Rela de olhos vermelhos "Agalichis Calidryas" :
Talvez seja o anfíbio mais fotografado do Planeta, este animal de beleza incomparável vive em estado natural na América Central em Países como a Colômbia o México e a Costa Rica, as cores, padrões e tamanhos vão divergindo consoante a região mas a sua beleza continua inigualável.
Esta espécie alcança em adulto de 2,5cm a 6,5cm sendo certo que as fêmeas são maiores que os machos, duram cerca de cinco anos e comem vários tipos de insectos nocturnos como mosquitos e mariposas.
Ao contrário da crença popular estes animais não são rãs nem sapos, pertencem a outra família dos anfíbios a que em Português chamamos de relas.
As relas são diferentes das rãs por serem animais exclusivamente arborícolas, ou seja vivem nas árvores ao contrario das rãs que vivem maioritariamente em cursos de agua ao nível do chão.
As relas são animais nocturnos ou crepusculares, assim durante o dia por uma questão de segurança estes animais mantêm-se imóveis por horas a fio agarrados a folhas de árvores muitas vezes a dezenas de metros de altura, para que as cobras e outros predadores não as detectem além de se manterem imóveis elas fecham os seus olhos vermelhos exteriorizando as suas pálpebras verdes, as suas patas laranja vivo ficam de baixo do peito e barriga e os seus flancos azuis e amarelos garridos ficam cobertos pelos seus membros de cor verde, assim este animal assume a aparência de uma lapa colada a folha fazendo uma tonalidade verde muitas vezes igual a da folha onde esta, isso confere-lhe uma camuflagem excelente sendo assim confundida com uma folha.
A relas de olhos vermelhos possivelmente têm os olhos desta cor porque nesta zona dos trópicos existe uma doença frequente nos anfíbios que torna os seus olhos vermelhos quando eles ficam infectados, assim julga-se que esta rela desenvolveu ao longo do tempo um mecanismo de defesa baseado na selecção natural já que os predadores que evitavam as relas desta espécie com os olhos mais vermelhos dariam às mesmas a oportunidade delas deixarem descendência com esta característica cada vez mais notável a cada geração criando assim estas maravilhosas criaturas.
As Callidryas vivem em zonas tropicais gerados por duas estações, a da seca e a da monção (chuvas) assim metade do ano chove muito dando a oportunidade destes animais ficarem mais ativos graças à subida da humidade e também de se reproduzirem em massa juntando-se em grupos de dezenas para colocarem os ovos nas folhas das árvores sempre por cima de lagos ou charcos de curso parado ou lento, quando os girinos nascem caem das folhas por metros em queda livre indo aterrar na agua, onde completarão a sua metamorfose antes que venha a época da seca que as matará caso não estejam já totalmente formadas, depois de acabarem a metamorfose de girino para adultas elas sobem pelas plantas, pelos ramos das árvores e procuram agarrar- se à parte de baixo das folhas verdes mantendo-se inativa de dia e acordando à noite para caçar e hidratar-se entrando em buracos de arvores que conservem água no seu interior ou até mesmo descendo ao solo para se banharem recuperando assim a água do corpo .
A estação da seca é demarcada por meses sem chuva em que estes animais criaram um sistema de sobrevivência que implica um estado de estivação ou seja o animal devido à falta de água e temperaturas elevadas, mantém-se parado por semanas reduzindo assim a sua atividade, mantendo a sua humidade corporal na típica posição de lapa por baixo das folhas das árvores, sempre à sombra e nas zonas mais frescas.
Talvez seja o anfíbio mais fotografado do Planeta, este animal de beleza incomparável vive em estado natural na América Central em Países como a Colômbia o México e a Costa Rica, as cores, padrões e tamanhos vão divergindo consoante a região mas a sua beleza continua inigualável.
Esta espécie alcança em adulto de 2,5cm a 6,5cm sendo certo que as fêmeas são maiores que os machos, duram cerca de cinco anos e comem vários tipos de insectos nocturnos como mosquitos e mariposas.
Ao contrário da crença popular estes animais não são rãs nem sapos, pertencem a outra família dos anfíbios a que em Português chamamos de relas.
As relas são diferentes das rãs por serem animais exclusivamente arborícolas, ou seja vivem nas árvores ao contrario das rãs que vivem maioritariamente em cursos de agua ao nível do chão.
As relas são animais nocturnos ou crepusculares, assim durante o dia por uma questão de segurança estes animais mantêm-se imóveis por horas a fio agarrados a folhas de árvores muitas vezes a dezenas de metros de altura, para que as cobras e outros predadores não as detectem além de se manterem imóveis elas fecham os seus olhos vermelhos exteriorizando as suas pálpebras verdes, as suas patas laranja vivo ficam de baixo do peito e barriga e os seus flancos azuis e amarelos garridos ficam cobertos pelos seus membros de cor verde, assim este animal assume a aparência de uma lapa colada a folha fazendo uma tonalidade verde muitas vezes igual a da folha onde esta, isso confere-lhe uma camuflagem excelente sendo assim confundida com uma folha.
A relas de olhos vermelhos possivelmente têm os olhos desta cor porque nesta zona dos trópicos existe uma doença frequente nos anfíbios que torna os seus olhos vermelhos quando eles ficam infectados, assim julga-se que esta rela desenvolveu ao longo do tempo um mecanismo de defesa baseado na selecção natural já que os predadores que evitavam as relas desta espécie com os olhos mais vermelhos dariam às mesmas a oportunidade delas deixarem descendência com esta característica cada vez mais notável a cada geração criando assim estas maravilhosas criaturas.
As Callidryas vivem em zonas tropicais gerados por duas estações, a da seca e a da monção (chuvas) assim metade do ano chove muito dando a oportunidade destes animais ficarem mais ativos graças à subida da humidade e também de se reproduzirem em massa juntando-se em grupos de dezenas para colocarem os ovos nas folhas das árvores sempre por cima de lagos ou charcos de curso parado ou lento, quando os girinos nascem caem das folhas por metros em queda livre indo aterrar na agua, onde completarão a sua metamorfose antes que venha a época da seca que as matará caso não estejam já totalmente formadas, depois de acabarem a metamorfose de girino para adultas elas sobem pelas plantas, pelos ramos das árvores e procuram agarrar- se à parte de baixo das folhas verdes mantendo-se inativa de dia e acordando à noite para caçar e hidratar-se entrando em buracos de arvores que conservem água no seu interior ou até mesmo descendo ao solo para se banharem recuperando assim a água do corpo .
A estação da seca é demarcada por meses sem chuva em que estes animais criaram um sistema de sobrevivência que implica um estado de estivação ou seja o animal devido à falta de água e temperaturas elevadas, mantém-se parado por semanas reduzindo assim a sua atividade, mantendo a sua humidade corporal na típica posição de lapa por baixo das folhas das árvores, sempre à sombra e nas zonas mais frescas.
A minha experiência:
Devido à beleza única desta rela existe um mercado florescente de captura destes animais em estado selvagem para o mercado da terrariofilia, gozando hoje o estatuto cites II espécie de captura regulamentada.
Para suprir a demanda por este animal de terrário estão a ser feitos esforços no sentido de se reproduzir estes animais em cativeiro, pois não só nascerão animais mais aptos para viver em cativeiro mas também com a vantagem de já não precisarmos de capturar animais em estado selvagem, nesse sentido como apreciador desta espécie coube-me a mim fazer a sua reprodução com sucesso em cativeiro.
Devido à beleza única desta rela existe um mercado florescente de captura destes animais em estado selvagem para o mercado da terrariofilia, gozando hoje o estatuto cites II espécie de captura regulamentada.
Para suprir a demanda por este animal de terrário estão a ser feitos esforços no sentido de se reproduzir estes animais em cativeiro, pois não só nascerão animais mais aptos para viver em cativeiro mas também com a vantagem de já não precisarmos de capturar animais em estado selvagem, nesse sentido como apreciador desta espécie coube-me a mim fazer a sua reprodução com sucesso em cativeiro.
O terrário:
Para estas relas o terrário deve de ter pelo menos 60cm x 60cm x 60cm para um trio mas recomendo sempre que possível que seja maior.
O terrário deve de ser feito em vidro já que estamos a falar de terrário tropical com muita humidade, nesta espécie a madeira não é o melhor material já que com a humidade iria deteriora-lo a não ser que este material esteja bem protegido com vernizes inertes..
A temperatura deve de rondar os 25/27 de dia e os 20/25 à noite, como fonte de calor não use lâmpadas já que as relas poderiam tocar-lhes e queimar-se facilmente, a melhor fonte de calor é sem duvida o tapete de aquecimento que deverá de ser colocado no fundo do terrário ou numa lateral, , as relas para se aquecerem irão aproximar-se do fundo ou da fonte de calor caso precisem, assegure-se que as temperaturas não desçam dos 20 graus.
A humidade deve de ser pelo menos 70 a 80%, no entanto mesmo que desça não se preocupe desde que tenha sempre no terrário uma taça de agua, certifique-se que a água da taça está sempre limpa, é normal que estes animais coloquem as suas fezes na água ou que caia um inseto ou outro dentro do recipiente comprometendo assim a qualidade da água, sempre que isso se verifique mude a água, a melhor água para os anfíbios não é a da torneira visto estar cheia de calcário e produtos como o cloro e a lixívia, use sempre que possível a agua da chuva ou de garrafão.
Quanto à iluminação não é estritamente necessário que tenha uma lâmpada U.V., a ideal será uma 0.2 mas tendo em conta que estamos a falar de animais noturnos esta luz apenas serviria para manter as plantas naturais em bom estado.
Falando em plantas estes elementos naturais são imprescindíveis num terrário de relas de olhos vermelhos, use sempre plantas vivas livres de pesticidas ou que sejam tóxicas, muitas vezes a morte destes animais deve-se à intoxicação devido à absorção de químicos do terrário ou plantas tóxicas.
Na hora de seleccionar as plantas deve de ter em conta factores como a toxicidade, ser livre de espinhos, não crescer demais e também ter as folhas grandes por forma a que os animais se alojem nelas, tal como fazem em estado natural, uma boa opção são as Bromélias as Potos “Epipremnum Aureum ” ou lírio da paz “Spathiphyllum”, todas elas devem de estar envasadas e no fundo de cada vaso deve de colocar um prato com agua não só para tornar o ambiente mais húmido, hidratar as plantas mas também para que as relas tenham mais um recurso de água caso seja necessário, além dos pratos rasos de água, também pode colocar um bebedouro de gato plástico com um deposito, este acessório vai impedir que lhes falte água caso os pratos rasos venham a secar quer seja por seu esquecimento ou por subida brusca das temperaturas por menor que seja o ponto de água elas à noite irão encontra-lo caso precisem de se hidratarem, lembre-se que a falta de um ponto de água pode roubar a via a estes animais !
O fundo do terrário deve de ser em relva artificial, toalha de cozinha, folhas secas ou musgo Spagnum, evite usar terra ou turfa, pois como disse estes animais são arborícolas e passam a vida nas folhas das árvores a dezenas de metros de altura e se entrarem em contacto com o solo este fica colado à sua pele dificultando assim a sua mobilidade, hidratação e limpeza.
O fundo deve de ser mantido húmido, assim como deve de existir pelo menos um ponto de água permanente, o recipiente não deve de ser fundo já que estes animais não sabem nadar bem como as suas parentes rãs, um recipiente com elo menos 5cm de diâmetro e 1 a 3 cm de profundidade é o ideal.
À noite quando as relas despertarem vai reparar que elas procurarão esse ponto de água onde estarão emersas ou colocarão os quartos traseiros (bum bum) na água a fim desta ser absorvida pela sua pele, depois irão começar a sua incursão nocturna, procurando insetos pelo terrário.
Em baixo à esquerda e ao centro, vemos uma rela de olhos vermelhos no recipiente de alimentação momentos antes de se lançar sobre a presa, reponha os insetos nas taças todos os dias a fim de serem comidas todas as noites, caso não as comam não coloque mais até que sejam comidas, mantenha o recipiente das presas sempre limpo e seco e removas os insetos mortos.
Caso tenha de apanhar estas relas para transporte ou manutenção do terrário use um frasco de vidro (foto em baixo à direita) com um pouco de água no fundo e furos na tampa (foto em baixo à direita) evite ao máximo mexer nestes animais que respiram pela pele, tenha especial atenção em não lhes pegar com as mãos contaminadas por produtos como cremes ou perfumes pois morrerão intoxicadas, elas absorvem tudo pela pele.
Em regra geral este anfíbio é resistente desde que tenha sempre uma boa provisão de água , ventilação, baixa humidade e alimento fazendo dela um membro insubstituível em qualquer colecção de anfíbios.
, Em baixo uma imagem como tenho um dos terrários das minhas Calidryas, o ambiente é seco e ventilado, algumas plantas vivas com folha rigida que aguentem com os peso das relas caso elas saltem ou se agarrem a elas para dormir de dia, alguns ramos e o fundo é coberto de folhas de sobreiro secas (que foram fervidas antes de serem colocadas no terrário a fim de não trazerem fungos e bactérias prejudiciais), esta camada impede que os animais se sujem cada vez que venham ao chão, ao lado um bebedouro de gatos com um reservatório onde terá por muito tempo água disponível sem que ela se suje ou evapore com tanta facilidade:
Em baixo 4 fases de crescimento desta espécie: da esquerda para a direita ; fêmea adulta reprodutora, macho jovem com quase um ano , cria com uma semana após a saída da água e por fim ainda com uma cor acastanhada uma cria que saiu há dois dias da agua e ainda completa a fase final da metamorfose.
Reprodução:
Esta espécie de anfíbio não precisa de muita água para se reproduzir, no meu caso apenas uso umas plantas suspensas sobre uma taça grande e rasa de água por baixo e borrifo no fim da tarde, na manhã seguinte estarão cachos de ovos envoltos numa gelatina transparente (Foto em baixo à esquerda), em 5 / 7 dias os girinos eclodem e serão criados em pequenos recipientes de água, em 50 dias começam a sair da água subindo pelas caixas, nesta fase recomenda-se que se mantenha os animais com muita humidade pois desidratam com muita facilidade fora de água, os primeiros alimentos devem de ser microgrilos e outros insetos pequenos como moscas da fruta.
Em baixo podemos ver as 3 cores que crio, as normais ou selvagens, as melânicas (mais escuras) e um girino de albina, existem inclusive mais colorações criadas em cativeiro mas nenhuma se compara à beleza natural desta espécie.
Como manter as jovens relas de olhos vermelhos:
Normalmente estas relas chegam ao mercado de duas formas:
Adultas que são capturadas em estado selvagem e chegam muitas vezes desidratadas , com parasitas e stressadas do processo de captura que pode durar semanas até chegar a casa e por isso ser um grande risco de perder o animal em poucos dias; ou as pequenas criadas em cativeiro que por norma saem para o mercado com 2 meses com coisa de 1,5/ 2cm de comprimento (fotos em cima).
A forma mais correta de manter estes animais nesta fase é em caixas ou faunários o mais simples e limpas possível, assim terá menos hipótese de fugas, doenças e vão crescer bem mais rápido, caso se acumulem humidades com os restos de comida e suas fezes , rapidamente se desenvolvem bactérias e fungos que em contacto com as nossas joias vivas as matam numa questão de horas, daí a razão de recomendar que os terrários sejam o mais secos e limpos possível.
O que faço é manter as minhas pequenas com sucesso em tão grandes quantidades é mante-las em caixas plásticas com as tampas em rede mosquiteira sem nada no fundo além de um pequeno recipiente raso de água que deve de estar sempre limpo (tal como vê nas fotos em cima), depois todos os dias limpo com um guardanapo húmido o fundo e removo as fezes e insetos mortos, reponho a água e os insetos que ficam à solta pelo chão enquanto elas por norma devem de dormir na vertical caçando e hidratando-se à noite quando vão ao chão, no inicio estes animais comem pequenos grilos e moscas da fruta mas elas são vorazes e crescem rápido neste ambiente onde há higiene ventilação e é fácil encontrar água e comida, assim mês apos mês os insetos têm de aumentar já que elas crescem até 20% do tamanho do mês anterior e em 9/12 meses estarão adultas, a partir dos 3 cm já engordaram, estão mais resistentes e já podem passar para um terrário, aí à noite já vai ser mais difícil encontrarem o ponto de água para se hidratar (que deve de colocar sempre no mesmo sitio) e ter sempre água limpa e a comida num recipiente como expliquei em cima.
Outro cuidado que deve de ter é as fugas, estes animais agem como autênticos bonecos de borracha passado incrivelmente pelas brechas mais pequenas, portanto certifique-se bem que não fogem, estes animais podem viver em terrários de vidro ou flexários sempre mantendo os requisitos que mencionei em cima na descrição do terrário, eu mantenho vários grupos de Agalichinis Calidryas em varios terrarios separados alguns dos grupos vivem pacificamente no mesmo terrário de geckos cristados, phelsumas ou geckos gárgola .
Em suma este anfíbio é um animal magnifico e um exemplar indispensável numa coleção de anfíbios!
Disfrutem !
Cláudio Godinho
Jan. de 2015
Normalmente estas relas chegam ao mercado de duas formas:
Adultas que são capturadas em estado selvagem e chegam muitas vezes desidratadas , com parasitas e stressadas do processo de captura que pode durar semanas até chegar a casa e por isso ser um grande risco de perder o animal em poucos dias; ou as pequenas criadas em cativeiro que por norma saem para o mercado com 2 meses com coisa de 1,5/ 2cm de comprimento (fotos em cima).
A forma mais correta de manter estes animais nesta fase é em caixas ou faunários o mais simples e limpas possível, assim terá menos hipótese de fugas, doenças e vão crescer bem mais rápido, caso se acumulem humidades com os restos de comida e suas fezes , rapidamente se desenvolvem bactérias e fungos que em contacto com as nossas joias vivas as matam numa questão de horas, daí a razão de recomendar que os terrários sejam o mais secos e limpos possível.
O que faço é manter as minhas pequenas com sucesso em tão grandes quantidades é mante-las em caixas plásticas com as tampas em rede mosquiteira sem nada no fundo além de um pequeno recipiente raso de água que deve de estar sempre limpo (tal como vê nas fotos em cima), depois todos os dias limpo com um guardanapo húmido o fundo e removo as fezes e insetos mortos, reponho a água e os insetos que ficam à solta pelo chão enquanto elas por norma devem de dormir na vertical caçando e hidratando-se à noite quando vão ao chão, no inicio estes animais comem pequenos grilos e moscas da fruta mas elas são vorazes e crescem rápido neste ambiente onde há higiene ventilação e é fácil encontrar água e comida, assim mês apos mês os insetos têm de aumentar já que elas crescem até 20% do tamanho do mês anterior e em 9/12 meses estarão adultas, a partir dos 3 cm já engordaram, estão mais resistentes e já podem passar para um terrário, aí à noite já vai ser mais difícil encontrarem o ponto de água para se hidratar (que deve de colocar sempre no mesmo sitio) e ter sempre água limpa e a comida num recipiente como expliquei em cima.
Outro cuidado que deve de ter é as fugas, estes animais agem como autênticos bonecos de borracha passado incrivelmente pelas brechas mais pequenas, portanto certifique-se bem que não fogem, estes animais podem viver em terrários de vidro ou flexários sempre mantendo os requisitos que mencionei em cima na descrição do terrário, eu mantenho vários grupos de Agalichinis Calidryas em varios terrarios separados alguns dos grupos vivem pacificamente no mesmo terrário de geckos cristados, phelsumas ou geckos gárgola .
Em suma este anfíbio é um animal magnifico e um exemplar indispensável numa coleção de anfíbios!
Disfrutem !
Cláudio Godinho
Jan. de 2015