Apresentação:
O dragão barbudo "Pogona Vitticeps" é um lagarto oriundo do interior da Austrália, estes lagartos vivem nas zonas secas onde a paisagem é dominada por rochas, areia e escassa em vegetação, em jovens alimentam-se predominantemente de insectos mas à medida que vão crescendo a base da sua dieta passa a ser a vegetação como folhas, flores e bagas.
Existem algumas subespécies com pequenas diferenças na morfologia e tamanho mas esta é a espécie mais difundida no mercado de animais de estimação.
Estes animais vivem cerca de 6 anos em estado selvagem chegando a atingir o dobro em cativeiro, os machos por norma são sempre maiores que as fêmeas e podem chegar aos 60 cm de comprimento total.
O dragão barbudo adquiriu grande populismo não só pelo tamanho reduzido e facilidade como pode ser mantido em cativeiro mas também pelo seu temperamento dócil e tolerante ao contacto humano fazendo a espécie de eleição.
O dragão barbudo "Pogona Vitticeps" é um lagarto oriundo do interior da Austrália, estes lagartos vivem nas zonas secas onde a paisagem é dominada por rochas, areia e escassa em vegetação, em jovens alimentam-se predominantemente de insectos mas à medida que vão crescendo a base da sua dieta passa a ser a vegetação como folhas, flores e bagas.
Existem algumas subespécies com pequenas diferenças na morfologia e tamanho mas esta é a espécie mais difundida no mercado de animais de estimação.
Estes animais vivem cerca de 6 anos em estado selvagem chegando a atingir o dobro em cativeiro, os machos por norma são sempre maiores que as fêmeas e podem chegar aos 60 cm de comprimento total.
O dragão barbudo adquiriu grande populismo não só pelo tamanho reduzido e facilidade como pode ser mantido em cativeiro mas também pelo seu temperamento dócil e tolerante ao contacto humano fazendo a espécie de eleição.
A MINHA EXPERIÊNCIA:
Quando comprei o meu primeiro trio de dragões barbudos eles já tinham cerca de um ano, depois de pesquisar constatei que estes animais podem viver no exterior a partir de um ano de idade desde que sejam cumpridas certas condições.
Assim na Primavera seguinte fiz uma caixa de madeira de contraplacado marítimo com cerca de 1.20cm de comp x 1m de larg. x 80 de altura coloquei areia, pedras e plantas coloquei os animais num dia em que as temperaturas estavam próximas das do terrário para não fazer um grande choque térmico.
A adaptação foi boa e nos dias seguintes notaram-se logo os benefícios da luz solar que em nada se iguala às luzes artificiais, os animais ficaram logo mais activos, com cores mais vivas e com um comportamento mais natural.
Desde então que mantenho os dragões adultos todo o ano no exterior pois ao contrário do que se pensa estes animais em estado selvagem também recebem temperaturas baixas durante o Inverno pelo que burmam reduzindo a sua actividade nesse período, a humidade e a chuva nos meses frios de Portugal é superior à do seu habitat Natural pelo que recomendo que caso venham a passar o Inverno no exterior que use de telhas de fibra ou acrílicos para evitar a entrada de água com a vantagem de continuar a deixar passar a luz sem que a água entre nos terrários e molhe os animais.
Devido à grande difusão desta espécie no Mundo hoje já existem várias mutações não só na cor mas também na sua morfologia, em baixo à esquerda podemos ver o meu macho pastel uma das muitas cores que hoje existem, à direita uma fêmea juvenil de cor Citrus Hipo Het Trans notável pela sua côr amarelo vivo.
Quando comprei o meu primeiro trio de dragões barbudos eles já tinham cerca de um ano, depois de pesquisar constatei que estes animais podem viver no exterior a partir de um ano de idade desde que sejam cumpridas certas condições.
Assim na Primavera seguinte fiz uma caixa de madeira de contraplacado marítimo com cerca de 1.20cm de comp x 1m de larg. x 80 de altura coloquei areia, pedras e plantas coloquei os animais num dia em que as temperaturas estavam próximas das do terrário para não fazer um grande choque térmico.
A adaptação foi boa e nos dias seguintes notaram-se logo os benefícios da luz solar que em nada se iguala às luzes artificiais, os animais ficaram logo mais activos, com cores mais vivas e com um comportamento mais natural.
Desde então que mantenho os dragões adultos todo o ano no exterior pois ao contrário do que se pensa estes animais em estado selvagem também recebem temperaturas baixas durante o Inverno pelo que burmam reduzindo a sua actividade nesse período, a humidade e a chuva nos meses frios de Portugal é superior à do seu habitat Natural pelo que recomendo que caso venham a passar o Inverno no exterior que use de telhas de fibra ou acrílicos para evitar a entrada de água com a vantagem de continuar a deixar passar a luz sem que a água entre nos terrários e molhe os animais.
Devido à grande difusão desta espécie no Mundo hoje já existem várias mutações não só na cor mas também na sua morfologia, em baixo à esquerda podemos ver o meu macho pastel uma das muitas cores que hoje existem, à direita uma fêmea juvenil de cor Citrus Hipo Het Trans notável pela sua côr amarelo vivo.
ALIMENTAÇÃO E CUIDADOS:
Os dragões barbudos em jovens têm uma dieta à base de insetos, posso dizer que 90% da sua dieta são insetos como grilos e baratas (evite os tenébrios e as Zoofobas, não são o melhor alimento para repteis muito menos para os Pogona) e os 10% restantes são matéria vegetal, depois à medida que crescem os Pogona vão comendo cada vez mais vegetais assim como no seu habitat Natural convertendo essa percentagem para o oposto sendo maioritariamente vegetais e apenas uma pequena parte de insetos.
Os vegetais podem ser dados cortados num prato raso, eu normalmente dou, pepino, pimento, abóbora, agriões, cenoura, couve, grão cozido e feijão verde, picados miudinho, evite a alface e corte tudo em pedaços.
Aos vegetais também podemos adicionar frutas mas em menor percentagem, eu costumo dar maçã, pêra, kiwi e banana, também nas frutas tudo deve de ser cortado em pedaços de forma a que eles consigam ingerir facilmente, a comida que restar ao fim do dia deve de ser deitada fora caso os animais não a consumam, também existe uma ração própria para estes animais que resulta muito bem nos dias em que não tenhamos tempo ou não hajam estes vegetais em casa, em cima uma foto de uma das marcas no mercado.
A água deve de ser dada se bem que estes animais desérticos retiram a água da sua alimentação, a água deve de ser dada num prato raso e deve de estar à sombra tanto no terrário interior como no exterior e deve de ser mudada frequentemente para evitar que se acumulem bactérias e algas.
No terrário crie também uma zona de refugio com tocas usando cortiça ou pedras essas tocas também têm de ser usadas no exterior para que os animais de abriguem nas horas de calor, tanto nos terrários interiores como nos exteriores coloque sempre plantas naturais, já que eles podem ingerir as artificiais, as plantas devem de estar em vaso e assegure-se que as plantas não são tóxicas pois estes animais comem folhas de arbustos, em baixo à esquerda uma foto do meu trio de Citrus Orange num plano em que se vê parte do terrário exterior, na foto da direita uma fêmea Citrus Hipo Het Trans de cor amarelo vivo ao lado do macho Citrus Orange.
ILUMINAÇÃO / LÂMPADAS:
No terrário crie uma zona de aquecimento em que o animal consiga ficar próximo da lâmpada de aquecimento colocando uma pedra ou ramo para que ele possa subir e banhar-se com a sua luz , no entanto não coloque a lâmpada demasiado próxima e não se esqueça de colocar a deixar inacessível ao dragão por forma a evitar queimaduras, o melhor é que a lâmpada esteja a pelo menos 12cm de distancia da cabeça do animal, à medida que o animal vai crescendo essa distância deve de ser acompanhada, se necessário coloque um gradil em volta da lâmpada para impedir que ele se queime, use um temporizador ligado à lâmpada para que esta ligue por volta das 9h e desligue às 19h.
À noite não será necessário aquecimento nem de tapete nem de lâmpadas, a temperatura ambiente dentro de nossas casas é o suficiente.
Em cima uma foto de uma fêmea num terrário exterior à sombra nas horas de calor do verão, apesar deste animal tolerar temperaturas relativamente altas tanto no interior como no exterior deve de haver sempre uma sombra/ parte fresca para o animal se abrigar quando precise.
Em baixo fotos exemplificavas de dois tipos de lâmpadas: Lâmpadas de aquecimento à esquerda, lâmpadas de UVA e UVB à direita.
Devemos de usar lâmpadas próprias para répteis, a marca não é importante para o aquecimento basta que tenha pelo menos 30 watts e tenha os componentes UVB e UVA, caso a lâmpada de aquecimento que use seja uma lâmpada normal de halogéneo ou de vapor de mercúrio esta tem de ser complementada com uma lâmpada de UVB e UVB factor 10.0 (fotos à direita), não importa se é modelo espiral ou lâmpada tubular desde que tenha os referidos componentes, estas lâmpadas têm uma duração de cerca de 6 meses, passando esse tempo de uso é conveniente substituir, para controlar o tempo de uso de cada lâmpada coloque a data de inicio de uso no casquilho com caneta de acetato.
Recentemente foram criadas lâmpadas que têm ambos os componentes: A de aquecimento e a de UVA e UVB o ideal será o uso destes modelos que resultam melhor em termos estéticos como em económicos pois acaba por compensar, certifique-se que nas lâmpadas de aquecimento refere que contêm o fator UVA UVB, neste caso têm sido obtidos melhores resultados com as lâmpadas da "SOLAR RAPTOR" .
No terrário crie uma zona de aquecimento em que o animal consiga ficar próximo da lâmpada de aquecimento colocando uma pedra ou ramo para que ele possa subir e banhar-se com a sua luz , no entanto não coloque a lâmpada demasiado próxima e não se esqueça de colocar a deixar inacessível ao dragão por forma a evitar queimaduras, o melhor é que a lâmpada esteja a pelo menos 12cm de distancia da cabeça do animal, à medida que o animal vai crescendo essa distância deve de ser acompanhada, se necessário coloque um gradil em volta da lâmpada para impedir que ele se queime, use um temporizador ligado à lâmpada para que esta ligue por volta das 9h e desligue às 19h.
À noite não será necessário aquecimento nem de tapete nem de lâmpadas, a temperatura ambiente dentro de nossas casas é o suficiente.
Em cima uma foto de uma fêmea num terrário exterior à sombra nas horas de calor do verão, apesar deste animal tolerar temperaturas relativamente altas tanto no interior como no exterior deve de haver sempre uma sombra/ parte fresca para o animal se abrigar quando precise.
Em baixo fotos exemplificavas de dois tipos de lâmpadas: Lâmpadas de aquecimento à esquerda, lâmpadas de UVA e UVB à direita.
Devemos de usar lâmpadas próprias para répteis, a marca não é importante para o aquecimento basta que tenha pelo menos 30 watts e tenha os componentes UVB e UVA, caso a lâmpada de aquecimento que use seja uma lâmpada normal de halogéneo ou de vapor de mercúrio esta tem de ser complementada com uma lâmpada de UVB e UVB factor 10.0 (fotos à direita), não importa se é modelo espiral ou lâmpada tubular desde que tenha os referidos componentes, estas lâmpadas têm uma duração de cerca de 6 meses, passando esse tempo de uso é conveniente substituir, para controlar o tempo de uso de cada lâmpada coloque a data de inicio de uso no casquilho com caneta de acetato.
Recentemente foram criadas lâmpadas que têm ambos os componentes: A de aquecimento e a de UVA e UVB o ideal será o uso destes modelos que resultam melhor em termos estéticos como em económicos pois acaba por compensar, certifique-se que nas lâmpadas de aquecimento refere que contêm o fator UVA UVB, neste caso têm sido obtidos melhores resultados com as lâmpadas da "SOLAR RAPTOR" .
REPRODUÇÃO:
Os dragões barbudos em geral são fáceis de reproduzir, quando adultos no exterior pela Primavera o macho começa a perseguir as fêmeas, dando-se de seguida a copula que pode ser um pouco agressiva, em alguns casos as fêmeas ficam com marcas de dentadas no pescoço mas geralmente não é nada de preocupante, no entanto assegure-se que as fêmeas já estão maturas para por ovos, quando os dragões vivem em terrários interiores podem criar antes da Primavera devido às temperaturas mais altas.
Para selecionar um casal tem de saber determinar o sexo desta espécie, não é fácil especialmente se forem juvenis, na base da cauda junto à cloaca (anûs) os machos têm duas protuberâncias (imagem em cima à direita) as fêmeas apenas têm um ligeiro alto acima da cloaca em direção à ponta da cauda, em alguns casos ela pode ser impercetivel, em adultos além destas diferenças serem mais evidentes também se acrescenta o facto dos machos terem a cabeça maior e mais maciça e terem as escamas da garganta (barba) mais salientes.
Em baixo uma foto de um dos meus casais, fémea à esquerda com a mutação leatherback (sem escamas pontiagudas nas costas) à direita o macho de cor Citrus Orange com a respetiva cria no seu dorso, em baixo fotos de duas ninhadas distintas, à esquerda os filhos deste casal que resultaram nas cores dos pais, à direita crias de um casal Hipotrans, a coloração das crias é sempre diferente da dos adultos à medida que o animal vai crescendo a sua cor tende em ser mais homogénea e viva.
Como manter os jovens Dragões Barbudos:
Como referi estes animais são ideais para principiantes no hobby, mesmo em jovens já têm uma grande tolerância às temperaturas e alimentam-se de muitos tipo de insetos, fruta e vegetais sendo fácil mante-los com sucesso por mais de 10 anos.
Para começar antes de comprar o seu dragão deve de preparar tudo para que esteja pronto no dia da sua chegada, quando compra o seu dragão jovem na ordem dos 12 / 20cm pode coloca-lo numa caixa plástica de arrumação ou num terrário definitivo, caso opte pela caixa esta deve de ter pelo menos cerca de 50cm x 30cm, para iluminação use a lâmpada UBA / UVB e uma lâmpada de aquecimento( ler capitulo da iluminação).
Evite de pagar no seu dragão principalmente na primeira semana após a chegada, apesar de não ser mortal para o animal o pegar com frequência, pode comprometer a sua boa adaptação à nova casa.
Para o fundo da caixa a melhor opção é usar toalhetes de cozinha para facilitar a limpeza e um prato raso para a água, este prato pode ser uma tampa de um frasco e além de bebedouro pode ser usado também para colocar vegetais frescos para os dragões como um pé de dente de leão (serralha), agrião ou outro vegetal, veja a foto em baixo à esquerda.
Outra sugestão é colocar a água o mais afastado possível da fonte de luz e calor das lâmpadas, assim além de impedir que água evapore com o calor, as plantas que lá colocar não murcharão tão rápido afastadas do calor das lâmpadas.
Em relação ao alimento além dos vegetais inteiros que pode colocar com a raiz de molho para que os animais possam ir comendo, também pode usar um prato raso e colocar vegetais picados como a cenoura ou o pimento (ler capitulo da alimentação)
Os insetos para alimento podem ser soltos nas caixas e à medida que vão circulando por ela os dragões irão come-las, este tipo de alimentação deve de ser dada dia sim, dia não caso alimente os repteis com insetos 4 dias numa semana, deve de passa-los pelo menos em dois dos dias por cálcio em pó.
O número de dragões a ter numa caixa ou terrário com estas dimensões deve de ser até 6 exemplares, já que em jovens quanto mais viverem juntos mais hipóteses existem de que eles mordisquem as caudas uns dos outros, isto não compromete a saúde do animal apenas em efeitos estéticos mas muitas vezes com o crescimento isso torna-se impercetível.
Sempre que possível, quando o tempo o permitir deve de colocar os dragões no exterior para que apanhem banhos de Sol, a partir dos 26 graus já é suficiente para que estes animais venham a tirar vantagens com a luz solar, esta luz além de melhorar as suas cores estimula o crescimento, apetite e imunidade, nenhuma lâmpada se assemelha a eficácia da luz Solar, além poupar na conta de eletricidade.
Quando coloca os dragões no exterior é essencial que a caixa onde os coloca tenha ventilação para que não se acumule calor no seu interior fazendo efeito estufa, isso pode mata-los em poucos minutos, para isso a caixa deve de estar ter sempre sem tampa ou com uma rede de malha grossa e uma parte da caixa à sombra permanente por forma a que o animal se refugie quando se quiser refrescar, quando colocar o animal no exterior pela primeira vez observe o seu comportamento e permaneça por perto para ver a sua reação, pode e deve de o borrifar com água, bastam 15 minutos por dia mas quanto mais horas mais efeitos benéficos notará, esteja atento a sinais como correr de um lado para o outro e estar com a boca aberta é um alerta para o sobreaquecimento pelo que deve de verificar o que tem de errado, a partir dos 32 graus não aconselhável colocar os pequenos dragões no exterior ao Sol, em baixo à direita uma foto dos meus pequenos a tomar banho de sol, quando eles estão bem ao Sol permanecem parados e dilatam as suas costelas a fim de reter a luz e o calor, durante o banho de Sol pode colocar alimento vivo e vegetais para que comam.
A partir dos dois anos de idade os jovens dragões já estão muito mais resistentes e já podem passar a viver no exterior o ano inteiro como já referi no capitulo "A minha experiência" sendo adoráveis animais de jardim, fáceis de manter e bastante compensadores, em baixo à esquerda crias com dois meses e à direita duas delas 4 meses depois.
Boa sorte!
Cláudio Godinho
Como referi estes animais são ideais para principiantes no hobby, mesmo em jovens já têm uma grande tolerância às temperaturas e alimentam-se de muitos tipo de insetos, fruta e vegetais sendo fácil mante-los com sucesso por mais de 10 anos.
Para começar antes de comprar o seu dragão deve de preparar tudo para que esteja pronto no dia da sua chegada, quando compra o seu dragão jovem na ordem dos 12 / 20cm pode coloca-lo numa caixa plástica de arrumação ou num terrário definitivo, caso opte pela caixa esta deve de ter pelo menos cerca de 50cm x 30cm, para iluminação use a lâmpada UBA / UVB e uma lâmpada de aquecimento( ler capitulo da iluminação).
Evite de pagar no seu dragão principalmente na primeira semana após a chegada, apesar de não ser mortal para o animal o pegar com frequência, pode comprometer a sua boa adaptação à nova casa.
Para o fundo da caixa a melhor opção é usar toalhetes de cozinha para facilitar a limpeza e um prato raso para a água, este prato pode ser uma tampa de um frasco e além de bebedouro pode ser usado também para colocar vegetais frescos para os dragões como um pé de dente de leão (serralha), agrião ou outro vegetal, veja a foto em baixo à esquerda.
Outra sugestão é colocar a água o mais afastado possível da fonte de luz e calor das lâmpadas, assim além de impedir que água evapore com o calor, as plantas que lá colocar não murcharão tão rápido afastadas do calor das lâmpadas.
Em relação ao alimento além dos vegetais inteiros que pode colocar com a raiz de molho para que os animais possam ir comendo, também pode usar um prato raso e colocar vegetais picados como a cenoura ou o pimento (ler capitulo da alimentação)
Os insetos para alimento podem ser soltos nas caixas e à medida que vão circulando por ela os dragões irão come-las, este tipo de alimentação deve de ser dada dia sim, dia não caso alimente os repteis com insetos 4 dias numa semana, deve de passa-los pelo menos em dois dos dias por cálcio em pó.
O número de dragões a ter numa caixa ou terrário com estas dimensões deve de ser até 6 exemplares, já que em jovens quanto mais viverem juntos mais hipóteses existem de que eles mordisquem as caudas uns dos outros, isto não compromete a saúde do animal apenas em efeitos estéticos mas muitas vezes com o crescimento isso torna-se impercetível.
Sempre que possível, quando o tempo o permitir deve de colocar os dragões no exterior para que apanhem banhos de Sol, a partir dos 26 graus já é suficiente para que estes animais venham a tirar vantagens com a luz solar, esta luz além de melhorar as suas cores estimula o crescimento, apetite e imunidade, nenhuma lâmpada se assemelha a eficácia da luz Solar, além poupar na conta de eletricidade.
Quando coloca os dragões no exterior é essencial que a caixa onde os coloca tenha ventilação para que não se acumule calor no seu interior fazendo efeito estufa, isso pode mata-los em poucos minutos, para isso a caixa deve de estar ter sempre sem tampa ou com uma rede de malha grossa e uma parte da caixa à sombra permanente por forma a que o animal se refugie quando se quiser refrescar, quando colocar o animal no exterior pela primeira vez observe o seu comportamento e permaneça por perto para ver a sua reação, pode e deve de o borrifar com água, bastam 15 minutos por dia mas quanto mais horas mais efeitos benéficos notará, esteja atento a sinais como correr de um lado para o outro e estar com a boca aberta é um alerta para o sobreaquecimento pelo que deve de verificar o que tem de errado, a partir dos 32 graus não aconselhável colocar os pequenos dragões no exterior ao Sol, em baixo à direita uma foto dos meus pequenos a tomar banho de sol, quando eles estão bem ao Sol permanecem parados e dilatam as suas costelas a fim de reter a luz e o calor, durante o banho de Sol pode colocar alimento vivo e vegetais para que comam.
A partir dos dois anos de idade os jovens dragões já estão muito mais resistentes e já podem passar a viver no exterior o ano inteiro como já referi no capitulo "A minha experiência" sendo adoráveis animais de jardim, fáceis de manter e bastante compensadores, em baixo à esquerda crias com dois meses e à direita duas delas 4 meses depois.
Boa sorte!
Cláudio Godinho