes da Nova Guiné.
Um petauro adulto mede de 12 a 22cm com um peso que vai das 70 aos 160 gramas, geralmente os machos são maiores que as fêmeas e como dimorfismo sexual existe uma bolsa marsupial na fêmea que é inexistente no macho, o macho possui glândulas alojadas no peito e na testa para fazer as marcações odoríferas no seu território.
Os petauros vivem em grandes florestas de eucaliptos alimentando-se de pólen, néctar, bagas, mel, lagartos e pequenas aves assim como os seus ovos e também de insectos que andem pela copa das árvores, para conseguir passar de uma árvore para outra sem ter de descer ao solo onde está a maioria dos predadores os petauros saltam de grande altura de árvore em árvore abrindo os membros para planar usando a prega de pele entre os membros posteriores e interiores (patágio),
Os petauros podem planar a mais de 100 metros de uma árvore para outra sendo certo que ao planarem estão sempre a perder altitude, a distância que percorrem no ar está relacionada com a altura a que se lançam já que eles não voam como os morcegos e ao planar estão sempre a perder altitude.
Há dez anos praticamente nada se conhecia sobre estes exóticos marsupiais em cativeiro sendo dos animais mais recentes como animal de estimação, em cima uma foto de uma fêmea de petauro de cara "cara branca" esta linhagem selectiva não existe em estado selvagem assim como todas as outras a única que existe na Natureza é a cor da foto em baixo.
Na América há uns anos depois de serem introduzidos como animais de companhia cativaram o público tornaram-se os animais do ano mas só recentemente é que começaram a ser vendidos em lojas em Portugal mas rapidamente estão a conquistar a fama de animal querido e original pois não só têm um aspecto encantador, como são animais relativamente fáceis de domesticar, no entanto são animais que requerem de algum conhecimento em termos de alimentação e cuidados.
Em baixo vemos uma das minhas fêmeas de cor normal a comer um tenébrio na minha mão.
Os petauros “petaurus breviceps” são mamíferos marsupiais que vivem na Austrália e nova Guiné, os animais comercializados como animais de estimação são provenientes da Nova Guiné.
Um petauro adulto mede de 12 a 22cm com um peso que vai das 70 aos 160 gramas, geralmente os machos são maiores que as fêmeas e como dimorfismo sexual existe uma bolsa marsupial na fêmea que é inexistente no macho, o macho possui glândulas alojadas no peito e na testa para fazer as marcações odoríferas no seu território.
Os petauros vivem em grandes florestas de eucaliptos alimentando-se de pólen, néctar, bagas, mel, lagartos e pequenas aves assim como os seus ovos e também de insectos que andem pela copa das árvores, para conseguir passar de uma árvore para outra sem ter de descer ao solo onde está a maioria dos predadores os petauros saltam de grande altura de árvore em árvore abrindo os membros para planar usando a prega de pele entre os membros posteriores e interiores (patágio),
Os petauros podem planar a mais de 100 metros de uma árvore para outra sendo certo que ao planarem estão sempre a perder altitude, a distância que percorrem no ar está relacionada com a altura a que se lançam já que eles não voam como os morcegos e ao planar estão sempre a perder altitude.
Há dez anos praticamente nada se conhecia sobre estes exóticos marsupiais em cativeiro sendo dos animais mais recentes como animal de estimação, em cima uma foto de uma fêmea de petauro de cara "cara branca" esta linhagem selectiva não existe em estado selvagem assim como todas as outras a única que existe na Natureza é a cor da foto em baixo.
Na América há uns anos depois de serem introduzidos como animais de companhia cativaram o público tornaram-se os animais do ano mas só recentemente é que começaram a ser vendidos em lojas em Portugal mas rapidamente estão a conquistar a fama de animal querido e original pois não só têm um aspecto encantador, como são animais relativamente fáceis de domesticar, no entanto são animais que requerem de algum conhecimento em termos de alimentação e cuidados.
Em baixo vemos uma das minhas fêmeas de cor normal a comer um tenébrio na minha mão.
ALIMENTAÇÃO:
A alimentação em cativeiro é feita à semelhança da sua alimentação em estado selvagem, estes animais em estado selvagem comem insetos, lagartos noturnos e pequenas aves, bagas e frutas, pólen de flôres e o seu néctar, mel das colmeias, seiva de Acácias, sementes e rebentos de plantas e árvores comestíveis, são hominívoros e comem tudo o que podem logo a sua alimentação deve de ser rica e diversa.
Assim quanto mais diversificada e semelhante for a alimentação aos seus parentes selvagens melhores resultados iremos ter na saúde e bem-estar desta espécie.
A papa deve de se uma réplica do que estes animais comem em estado selvagem, deve de ser dada todos os dias fresca como base da alimentação de um petauro, sempre acompanhada com outros suplementos noutros comedouros da gaiola.
Existem muitas receitas de papa, muitas delas infelizmente são muito pobres trazendo a médio e longo prazo algumas doenças e até a morte, portanto baseado na minha longa experiência quero partilhar os ingredientes que uso nas papas, não há uma recita única, na verdade a papa que faço hoje deve de ser sempre bem diferente da próxima, devemos de mudar os ingredientes de papa para papa, precisamente para que a alimentação deles não seja repetitiva, outra ideia é fazer 2 papas distintas e congelar alternando assim ora um dia uma ora outra.
Deve de ser dado um cubo de papa por dia, coloque a papa num recipiente pequeno para que não se espalhe, durante o dia a papa irá descongelar e durante a noite estará a temperatura ambiente pronta para ser consumida.
Depois de despejar a papa para as covetes colocam-se no congelador e todos os dias tiramos um cubo e colocamos no recipiente da papa sempre depois de removermos a papa do dia anterior e lavarmos ou limpar-mos o recipiente.
Nos dias frios de Inverno a papa congelada deve de ser colocada de manhã para que dê tempo de descongelar ao longo do dia e nos dias quentes de Verão só deve de ser colocada ao final da tarde para que não descongele e entretanto azede, evite descongelar a papa no microondas, faça-o mesmo em ultimo recurso.
Para um petauro um cubo de papa com dois centímetros cúbicos é o suficiente, caso os cubos de covetes sejam maiores corte-os ao meio para que não hajam desperdícios, caso veja que toda a papa foi consumida durante a noite é sinal que provavelmente o animal ficou com fome , assim na noite seguinte deve de colocar um pouco mais por forma a que sobre sempre um pouco, com o tempo saberá qual a quantidade certa para aquele animal ou grupo.
Caso repare que é deixada sempre metade da papa colocada, opte por cortar os cubos ao meio, coloque apenas metade do cubo por dia, evitando desperdícios e fazendo a papa durar pelo dobro do tempo!
Também vai observar que existem noites em que os petauros comem mais que outras, isso tem várias explicações, pode estar ligado ao acasalamento, adaptação à nova gaiola ou companheiro, por existirem outros alimentos além da papa que ele tenha ingerido naquela noite ou até simplesmente menos apetite que na noite anterior, portanto não se assuste se for ocasional a papa deve de sobrar e não faltar mas evite grandes desperdícios.
No dia seguinte retire o resto de papa da noite anterior e lave bem o recipiente, colocando um novo cubo, não se esquecendo de repor outros suplementos que foram comidos além da papa.
Como já referi além da papa que constitui a alimentação base do petauro também convém colmatar a dieta com proteínas dando grilos, Dúbias ou tenébrios.
Como complemento diário também dou alimentos que tenho em casa em muitas ocasiões o que costumo comer e sei que é bom para estes animais aproveito para lhes dar também nesse dia, os alimentos são :
Na foto em baixo à esquerda vemos dois tamanhos de dose de papa, a que tem uma forma de estrela condiz a uma dose para um petauro e a circular a duas doses sendo certo que como referi eles podem comer mais ou menos de noite para noite, com as imagens já fica a referência.
Não poupe esforços para dar tudo o que o seu petauro precisa ! Ele vai compensa-lo!
Alojamento:
A gaiola do petauro deve de ser maior possível mas o tamanho mínimo deve de rondar os 80 cm de comprimento por um metro de altura e 60 de largura, se tiver dois indivíduos deve de ser maior, no fundo desse viveiro deve de existir um tabuleiro removível para retirar as fezes e os restos de comida quando necessário, se possível use uma rede para fazer a separação entre o fundo e a gaiola assim os petauros não irão aceder ao fundo do viveiro onde se encontram os restos de comida e as suas fezes, evitando assim doenças.
Em cima podemos ver fotos de um dos meus viveiros, eles tem 4mt x 2mt x 2mt ou cubos 2mt x 2mt 2mt (comp x larg. x alt.) , obviamente que para quem vive num apartamento não é possível ter viveiros tão espaçosos ao ar livre mas quero frisar que de forma alguma um viveiro "standart" com por exemplo 70cm x 60 cm x 100 cm comprometerá o bem estar dos seus petauros, no meu caso em especifico por ter muito espaço disponível, tempo e dinheiro fiz estes viveiros que de longe são melhores não só para os animais mas também para quem convive com eles já que posso entrar no seu espaço e interagir com eles, é muito interessante pois eles vêm comer à mão, saltam para o meu ombro, correm de cima abaixo pelo meu corpo e entram nos meus bolsos para dormir quando lá estou com eles sendo uma experiência única, no entanto depois de domesticar o seu petauro pode fazer o mesmo com ele à solta em casa.
Em baixo deixo uma foto de ramos de Eucalipto na minha mão para que ajude as pessoas com dificuldades em reconhecer esta árvore, esta espécie de Eucalipto que abunda em Portugal tem um tipo de folha juvenil mais arredondado e de tom cinza azulado e uma folha adulta de cor verde em forma de foice, apesar das folhas juvenis serem as que libertam mais odor ambas são boas para os animais, no final do Inverno esta espécie de Eucalipto dá também flôr muito apreciada por eles e assim pode apanhar ramos com as flores, os meus comem o pólen e bebem o seu néctar assim como fazem em estado natural.
Em baixo à direita uma foto do algodão natural que uso para forrar os ninhos dos petauros, este material vende-se nas lojas de animais, principalmente para forrar os ninhos de aves de gaiola, evite usar trapos velhos ou outros materiais já que estes podem-se enrolar nas patas ou unhas dos animais fazendo garrote, use este material principalmente no Inverno, como alternativa tem o tecido de manta polar.
Em baixo podemos ver duas bolsas feitas em manta polar, este tecido é o mais indicado para a bolsa de um petauro recomendo que use pelo menos 3 camadas de tecido para fazer a bolsa, desta forma bolsa ficará bem isolada do frio do inverno.
Outros cuidados:
Fora da gaiola:
Caso queira brincar com o seu petauro e queira deixa-lo sair uns minutos por dia, tenha especial atenção em nunca o deixar sozinho feche todas as portas e janelas, evite estar com ele perto de moveis com esconderijos, aquecedores ligados ou fogões e outros animais à solta como cães e gatos.
As portas da gaiola:
Tenha especial cuidado com as fugas, use molas fortes ou mosquetões nas portas da gaiola ou viveiro já que estes animais podem abrir as portas das gaiolas depois de várias tentativas!
Controlar o peso:
Todos os meses devemos de pesar os nossos petauros para controlar o peso de cada um, o aumento ou a diminuição de peso abruptamente pode ser um sinal de que o petauro não está bem, se verificar que sobra mais comida que o normal, retire o ou os petauros da gaiola e pese os animais diariamente, se ficar confirmada a perda de peso de algum animal devemos de recorrer a um veterinário de exóticos.
Excepto nos jovens em crescimento e nas fêmeas grávidas ou lactantes, o excesso de peso normalmente está associado a uma alimentação demasiado calórica e falta de exercício, com esse quadro evite dar alimentos como a bolacha Maria ou outros que contenham grandes quantidades de açúcar e gordura, o animal também deve de fazer exercício a fim de queimar as gorduras, assim deve de colocar na gaiola uma roda, cordas e brinquedos para ele se exercitar, sair da gaiola com a supervisão do dono e todos os cuidados que já referi também é um estimulo à perda de peso.
Todos os meses devemos de pesar os nossos petauros para controlar o peso de cada um, o aumento ou a diminuição de peso abruptamente pode ser um sinal de que o petauro não está bem, se verificar que sobra mais comida que o normal, retire o ou os petauros da gaiola e pese os animais diariamente, se ficar confirmada a perda de peso de algum animal devemos de recorrer a um veterinário de exóticos.
Excepto nos jovens em crescimento e nas fêmeas grávidas ou lactantes, o excesso de peso normalmente está associado a uma alimentação demasiado calórica e falta de exercício, com esse quadro evite dar alimentos como a bolacha Maria ou outros que contenham grandes quantidades de açúcar e gordura, o animal também deve de fazer exercício a fim de queimar as gorduras, assim deve de colocar na gaiola uma roda, cordas e brinquedos para ele se exercitar, sair da gaiola com a supervisão do dono e todos os cuidados que já referi também é um estimulo à perda de peso.
Reprodução:
Ao contrário dos mamíferos superiores a sub classe dos marsupiais é composta por animais que contêm uma bolsa ou marsúpio, nos petauros após o nascimento de curta gestação de dezasseis dias a cria nasce com um centímetro pesando apenas 0,2 gramas, ao sair da cloaca da sua mãe agarra-se ao seu pêlo, ainda hoje é um mistério de como tão pequena criatura cega e sem membros superiores se consegue orientar até à bolsa onde se aloja colocando a sua cavidade bocal no mamilo da sua mãe acabando assim o seu desenvolvimento dentro da bolsa.
A bolsa tem uma abertura no centro onde em cada um dos lados está uma bolsa com dois mamilos, no parto nascem vérias crias mas só uma ou duas é que conseguem chegar ao marsupio e ligar-se ao mamilo para acabar a sua formação, normalmente desenvolven-se duas crias mas poderão ser três como a mãe tem no total quatro mamilos estas poderão sobreviver , não há noticias de quatro crias na mesma ninhada.
Em baixo à esquerda uma rara e curiosa foto que tirei que mostra o quão pequenas nascem as crias, estas duas crias que se vêm no marsupio têm um dia de vida, elas não tê nem olhos, nem ouvidos e apenas um par de membros que usaram para chegar à bolsa, assim ficarão por semanas a mamar até acabarem a sua formação.
Nas semanas seguintes (foto à direita) as crias começam a ficar maiores e a tomarem a forma de um petauro, no entanto nesta fase elas ainda estão cegas e sem pelo, totalmente dependentes da mãe e continuam com a boca agarrada ao mamilo da mãe e só de vez enquando é que se poderão ver as patas de trás quando as crias são limpas pela mãe, na mesma foto podemos ver as fezes de um petauro.
Aos dois meses os jovens já estão demasiado grandes para caberem dentro da bolsa (foto em cima) e à medida que foram crescendo a sua cauda e parte traseira começa a ficar no exterior, aos dois meses já ficam no ninho quando a sua mãe sai e duas semanas mais tarde já acompanham os pais ao exterior por volta dos três / quatro meses após o seu nascimento estão independentes com cerca de 30/35 gramas.
AS CORES:
Nos petauros existem cores dominantes e cores recessivas, como dominantes ou co-diminantes temos a cor normal, cara branca, cara branca clara, mosaico, canela e black baeuty.
As cores recessivas são o Platinium que se segue mais claro em geral que o cara branca e com as faixas do rosto e dorso já cinzas em vez de negro, o Cremino em que além de ser mais claro que o anterior as faixas já são de um castanho claro e por fim o Leucístico que é completamente branco com os olhos negros, existe ainda a cor albina em que é branco mas os olhos são rosa, podem existir também mosaicos todos brancos sem que tenham manchas de cinza e distinguem-se dos leucísticos apenas por terem as orelhas pretas.
Em todas as cores recessivas ambos os pais terão de manifestar as cores ou serem portadores das mesmas para que as crias nasçam com essas cores, no caso dos portadores quanto maior a percentagem que portem mais são as hipóteses de virem a ter essas cores na descendência.
No entanto há sempre a hipótese de ter um casal de cor recessiva e nascerem crias de cor ancestral como ilustro na foto em cima, isto deve-se à razão destes animais apesar de manifestarem a cor recessiva continuam a portar o gene de cor selvagem e às vezes para decepção de muitos donos pode ocorrer esta situação.
As cores recessivas são muito mais raras e portanto mais caras chegando aos 500€ por cada exemplar, em 2016 comprei o meu primeiro petauro Leucístico (foto em cima) e um ano depois uma fêmea da mesma cor e o casal começou assim a reproduzir crias desta cor rara.
Na foto em baixo à esquerda duas crias de cor normal mas de mães distintas, neste caso apesar das cores serem um pouco diferentes agora em jovens ambos são petauros de côr normal e em adultos esta diferença vai desvanecer.
Assim como as chinchilas e outros animais de estimação os cruzamentos que dão uma grande panóplia de cores torna esta espécie muito diversa e atraente para se trabalhar assim este é mais um dos meus projectos em curso!
Em baixo à esquerda petauros de cor normal ou selvagem, à direita uma foto de duas crias cara branca (White Face) comecei a criar esta cor nas minhas instalações em 2012 , esta cor é de um gene co-dominante, ou seja basta um dos pais a manifestar que na descendência esta cor irá manifestar-se em metade dos nascimentos, esta sim é uma mutação de cor que dá inicio a uma linhagem de outras cores, como outra que deriva desta chamada cara branca "loira" ou "Blonde" que apenas difere na faixa escura que está entre o olho e a orelha que desaparece.
Abaixo destas à esquerda dois petauros leucisticos e à direita duas crias de diferentes idades de cor platinium ou platino, tanto as cores platino, cremino ou leucistico são recessivas isto é ambos os pais terão de ter estas cores ou porta-las para que a sua descendência as tenha, estas cores apareceram no mercado Português em 2014, foi dos primeiros a ter e criar com sucesso e é muito gratificante.
Qual o segredo para domesticar um Petauro?
Na verdade não há segredo! É muito simples apenas requer paciência, sensibilidade e tempo!
Os meus petauros logo em pequenos (como mostro nas fotos) são logo habituados ao contacto humano, naturalmente que vai ser muito mais fácil para uma destas crias aceitar o contacto humano se compararmos com um petauro que nunca teve.
Portanto procure sempre crias mais mansas de criadores que lhe explicam e ajudam a conhecer as melhores formas de domesticar o petauro, no entanto isto não acaba aqui, mesmo que um petauro seja manso com o seu dono ao mudar de casa, comida, cheiros, ambiente e principalmente de dono ele vai tornar-se apreensivo porque está num ambiente estranho e não conhece o cheiro e a voz do novo dono ou dona.
Este hábito de internação com o petauro depois deve de ser mantido, se deixar de interagir com o animal por semanas é provável que ele volte a ter receio de si.
Dia a dia, sessão a sessão vai notar diferenças, parece impossível mas com estas dicas e a paciência sensibilidade e tempo que vos falei o resultado é este que deixo neste meu video!
Espero que gostem!
Com o tempo o petauro irá sentir que não é uma ameaça e deixará de reagir com medo ao ponto de o poder soltar em casa por algum tempo, inclusive até no exterior, não recomendo que o faça até ter confiança nele e apenas se todas as condições de segurança que já mencionei estiverem reunidas.
Em baixo um video que mostra um jovem cara branca a ser colocado numa árvore sem que me morda resmungue ou fuja !
Em baixo um video que mostra um jovem cara branca a ser colocado numa árvore sem que me morda resmungue ou fuja !
Como já referi, para atrair estes animais quando eles saírem do ninho à noite dea-lhe alimentos que eles gostem muito, aqui usei uma barata Dúbia passei ao longo das grades e encaminhei o petauro para a porta onde lhe dei festinhas enquanto ela comia na minha mão, noto que nos meus as fêmeas são mais ariscas que os machos, contudo com o contacto elas vão ficando mais calmas.
Os meus petauros à noite não mordem nem são agressivos e com o contacto diário podem ficar muito curiosos e descontraídos podendo vir a ser muito meigos como já provei, criando assim estreitos laços com o dono, o processo leva tempo mas acaba por compensar!
Cláudio Godinho
2014