Os meus Poemas:
" Escrevendo ao escuro, vejo da suada janela o fogo da vaidade...
Que por um momento de fantasia, queimam um ano de verdade;
Enquanto dos céus se desvanece o nosso ouro com ternura
Felizes estão os senhores do Povo, os senhores da festa e da tortura!
...eles não temem o medo, nem a justiça, nem o Amar.
Nem vêm o Povo suprimido tristes lágrimas libertar !
..Mas viva ao 25 de Abril!“
"Assistimos a uma tourada
Um tanto ao quanto original
Onde o povo é o forcado
Que corre a pé no areal
A burguesia é o cavaleiro
Que monta o cavalo da luxúria
Espetando ferros no orçamento
Que é o toiro da penúria
Com o forcado nos cornos do toiro
E com esta luta desigual
Não é preciso pensar muito
Para presumir o final! “
“A nossa tourada”
Cláudio Godinho
4/06/2008
ar.
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""Aqui estou eu nesta noite … Assim como em todas,
Com uma brisa fresca que me envolve carinhosamente
Num fofo manto branco que me aconchega
Como Rei da pureza imaculada...
Nada se ouve neste buraco
Que até a luz teme em entrar
E ruge o órgão que move a luta
…É som que consigo ignorar,
Nas ruas ando invisível…
Até Deus desvia o olhar!
Sou o que mais sofre a troco de nada...
E o que mais sente sem ninguém pensar!
Eu não sou senhor de nada
Mas também nada é senhor de mim
E enquanto senhor de nada
Nada se apodera de mim!”
“O vagabundo”
Cláudio Godinho
11/03/2007
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“Velhos… Inúteis que se balanceiam,
Ao sabor da voz rouca receiam
Mas em segredo a morte anseiam...
Velhos...
Velhos outrora grandes homens!
…Outrora!
Hoje trapos simplesmente inúteis
Forrados com conversas fúteis
Que já não são da realidade.
…Deambulam, sussurram
e em agonia perduram,
De urina trajados murmuram
Sem que ninguém saiba a sua verdade
... São os velhos! “
“Velhos...”
Cláudio Godinho
27/03/2007
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"A mentira é um químico invisível que em falta subnutre um homem e a mais o envenena,
...uma arma delicada e traiçoeira que deve de ser manuseada com prudência!”
“A Mentira”
Cláudio Godinho
14/07/2008
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“Duas mulheres a rua enfeitam,
Com elegantes passos, o sol bronzeiam
Com elas o ouro desfeia…
A bela ou a vistosa?
A elegante ou a charmosa?
A esplêndida ou a gloriosa?
Unidas por uma beleza iridescente,
Que até ofusca a vista do mais descrente,
Mesmo que tente ignorar!
Elas deixam um rasto de charme espanto
Cobrindo a sua aura como um manto
Por onde quer que vão passar;
E as pedras tornam flores
E o ódio forma Amores
Apenas com o seu chegar!
…E eu julgando serem Anjos
Continuo nos meus arranjos
Mas da janela a contemplar…
…E como brilha a sua beleza
Imaginando a gentileza
De uma delas para mim olhar
E nem que fosse por um segundo
Para mim parava o Mundo
Só do nosso olhar se cruzar!
…Mas nada se depara a elas
De doces passos como donzelas
Como uma redoma que as envolve
E nada de belo as dissolve
Por onde quer que irão passar
…E como um vislumbre
Apenas sinto um temone perfume
E as silhuetas a afastar…
Não foi sonho nem ilusão
Apenas o meu coração
Que viu o que os outros não sentem
Como alguns dizem que não mentem
Quando dizem estar-se a apaixonar!
…E como acredito!”
“As duas mulheres”
19/11/2013
Cláudio Godinho
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“Sinto tristeza ao olhar para esta Era em que cada vez mais se baseia na aparência e na mesquinhez deixando para trás os verdadeiros valores de um ser humano.
Enquanto se importarem mais com o ter do que o conter não seremos mais do que uma sociedade de macacos enfeitados!”
“Reflexão”
Cláudio Godinho
9/9/2013
“Sinto tristeza ao olhar para esta Era em que cada vez mais se baseia na aparência e na mesquinhez deixando para trás os verdadeiros valores de um ser humano.
Enquanto se importarem mais com o ter do que o conter não seremos mais do que uma sociedade de macacos enfeitados!”
“Reflexão”
Cláudio Godinho
9/9/2013
“O maior inimigo do ser humano é a fé num deus, pior que sentir desilusão é ter a ilusão constante que não nos estamos a desiludir!”
Cláudio Godinho
15/02/2014
“As pessoas que conheci mais desumanas e com menos moral têm religião ou pelo menos acreditam num deus,
Se estas pessoas têm a necessidade de rezar para acalmar a sua consciência lá terão as suas razões! ”
Cláudio Godinho
27/11/2015
Cláudio Godinho
15/02/2014
“As pessoas que conheci mais desumanas e com menos moral têm religião ou pelo menos acreditam num deus,
Se estas pessoas têm a necessidade de rezar para acalmar a sua consciência lá terão as suas razões! ”
Cláudio Godinho
27/11/2015
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“Sou ainda mais do que aquilo que melhor me achava
Com a solidão a meu lado como aliada inseparável
Todo o meu corpo é uma couraça de coragem
…Ao peito medalhas de cicatrizes ostento
E quando tudo desaba aos meus pés
Eu uso os escombros para subir ao topo!
…Bebo um copo de bravura com um travo a loucura
E pronto estou para enfrentar o meu destino
Qualquer que seja ele, só eu o irei saborear
E seja vitória, seja derrota tenha eu sempre força a para lutar!”
“O Guerreiro”
Cláudio Godinho
8/12/2014
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"Saio pela noite ao longo de um castelo de utopia...
O barulho que fizera ecoa apenas no passado
Agora só se ouvem os meus passos
E tudo me olha sem que ninguém esteja a olhar…
Num descampado vazio,
Apenas as marcas de quem nela passou
Marcas de alegrias, sofrimentos…
Histórias de milhares de todo o mundo
Aqui ficaram gravadas para quem saiba vê-las
As luzes aqui são sonâmbulas
Mesmo quando acesas, são luzes apáticas, vagas
Cheias de nada…
Sem função nem propósito
As máquinas cansadas de paradas estar
Apenas me olham, murmurando corroídas pelo tempo
Ficou um deserto de pessoas que a fizeram,
Pessoas que a mantinham e de pessoas que ainda nela se escondem
Agora nada…
Apenas fantasmas ficaram
Neste silencio estranho, fora do suposto
Um silêncio assustador…
Que me diz que o futuro deste pequeno mundo
Vai ser pior do que foi idealizado
Uma torre de Babel
Que se afogou no próprio orgulho
Que morre na própria soberba
Um orgulho agora embaraçoso
Uma coisa estática
Enquanto o mundo lá fora corre tão rápido
…Talvez rápido demais para quem está parado!
“A Fábrica Fantasma”
Cláudio Godinho
19-02-2015
"Saio pela noite ao longo de um castelo de utopia...
O barulho que fizera ecoa apenas no passado
Agora só se ouvem os meus passos
E tudo me olha sem que ninguém esteja a olhar…
Num descampado vazio,
Apenas as marcas de quem nela passou
Marcas de alegrias, sofrimentos…
Histórias de milhares de todo o mundo
Aqui ficaram gravadas para quem saiba vê-las
As luzes aqui são sonâmbulas
Mesmo quando acesas, são luzes apáticas, vagas
Cheias de nada…
Sem função nem propósito
As máquinas cansadas de paradas estar
Apenas me olham, murmurando corroídas pelo tempo
Ficou um deserto de pessoas que a fizeram,
Pessoas que a mantinham e de pessoas que ainda nela se escondem
Agora nada…
Apenas fantasmas ficaram
Neste silencio estranho, fora do suposto
Um silêncio assustador…
Que me diz que o futuro deste pequeno mundo
Vai ser pior do que foi idealizado
Uma torre de Babel
Que se afogou no próprio orgulho
Que morre na própria soberba
Um orgulho agora embaraçoso
Uma coisa estática
Enquanto o mundo lá fora corre tão rápido
…Talvez rápido demais para quem está parado!
“A Fábrica Fantasma”
Cláudio Godinho
19-02-2015